CLÁSSICA








INSTRUMENTOS   MUSICAIS

V I O L I N O

Tem idade superior a 300 anos. Esse instrumento de música, que é considerado como " o Rei da Orquestra", teria aparecido por volta do ano de 1600. Nele se veem quatro cordas de tripa de carneiro, afinadas de quinta em quinta. Os mais notáveis violinos que se conhecem são os famosos Stadivarius, hoje verdadeiras relíquias.


O violino é chamado "Rei dos Instrumentos". Segundo a maioria dos autores, ele é originário da Itália. Outros veem a sua origem na India. O antecessor do violino seria a viola em sua forma mais antiga. Tem-se noticia do Ravastron, que é o tipo mais remoto d instrumento de arco.A história do violino que chegou aos nossos tempos remonta ao século XII. Na Itália, a essa época, alguém o aperfeiçou. A industria desse instrumento nasceu praticamente com Antonio Stradivarius( 1643-1737), que passou à Historia como o mais notável fabricante de instrumentos de cordas. Em Cremona (Itália\), sua terra natal, ele instalou  maior centro de fabricação de violinos de sua época.

No início do século XIX, os famosos "Stradivarius" ganharam campo no mundo da musica. Sabe-se que após a morte do celebre violeiro, Omobono e Francisco, seus filhos, continuaram a fabricar os notáveis violinos. Com o desaparecimento destes, as oficinas foram adquiridas por Carlo Bergoni, que expirou em 1840. Veem-se hoje alguns "Stradivarius" legítimos como relíquias.Tem sido vendidos a preços que valem uma fortuna. O mais famoso de todos é o "Stradivarius Hércules", fabrivado no ano de 1722. Roubaram-no em 1907 das mãos de Eugene Ysake, num teatro de Bruxelas. No Museu Municipal de Gênova(Itália), encontra-se o histórico violino de Niccolo Paganini, célebre violonista italiano, morto em 1840.
 Uma organização publicitária norte-americana ofereceu uma fortuna pelo aluguel dessa preciosidade durante determinado periodo de tempo. Esse objeto de valor inestimável teria sido fabricado por Joseph Guarnierius, em 1742, na cidade de Cremona. No famoso instrumento, veem-se, bem visíveis, os sinais deixados pelo ombro, pela mão e pelo queixo de Paganini.


                                                         UM GÊNIO CHAMADO
                        B E E T H O V E N

Ludwig van Beethoven , nascido, provavelmente, a 16 de dezembro e batizado - no dia seguinte - a 17 de dezembro de 17701 — Viena, 26 de março de 1827) foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos. "O resumo de sua obra é a liberdade", observou o crítico alemão Paul Bekker (1882-1937), "a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida".
Segundo alguns autores foi um dos maires gênios da Música. Morreu com a idade de 57 anos.
Era mestre na arte de combinar sons.Sua vocação para a música revelou-a desde criança.Em 1783, com apenas 13 anos de idade, foi nomeado clavecinista da capela do principe. Mozart, seu mestre, em Viena, admirava-o. Ao morrer, em 1791, beijou-lhe a fronte, dizendo:
-És o maior dos homens!
Haydn, de quem foi discípulo, não se cansava de ouvi-lo ao piano.
A historia das composições de Beethoven se divide  em três fases mais ou menos distintas. Durante a primeira, o compositor sofreu influência de Hydn e Mozart. A segunda fase, começou com a libertação dessa influência e o surgimento dum estilo individualista ( entre 1800-1815).A terceira está marcada pelas obras mais profundas da última européia do clacissismo ao romantismo, assumindo por isso a obra desse gênio a máxima importância histórica.

Beethoven tinha um temperamento profundamente sensível Suas composições bem revelam as tristezas e as alegrias de seu espírito resistente aos contrastes da vida. No amor, foi infeliz. A inveja de alguns levou-o a grandes decepções. A doença do ouvido matou-o de desgosto. Teve uma existência solitária, em harmonia com a natureza.
A sua infelicidade começou em 1798, quando se manifestaram os primeiros sintomas de surdez parcial. Daí Beethoven perdeu o gosto pela vida. Em 1822, para maior desgraça, faltou-lhe o sentido auditivo, e o artista, atribulado, sem controle de espírito, caminhou para a morte, exilando-se na casa de uma cunhada. Veio-lhe a ideia de suicídio, mas os seus amigos Schindler e Breuning lhe tiraram da cabeça essa trágica ideia.
Beethoven deixou numerosas composições imortais. Escreveu concertos belíssimos, duas missas, uma ópera chamada Fidélio, um oratório, overtures, cantatas e minuetos e, mais ainda, as notáveis Nove Sinfonias.

Foi mestre incomparável da Música. Os condes Waldestein, seus protetores, ergueram-lhe um busto de ouro. As suas obras de profundo sentimento são admiradas por todo o mundo. Passou à posteridade como o maior gênio da Música sinfônica.


                                                      INSTRUMENTOS MUSICAIS

                                                                   FLAUTIM


É instrumento de idade muito avançada.

O pai da histórica Cleópatra, em época anterior à de Cristo, já tocava flautim, como o seu próprio cognome indica: Ptolomeu- Auleutes, que quer dizer Ptolomeu flautista. 
Platão ( 429 -347 a.C) chegou  a conhecer o flautim, flauta de Pan ou Syrinx, " espécie de órgãos de tubos encontrados na mais remora Antiguidade". Em seu dialogo A República, o mestre Aristóteles coloca Sócrates, de quem foi discípulo, discutindo com Glauco sobre flautas antiquissimas.

                                          FLAUTA

Tem uma idade avançadíssima. Sabe-se que a chamada flauta de bisel é o mais antigo de todos os instrumentos musicais. " Pinturas e esculturas do antigo Egito e da velha Grécia ,mostram que o instrumento era usado por aqueles povos.

 A flauta de Pan é a sua origem. Quanto à flauta transversal ou oblíqua apareceu nos monumentos egípcios que vão além de seis mil anos. De Alexandria, passou ao Ocidente, nos tempos do Império Romano. Nero e Frederico da Prússia forem hábeis flautistas".
A flauta é um tubo oco com vários orifícios e chaves, para variar o som.


                                          B A N J O


De origem norte-americana, é um instrumento de idade jovem. Teria aparecido no começo do século XX, em orquestras de negros da América do Norte.
Essa espécie de guitarra, para alguns autores, é originária da África.

                                          V I O L Ã O




É um instrumento ainda jovem, que teria sua origem na Espanha, provavelmente durante a Idade Moderna. Há quem diga que ele é antiquíssimo, da época dos Faraós. Inscrições egípcias parecem fazer alusão à existência desse instrumento entre gregos e egípcios.


Na Itália, no principio do século XIX, ao tempo do romantismo, teria o violão aparecido para inspirar as lendas e tradições medievais.
Segundo alguns autores,  no tempo de Publius Lentulus, em Roma, eram comuns as serenatas ao som de violas.
Mais tarde, o violão foi introduzido na Espanha e lá teria recebido a sexta corda( lá). Da Península Ibérica, o instrumento emigrou para Lisboa( Portugal) e muitos anos mais tarde, para o Brasil.
Sabe-se que a palavra violão formou-se de viola e do sufixo ão. No espanhol, temos guitarra e no italiano, chitarra.


                                          CAVAQUINHO


Também é instrumento novo, originário talvez de Portugal. Seu nome provém de cavaco, pequena lasca de madeira.


Na corte de D.Manuel I, o Venturoso, décimo quarto rei português, já se viam instrumentos parecidos com o cavaquinho. O reinado desse monarca situa-se de 1495 a 1521.

                                            H A R P A


Esse instrumento é super antigo. Gregos e egípcios já a usavam na Antiguidade. A lendária e formosa Helena de Tróia manejou-a para inspirar a Paris. Cleópatra, muito antes de Cristo, teria dedilhado o harmonioso instrumento no seu palácio de Alexandria, por ocasião de seus festins a Julio César e a Marco Antonio. 

Harpa é termo germânico; na Alemanha, ela foi aperfeiçoada, segundo alguns autores, daí o nome. Sabe-se que a " caixa de ressonância deve-se aos irlandeses e saxões no século IX".



O modelo de harpa que chegou aos nossos dias foi construido em 1810 ou 1811 pelo francês Erard.




                                          B A N D O L I M

Teria  aparecido na Idade Média.
Deriva da antiga Mandola. Foi na Itália que o instrumento se firmou, vindo do italiano mandolino, passando depois para a  Espanha e à América!




                                 C I T A R A
A citara é um antigo instrumento de cordas metálicas bem diferente da viola ou do violão. Assemelha-se à lira. Teria sido inventada por  Terpandro.
Parece provável que a citara, tal como é representada nos monumentos dos caldeus, assírios e egípcios, tenha tido origem na Mesopotâmia.

Tudo indica que o instrumento não teve grande difusão na Antiguidade. Para a Peninsula Ibérica foi trazida pelos árabes. Na França, era conhecida como guitherme e moracha. Na segunda metade do século XVIII esteve em voga uma cítara  em forma de lira.
Das citaras antigas poucas são os exemplares que chegaram aos nossos dias.





                            B A L A L A I K A




A balalaika é um instrumento musical típico de origem russa,  formado por  três cordas dedilhadas, de sessenta centímetros (balalaica prima) a um metro e setenta (balalaica baixo) de comprimento, com um corpo triangular, e igualmente oval, surgido  nos séculos XVIII e XIX , levemente curvado e todo  feito de madeira.




Tornou-se um dos instrumentos ,ao lado do garmon, e, em menor extensão, a jaleica, que  simbolizam a música oriunda da Rússia.
 A família da balalaika inclui cinco instrumentos, do mais agudo ao mais grave:
- a balalaika piccolo (muito rara), a prima balalaika, segunda balalaika, balalaika alto, balalaika baixo e balalaika contrabaixo. A balalaika prima é tocada com os dedos, a segunda e a alto com o dedo ou palheta, dependendo da música a ser tocada, enquanto as balalaikas baixo e contrabaixo (que possuem uma extensão que serve de apoio no chão) são sempre tocadas com uma palheta de couro.

 A raiz da palavra “balalaika”, ou como também é chamada ainda hoje, “balabaica”, também tem relação com verbos antigos do russo que significam “conversar sobre algo sem valor”, “balançar”, o que ressalta o caráter não sério do instrumento.
 Balalaika foi citada, pela primeira vez, através de  um documento russo datada do  ano de 1688. A palavra entrou para a alta literatura por volta de 1771  através de um belo  um poema. No mesmo século ela passou a ser largamente usada no idioma ucraniano.  A forma “balabaica” é encontrada em vários dialetos e também no bielorrusso.
O corpo desse instrumento  é composto de segmentos separados, ponta de um braço longo levemente inclinado para trás. As cordas são de metal (no século XVIII, duas delas eram de tripa; nas balalaikas no século XIX eram 5-7 trastes amarrados).
O som é forte, mas suave. Os mais frequentes toques para a produção de som são: dedilhado, pizzicato, pizzicato duplo, pizzicato único, vibrato, tremolo, fração, toques de guitarra.

A  balalaika foi aceita como um instrumento a ser utilizado em concertos bem no  fim do século XIX por Vassili Andreev, apesar das dificuldades existentes em seu manuseio.. Cada músico afinava o instrumento de acordo com sua maneira própria de executar ou seguindo a tradição local.
A forma introduzida por Andreev (duas cordas uníssonas em “mi” e a outra uma quarta acima em “lá”, esquema de afinação similar ao dobandolim e a do cavaquinho) foi preferida para as balalaikas de concerto, e foi chamada de acadêmica. Há também a afinação dita “popular”, com a primeira corda em sol, a segunda em mi e a terceira em dó.
Nas orquestras russas de instrumentos populares atuais geralmente se usam os cinco tipos: a prima, a segunda, a alto, a baixo e a contrabaixo. Apenas a prima é usada em solos, a segunda e a alto são usadas para acompanhamento, enquanto a baixo e a contrabaixo fazem, evidentemente, a função de baixo.
Antes de Andreev, as representações mais antigas da balalaica mostram o instrumento com de duas a seis cordas e lembrando instrumentos orientais. Os trastes eram feitos de tripa de animal e amarrados no braço do instrumento, e podiam ser movidos de acordo com o desejo do músico (similar ao saz turco). No século XIX, ela adquiriu a forma triangular e o braço mais curto do que os seus parentes asiáticos. A balalaika sempre foi um instrumento musical muito popular nas pequenas vilas da Rússia, principalmente entre músicos que faziam canções satíricas.
O motivo da forma triangular é controverso. Alguns dizem que a forma representa, junto com o número de cordas, a Santíssima Trindade, mas essa interpretação é complicado, visto que a Igreja Ortodoxa já havia banido o instrumento por causa das músicas que acompanhava, e também porque essa igreja não permite o uso de instrumentos em sua liturgia. Outra hipótese mais verossímil é dada pelo escritor ucraniano Gógol, que em seu romance Almas Mortas diz que a balalaika era feita pelos camponeses com abóboras - ao cortar a abóbora em quatro pedaços, a forma natural que obtinham é a da balalaika. Um fato também muito curioso sobre esse instrumento musical é que  antes do Czar Pedro I, os instrumentos eram proibidos na Rússia. Quando o governante os autorizou, os únicos que sabiam trabalhar a madeira eram construtores de barco, e a forma da balalaika lembra a parte frontal de uma embarcação.



Devemos a forma e afinação atual das balalaikas usadas em orquestras de música folclórica a Andreev, que junto com o luthier Ivanov, desenvolveu a forma padrão. Mais tarde, o artesão Paserbsky fez a balalaika com os trastes cromáticos e desenvolveu a família com os tamanhos e afinações análogas às dos instrumentos clássicos da orquestra erudita. Andreev também fez arranjos de várias músicas populares russas e também compôs músicas próprias para as orquestras de balalaicas, formadas com outros instrumentos populares também. Essas orquestras se tornaram muito populares durante a revolução socialista, que as disseminou muito devido ao seu caráter progressista e sua ligação à cultura popular do camponês.


O interesse para a balalaika fora da Rússia só começou muito depois da época de Andreev, no século XX. Orquestras de balalaika foram montadas nos EUA e no resto da Europa, em especial na Finlândia e outros países escandinavos.




 Uma banda de rock muito popular, Jethro Tull , usou o instrumento em duas de suas músicas do álbum Stand Up.

Alguns virtuosi desse  instrumento

  • Vassili Vassilievitch Andreev – nascido em 15 de janeiro de 1861, morto em 26 de dezembro de 1918, russo;
  • Alexey Vitalevitch Arkhpovsky – nascido em 15 de maio de 1969, russo;
  • Dmitri Gennadevitch Belinsky – nascido em 31 de maio de 1963, russo;
  • Valery Anatolevitch Eltchik – nascido em 19 de setembro de 1959, russo.

Fonte: Wikipedia
Folclore Russo


O piano ,uma derivação do  italiano pianoforte, é um instrumento musical de cordas, pelo sistema de classificação universal  de Hornbostel-Sachs. 

O som é produzido por peças feitas em madeira e cobertas por um material (geralmente feltro) macio e designados  como martelos, e sendo ativados através de um teclado, tocam nas cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som. Como instrumento de cordas percutidas por mecanismo ativado por um teclado, o piano é semelhante ao clavicórdio e ao cravo. Os três instrumentos diferem no entanto no mecanismo de produção de som. Num cravo as cordas são beliscadas. Num clavicórdio as cordas são batidas por martelos que permanecem em contacto com a corda. No piano o martelo afasta-se da corda imediatamente após tocá-la deixando-a vibrar livremente.



Teve a sua primeira referência publicada em 1711, no "Giornale dei Litterati d'Italia" por motivo da sua apresentação em Florença   por Bartolomeu  Cristofori, no início do século XVIII. Cristofori era um conceituado fabricante de cravos que quis criar um instrumento de cordas com uma dinâmica variável de acordo com a pressão que se lhe imprime.

Tendo sido uma invenção italiana, este maravilhoso instrumento musical estava largamente difundido na Europa passadas apenas algumas décadas, especialmente na Alemanha e na Grã-Bretanha.





Nos séculos XVIII e XIX, a época de ouro, o piano sofreu diversos melhoramentos, nomeadamente o aumento do número de teclas. 

A partir desse momento sucede-se uma série de aperfeiçoamentos até chegar ao piano atual.



Os pianos modernos, embora não se diferenciem dos mais antigos no que se refere aos tons, trazem novos formatos estéticos e de materiais que compõem o instrumento.

O piano é amplamente utilizado na música ocidental, no jazz, para a performance solo e para acompanhamento. É também muito popular como um auxílio para compor. Embora não seja portátil e tenha um alto preço, o piano é um instrumento versátil, uma das características que o tornou um dos instrumentos musicais mais conhecidos pelo mundo.
Existem duas versões do piano moderno: o piano de cauda e o piano vertical (piano de armário).



O piano de cauda tem a armação e as cordas colocadas horizontalmente. Necessita por isso de um grande espaço pois é bastante volumoso. É adequado para salas de concerto com tetos altos e boa acústica. Existem diversos modelos e tamanhos, entre 1,8 e 3 m de comprimento e 620 kg.
O piano de armário tem a armação e as cordas colocadas verticalmente. A armação pode ser feita em metal ou madeira. Os martelos não beneficiam da força da gravidade.




Praticamente todos os pianos modernos têm 88 teclas (sete oitavas mais uma terça menor, desde o lá0 (27,5 Hz) ao dó8 (4.186 Hz)). Muitos pianos mais antigos têm 85 teclas (exatamente sete oitavas, desde o lá0 (27,5 Hz) ao lá7 (3.520 Hz)). Também existem pianos com oito oitavas, da marca austríaca Bösendorfer. As teclas das notas naturais (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si) são brancas, e as teclas dos acidentes (dó ♯, ré ♯, fá ♯, sol ♯ e lá ♯ na ordem dos sustenidos e as correspondentes ré ♭, mi ♭, sol ♭, lá ♭ e si ♭ na ordem dos bemóis) são da cor preta. Todas são feitas em madeira, sendo as pretas revestidas geralmente por ébano e as brancas de marfim, já não mais utilizadas  e proibido no mundo, ou de material plástico.




Os pianos têm geralmente dois ou três pedais, sendo sempre o da direita o que permite que as cordas vibrem livremente, dando uma sensação de prolongamento do som. Permite executar uma técnica designada legato, como se o som das notas sucessivas fosse um contínuo.
O pedal esquerdo é o chamado una corda. Despoleta nos pianos de cauda um mecanismo que desvia muito ligeiramente a posição dos martelos. Isto faz com que uma nota que habitualmente é executada quando o martelo atinge em simultâneo três cordas soe mais suavemente pois o martelo atinge somente duas. 




O pedal central, chamado de sostenuto possibilita fazer vibrar livremente apenas as notas cujas teclas estão acionadas no momento do acionamento dos pedais. As notas atacadas posteriormente não soarão livremente, interrompendo-se assim que o pianista soltar as teclas. Isso possibilita sustentar algumas notas enquanto as mãos do pianista se encontram livres para tocar outras notas, o que é muito útil ao realizar, por exemplo, passagens em baixo contínuo. O pedal sostenuto foi o último a ser incrementado ao piano. Atualmente, quase todos os pianos de cauda possuem esse tipo de pedal, enquanto entre pianos verticais ainda há muitos que não o apresentam. 
Em muitos pianos verticais, nos quais o pedal central de sostenuto foi abolido, há no lugar do pedal central um mecanismo de surdina, que serve apenas para abafar o som do instrumento.
Fonte: http://portalinstrumental.blogspot.com.br/2012_09_01_archive.html




O   FANTÁSTICO    ARTHUR   RUBINSTEIN








Arthur Rubinstein (Łódź28 de janeiro de 1887 — Genebra20 de dezembro de 1982) foi um pianista  nascido na Polônia, de descendência judia  e que se naturalizou nos Estados Unidos, conhecido  internacionalmente como um dos melhores pianistas virtuosos do século XX . Foi aclamado, em todo o mundo por suas notáveis  performances de Chopin e Brahms. 
 Arthur Rubinstein  iniciou a sua carreira, por assim dizer,  muito cedo, com apenas três anos. Aos 6 anos, tocou em público pela primeira vez. Entrou para o Conservatório de Varsóvia aos oito anos, onde foi aluno de Paderewski i e Ludomir Różycki. Prosseguiu seus estudos em Berlim com Heinrich Barth, apresentando um recital em 1900. No ano de  1906 apresentou-se  na cidade de Nova York como solista da Orquestra da Filadélfia.




Regressando à Europa, onde fixou residência, se apresenta em Paris como professor de piano. Durante a Primeira Guerra Mundial, participou como   intérprete militar em Londres.
 Apresenta-se em duo com o violinista Eugéne Ysaye .
No ano de   1916  faz um tour pela   Espanha, onde interpreta composições de  Granados e Manuel de Falla.
 A Fantasia Bética, deste último, é dedicada à Rubinstein. 
No ano de1919 vem ao Brasil, e conhece  Villa-Lobos, Interessando-se  pelas modernas composições deste, e torna-se responsável pela divulgação de suas mais famosas composições. Em sua homenagem, Villa-Lobos escreveu seu Rudepoema (1926). Rubinstein também interpretava composições de seu compatriota e amigo  Karol Szymanowski.
O grande Stravinsky  dedicou-lhe os 3 Movimentos de Petruschka (1921) - considerada sua mais difícil obra para piano. Em 1928,conhece Aniela Mlynarski, com quem viria a casar-se em 1932. A partir de então, renova sua técnica, e depois de algum tempo dedicado a intensivos estudos apresenta-se nos EUA em 1937.



 Desde então, tem sua reputação de grande intérprete assegurada. Nos anos da Segunda Guerra Mundial, muda-se para os Estados Unidos, e em 1946 obtém cidadania americana. Rubinstein apresentou-se em muitos países - As Américas, Europa, África, Ásia e Oceania - e tornou-se uma celebridade. Suas gravações, sempre muito bem recebidas, revelam um extenso repertório:  Chopin (integral das obras para piano), Schumann, Granados, Falla, Prokofiev, Villa-Lobos, Stravinsky, além de música de câmara e concertos de  Chopin, Brahms, Beethoven.Mozart, Schumann, Grieg, Tchaikovsky, Rachmaninoff, Saint-Saens.




Arthur Rubinstein revelava extrema modéstia quando falava de si próprio. Sua personalidade mostrava interesse não apenas em música, mas nos pequenos e refinados momentos de prazer que a vida oferece. Sua última atuação pública deu-se em 1976, quando já estava com 89 anos, na sala de espetáculos  Wigmore Hall, em Londres, onde tocara pela primeira vez quase 70 anos antes.



No final de sua vida, escreveu uma auto-biografia em dois volumes: My Young Years(1973) e My Many Years(1980).

PRÊMIOS CONQUISTADOS PELO GRANDE ARTHUR RUBINSTEIN:
FONTE: wikipédia
A vida e obra de Arthur Rubinstein

O GRANDE ALBERTO ANDRÉS HELLER


Radicado desde 2000 em Florianópolis, o pianista Alberto Andrés Heller vem exercendo intensa atividade como concertista (apresentando-se regularmente em vários países da Europa e da América do Sul), compositor (com obras para piano, orquestra e música de câmara) e pesquisador (é autor dos livros Fenomenologia da Expressão Musical e John Cage e a poética do silêncio).
 Tem oito CD's gravados, dos quais o mais recente é Piano Landscapes (com obras de Chopin, Liszt, Debussy, Villa-Lobos, Ginastera e Piazzolla). Realizou seus estudos musicais na Escola Superior de Música ‘Franz Liszt' em Weimar, na Alemanha. É mestre em Educação, doutor em Literatura (ambos pela Universidade do Estado de Santa Catarina) e membro da Academia Catarinense de Letras e Artes (tendo recebido dessa instituição em 2007 o prêmio Edino Krieger como personalidade musical do ano).
BIOGRAFIA...

O compositor, pianista e pesquisador Alberto Andrés Heller nasceu em 1971 em Buenos Aires, Argentina, mudando-se com sua família em 1973 para Curitiba e naturalizando-se brasileiro em 1989. Foi em Curitiba que iniciou seus estudos de música, estudos que prosseguiram na Alemanha em 1993. Heller é graduado e pós-graduado como pianista concertista pela renomada Escola Superior de Música 'Franz Liszt' em Weimar, Alemanha (1993-1998), é mestre em Educação (UFSC, 2001-2003) e doutor em Literatura (UFSC, 2004-2008).



Heller vem se destacando como compositor e pianista não apenas na Alemanha e no Brasil como também em países como Argentina, Uruguai, Itália, Suíça, Áustria, Holanda, China e Japão, em apresentações solo, música de câmara e junto a diversas orquestras. Em seu repertório destacam-se obras dos períodos Clássico (Mozart, Beethoven e Schubert), Romântico (especialmente Liszt e Chopin) e Moderno (Debussy - integral dos Prelúdios -, Skriabin, Ginastera - obra integral para piano - e Villa-Lobos), bem como a interpretação de suas próprias composições e improvisações. Tem nove CDs gravados, sendo o mais recente Piano Landscapes, de 2008, com obras próprias, de Chopin, Liszt, Debussy, Villa-Lobos, Piazzolla e Ginastera. Em 2012 estará gravando a integral das Sonatas para piano de Mozart (5 CDs).

Entre suas composições, destacam-se a Sinfonia Terra (para orquestra sinfônica, soprano, barítono e coro), Aurora consurgens (Concerto para piano, violino, viola e orquestra sinfônica), Oratório de Natal, Concerto para piano e orquestra, 11 Momentos para violoncelo e piano.Em 2005 a Camerata Florianópolis gravou em CD, sob regência do maestro Jeferson Della Rocca, várias de suas obras para orquestra: Suíte sobre Temas Infantis Brasileiros, Campeche, Tema com Variações, Tango-Tocata para piano e orquestra, Adagio para cordas e 14 Bis. Em 2007 foi gravado o álbum duplo As vozes da Poesia – vinte poemas de autores catarinenses musicados para coro e piano por Alberto Heller, com o Polyphonia Khoros sob regência da maestrina Mércia Mafra Ferreira. Em 2009 escreveu trilha sinfônica para a Petrobrás; em 2010 compôs a trilha sonora original para o filme Ensaio da cineasta Tânia Lamarca.
É integrante do ARTE Piano Trio; desenvolve trabalhos pedagógicos e de pesquisa na Escola de Música Camerata Florianópolis, no Instituto Müller-Granzotto e no Baobah (Estúdios de Autocriação).
Paralelamente à prática musical, seu interesse vem se voltando já há muitos anos para os estudos interdisciplinares, especialmente nas áreas de arte, filosofia e psicoterapia (possui formação como Gestalt-terapeuta no Instituto Müler-Granzotto em Florianópolis). É autor dos livros Fenomenologia da Expressão Musical (2007) e John Cage e a Poética do Silêncio (2011), ambos publicados pela Editora Letras Contemporâneas. É membro da Academia Catarinense de Letras e Artes, entidade da qual recebeu em 2007 o Prêmio Edino Krieger como personalidade musical do ano.


Lecionou de 1994 a 1998 na Escola de Música e Belas Artes de Jena, Alemanha, e de 2001 a 2004 na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em Florianópolis no curso de Bacharelado em Música. Há vários anos Heller vem ministrando cursos, palestras e seminários em diversas cidades do Brasil e da Alemanha, atuando também em festivais, oficinas e concursos (atuou como jurado em mais de cinqüenta concursos nacionais e internacionais de piano, coros e orquestras). Apresentou-se também diversas vezes como maestro (regendo obras como a Missa da Coroação de Mozart, o Réquiem de Fauré, a Sinfonia Terra e o Oratório de Natal, ambos de sua autoria).
A ARTE DO JAZZ COM 



Oscar Emmanuel Peterson (Montreal15 de agosto de 1925 -- 23 de dezembro de 2007), foi um pianista de jazz canadense. Oscar Peterson é considerado por muitos críticos como um dos maiores pianistas de jazz de todos os tempos .



Seus parceiros musicais mais constantes são os contrabaixistas  Ray Brown e Niels- Henning Orsted Pedersen e os guitarristas Herb Ellis e Joe Pass. 
Começou muito cedo  a estudar trompete e piano com seu pai com a idade apenas de cinco anos  Após ter sobrevivido a uma tuberculose dedicou-se  totalmente ao piano.



Em 1944 participou da Johnny Holmes  Orchestra, onde ele aprendeu composição e arranjo. Três anos mais tarde montou seu primeiro trio com  Bert Brown e Frank Gariepy com o qual se apresentava em concertos semanais na Alberta Lounge,. Foi descoberto por Norman Granz e o levou a tocar no Carnegie Hall. .
Em 1952 fundou um novo trio com o baixista Ray Brown  e o guitarrista  Barney Kessel que foi substituido por Herb Ellis um ano mais tarde.



A partir da metade dos anos 50 fez inúmeras apresentações e concertos com grandes nomes do jazz tais como Ella FitzgeraldBillie Holiday,Carmen McRaeLouis ArmstrongLester YoungCount BasieCharlie ParkerQuincy JonesStan GetzColeman HawkinsDizzy Gillespie,Roy EldridgeClark TerryFreddie Hubbard e com o Modern Jazz Quartet.
Na metade dos anos 70 Ray Brown deixou o trio e foi  substituido pelo baixista dinamarquês Niels-Henning Ørsted  Pedersen.



Em 1993 Peterson sofreu um derrame que deixou paralisado seu lado esquerdo por dois anos. Se recuperou e continuou tocando de modo limitado. Em 1997 ganhou um Grammy pela sua obra e foi premiado pela International Jazz Hall of Fame.
Em 2003 Peterson gravou o DVD A Night in Vienna pelo selo Verve, onde vemos que a idade avançada já o limita. Apesar de ter perdido um pouco seu charme, Oscar Peterson continuou fazendo apresentações nos Estados Unidos e Europa poucos meses antes de sua morte. No entanto, devido à saúde debilitada, teve que cancelar sua apresentação no Toronto Jazz Festival 2007 e não pôde comparecer no dia 8 de junho a um espetáculo em sua homenagem no Carnegie Hall . Sua última formação o trazia acompanhado de Ulf Wakenius (guitarra), David Young (contrabaixo) e Alvin Queens (percussão).



O pianista canadense, uma das grandes lendas do instrumento no jazz, morreu em 23 de dezembro de 2007, de insuficiência renal. Ele tinha 82 anos. Encontra-se sepultado em Saint Peter's Anglican Church CemeteryMississaugaOntário no Canadá.







Richard Clayderman, nome artístico de Philippe Pagès, (Paris28 de Dezembro de 1953) é um PIANISTA FRANCÊS.



O pianista é dono de um cartel de 65 milhões de discos vendidos, realizando entre 150 e 200 concertos por ano, tocando piano em todas as partes do planeta, inclusive no Brasil. Tocou até no Kremlin,  em  Moscou., em plena Guerra Fria.. Em  1987,, durante um concerto no Waldorf Astoria, na cidade de Nova York ,  a então primeira-dama americana  Nancy Reagan o anunciou como "O Príncipe do Romance".


"Eu me alegro de ter um público e poder fazer concertos pelo mundo todo, é o que realmente me importa." disse Clayderman.

Fã da fusão de  Pat Metheny, Herbie Hancock, Chick Corea, , pai do esportista Peter, de 27 anos, e da cantora Maude, de 17.


Filho de um professor de piano, Clayderman foi iniciado muito cedo nas artes do piano, e com a idade de seis anos podia ler as músicas com muita facilidade e precisão.Aos doze anos entrou para um Conservatório de música, e aos dezesseis ganhou seu primeiro prêmio.Após deixar o conservatório, Richard Clayderman juntamente com alguns amigos formou um grupo de rock, mas sua vida mudou drasticamente em 1976, quando o produtor francês Olivier Toussaint compôs uma balada em homenagem à sua filha recém nascida, Adeline, e então ele contratou Richard para executar sua obra e gravá-la em LP.



Richard se apresentou no Brasil em 1999 e novamente em 2008. Em seus concertos estão presentes canções como "For Love", "Letter to my Mother", "Dolannes Melody" e "Ballade pour Adeline". Em 2002, acompanhado por um conjunto de nove músicos, o pianista tocou alguns números de música brasileira, como "Samba de uma Nota Só".







Maria João Alexandre Barbosa Pires- (LisboaPena23 de Julho de 1944) é uma pianista portuguesa, naturalizada brasileira em 2010 e residente no Brasil desde 2006.



Filha póstuma de João Baptista Pires (MogadouroMogadouro, Carviçais, 1898 - 1 de Julho de 1944) e de sua mulher Alzira dos Santos Alexandre Barbosa (Porto, 20 de Fevereiro de 1910 - 1 de Julho de 1994) e irmã de Hugo Alexandre Barbosa Pires, Maria Regina Alexandre Barbosa Pires e Maria Helena Alexandre Barbosa Pires.



Muito cedo aprendeu a tocar piano: aos cinco anos deu o seu primeiro recital e aos sete tocou publicamente concertos de Mozart. Com nove anos recebeu o premio da Juventude Musical Portuguesa. Entre os anos  1953 e 1960 estudou com o Professor Campos Coelho no Conservatório de Lisboa. Prossegue os estudos musicais na Alemanha, primeiro na Musikakademie em Munique com Rosl Schmid e depois em Hanôver com Karl Engel.




Maria João Pires torna-se reconhecida internacionalmente ao vencer o concurso internacional do bicentenário de Beethoven em 1970, que se realizou em Bruxelas.
Fez na sua carreira numerosas digressões onde interpretou obras de BachBeethovenSchumannSchubertMozartBrahmsChopin e muitos outros compositores dos períodos clássico e romântico. Maria João Pires é convidada com regularidade pelas grandes orquestras mundiais para tocar nas melhores salas de concerto, apresentando-se regularmente na Europa, Canadá, Japão, Israel e nos Estados Unidos.


Tem desenvolvido atividade tanto a nível individual (recitais, concertos, gravações) como em música de câmara: dos numerosos êxitos discográficos, destacam-se as gravações Moonlight, com sonatas de BeethovenLe Voyage Magnifique, integral dos Impromptus de Schubertnoturnos e outras obras de Chopin; sonatas de Grieg e os trios de Mozart, com Augustin Dumay (violino) e Jiang Wang (violoncelo).
Foi a fundadora e dirigente do Centro de Belgais para o Estudo das Artes, no concelho de Castelo Branco, de cariz pedagógico, cultural e social. A pianista deixou o Centro em 2006, quando se transferiu para o Brasil. Na ocasião, ela declarou à Antena 2 e ao Aguarrás, ter sofrido muito ao tentar implementar o seu projeto em Portugal. 
As atividades do Centro de Belgais foram encerradas em 2009.
No Brasil, adquiriu uma casa em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvadorestado da Bahia, onde passou a residir desde 2008.
"A pianista Maria João Pires confirmou que está a pensar em pedir nacionalidade brasileira e, desta forma ficar com dupla nacionalidade, e não recusar a cidadania portuguesa, como teria sido anteriormente noticiado. O advogado da pianista enviou uma nota à Lusa, onde desmentiu a «suposta vontade» de Maria João Pires «renunciar à nacionalidade portuguesa», devido a uma «suposta zanga» com o Governo."
A 9 de Agosto de 1983 foi feita Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 4 de Fevereiro de 1989 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique e a 9 de Junho de 1998 foi elevada a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
Foi casada com o fadista João Ferreira-Rosa, antes de casar com Ernst Ortwin Noth (Frankfurt, 4 de Dezembro de 1939), com quem teve duas filhas - Joana Benedita (n. 1967) e Maria Madalena (1968).




Jan Miłosz Lisiecki nasceu em Calgary , Alberta, Canadá para polonês pais. Ele vem estudando piano desde os cinco anos de idade. Janeiro teve sua estreia orquestral com a idade de 9, e desde então tem realizado com orquestras no Canadá e internacionalmente, incluindo o New York Philharmonic , Orchestre de Paris , Orquestra Sinfónica da BBC , Orquestra Filarmônica de Rotterdam , Orquestra Nacional do Centro de Artes ,Orquestra Sinfônica de Montreal , a nomear alguns. 


Já tocou com maestros como Claudio Abbado , David Zinman , Paavo Järvi , Antonio Pappano e Yannick Nézet-Seguin . Em 01 de janeiro de 2010 Jan abriu as comemorações de aniversário de Chopin 200 do local de nascimento dos compositores, Żelazowa Wola . No mesmo mês, ele executou Chopin Concerto No. 1 em Mi menor no MIDEM Classical Awards Gala em Cannes , na França. Janeiro já se apresentou por Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II , e cem mil pessoas no Parliament Hill em Ottawa, no Canadá, como parte do Dia do Canadá 2011 comemorações.



Jan jogou no The Royal Albert Hall , Avery Fisher Hall , Carnegie Hall , Salle Pleyel , Tonhalle Zürich , Konzerthaus de Viena e Suntory Hall . Ele tem substituído por Martha Argerich ,  e Nelson Freire , e já dividiu o palco com Yo-Yo Ma , Pinchas Zukerman , James Ehnes e Emanuel Ax . Ele já se apresentou nos EUA, Coreia do Sul, China, Japão, Polônia, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Grécia, Noruega, Suécia, Suíça, Inglaterra, Escócia, Guatemala, Brasil, e em todo o Canadá.Janeiro tem aparecido em festivais, incluindo o Festival de Verbier , Festival de la Roque d'Antheron, Merano Festival, Chopin e seu Festival Europa e muitos outros no Canadá e nos EUA.




Reconhecida por seu jogo poético e madura, Lisiecki foi premiado muitos prêmios. Janeiro já ganhou inúmeros títulos importantes da música canadense. Em 2009 ele foi premiado com Grande Prêmio do OSM Competição Standard Life (o mais jovem da história). 



 Em 2008, ele venceu o Grande Prêmio em ambos os canadenses Competições Música (junho de 2008) e do Festival de Música do Canadá (agosto de 2008, como o mais jovem da história). Janeiro foi um vencedor do prêmio em sete competições internacionais nos EUA, Itália, Inglaterra e Japão.
Em 2008, Jan realizado o menor Concerto Chopin F e foi nomeado a sensação do festival prestigioso "Chopin e sua Europa" na Polônia. Em 2009, ele retornou a Varsóvia realizar a Chopin Mi menor Concerto, recebendo críticas elogiosas e elogios dos críticos. Os concertos foram transmitidos pela Rádio polonês 2. CD de estréia Janeiro, com estas duas performances ao vivo, com Sinfonia Varsovia e Howard Shelley , foi lançado no início de 2010 pelo Instituto Fryderyk Chopin como catálogo No. 1 na nova "Série Branca". O CD recebeu o prestigioso Diapason d'Or Découverte prêmio em Maio de 2010. A revista Diapason descreve Lisiecki como "um virtuoso unmannered já com viril e, acima de tudo, jogar irresistivelmente natural." BBC Music Magazine julho 2010 revisão do elogiado "musicalidade madura de Lisiecki", e sua interpretação "sensibilidade destilada" da concertos contrastantes, jogou "com a técnica de espumante, bem como pathos idiomática", observando que "mesmo em um catálogo de CD lotado, esta versão CD refrescante unhyped é de um para celebrar".
Suas performances têm sido exibido internacionalmente em CBC Radio no Canadá, Rádio Polonesa , Radio France , Radio Luxembourg , Rádio austríaco, alemão e Rádio, bem como em francês Television 3 e a TV 1 e 2, na Polônia. Janeiro foi destaque no CBC Next! Série em 1 de março de 2009, no domingo à tarde no concerto como um dos jovens artistas mais promissores no Canadá. Em 7 de setembro de 2009, CBC National News transmitiu um Joe Schlesinger documentário sobre Jan, "A Prodigy relutante" . Em abril de 2013, Lisiecki foi nomeado um dos futuros líderes do Canadá por Maclean Magazine. Em maio de 2013, ele foi destaque pela televisão nacional alemã ZDF no Jornal Heute .

Em junho de 2008 Jan foi nomeado Representante Nacional da Juventude pelo UNICEF Canadá.

Por recomendação do conselho da escola Janeiro foi acelerada quatro graus. Em janeiro de 2011, graduou-se da High School oeste do Canadá , em Calgary, no Canadá. Desde setembro de 2011, ele foi estudar com Marc Durand para um Bacharel em Música na Escola Gould Glenn of Music em Toronto em uma bolsa de estudos integral.

Em outubro de 2010 Jan Lisiecki e Deutsche Grammophon assinou um acordo exclusivo de gravação-. Na  gravação de estreia de Lisiecki para Deutsche Grammophon apresenta concertos para piano de Mozart não. 20, 466 e K. n. 21, K. 467 e foi lançado internacionalmente em 16 de abril de 2012.  "Com a história da Deutsche Grammophon de mais de 100 anos, é incrível a olhar através do catálogo e ver os nomes de todos os grandes artistas que têm um pouco de sua almas artísticas com a gente ", disse Jan Lisiecki. "Para estar com DG me faz sentir feliz, animado, e privilegiado - que também reforça a idéia de que a música é maior do que qualquer único artista -. Como DG abrange todo o espectro da arte" Desde 2010 Janeiro é representado por IMG Artists .












Pedro Burmester (Porto1963) é um pianista português.

Pedro Burmester nasceu no Porto. Foi durante 10 anos aluno de Helena Sá e Costa, tendo terminado o Curso Superior de Piano do Conservatório do Porto com 20 valores em 1981. Posteriormente, deslocou-se aos Estados Unidos onde trabalhou entre 1983 e 1987 com Sequeira Costa, Leon Fleisher e Dmitry Paperno. Paralelamente, frequentou diversas masterclasses com pianistas como Karl Engel, Valdimir Ashkenazi, T. Nocolaieva e E. Leonskaja.










Ainda muito novo, foi premiado em diversos concursos, destacando-se o prémio Moreira de Sá, o 2º prémio Vianna da Motta e o premio especial do júri no Concurso Van Cliburn nos Estados Unidos.








Iniciou a sua atividade  artística aos 10 anos de idade e, desde então, já realizou mais de 1000 concertos a solo, com orquestra e em diversas formações de música de câmara, em Portugal e no estrangeiro. Participou em todos em todos os festivais de música portugueses. No estrangeiro são de realçar apresentações em La Roque d' Anthéron, na Salle Gaveau no festival de Flanders, na Frick Collection e 92nd Y em Nova Iorque, na Filarmonia de Colónia, na Gewandhaus de Leipzig, na casa Beethoven em Bona e no Concertgebouw em Amsterdão.











Lang Lang (chinês tradicional郎朗pinyin: Láng Lǎng;  nasceu em  14 de junho de 1982   e  está sendo  o primeiro  pianista chinês  mundialmente famoso.



Lang, foi o primeiro pianista chinês, a ser contratado pela Orquestra Filarmonica de Viena e igualmente, pela Orquestra Filarmonica de Berlim!.
Como Lang Lang, o pianista fã de hip-hop e videogame, tornou-se um ídolo pop visto como salvador pela indústria fonográfica,

Lang Lang não é apenas um pianista erudito. Trata-se da ponta de lança musical de um processo muito mais amplo de expansão da influência chinesa no mundo..
Só um país com 1,3 bilhão de habitantes poderia ter 100 milhões de estudantes de música – e de fãs potenciais do compatriota Lang Lang. O instrumentista, que chega a São Paulo para dois concertos neste mês, parece ser a figura mais propensa a conquistar novos consumidores: venerado pelos adolescentes chineses, é, aos 29 anos, um dos pianistas mais bem remunerados do mundo.




Aos olhos do Ocidente, Lang Lang estreou em 1997, ao gravar para o selo independente norte-americano Telarc. Logo foi contratado pela Deutsche Grammophon e, há pouco mais de um ano, transferiu-se para a Sony, o que lhe rendeu luvas de 3 milhões de dólares, uma fortuna improvável no mundo da música clássica. Meses atrás, o jornalista britânico Norman Lebrecht denunciou que as listas de maiores vendas de CDs clássicos da Billboard são uma farsa: para figurar em primeiro lugar, o álbum não precisa vender mais do que 100 cópias. Em um mercado anêmico, que sobrevive hoje basicamente de apresentações ao vivo, Lang Lang é uma espécie de bilhete premiado. Se 1% da população chinesa comprar um de seus CDs, o investimento estará pago pelas próximas décadas. Essa expectativa não é exagerada: ela se baseia no fato de que, na China, a música clássica tem uma imagem de juventude, parecida com a do pop no resto do mundo. 






Nasceu  em Shenyang, cidade no nordeste da China.
Começou a estudar piano aos 3 anos.
Ganhou o primeiro lugar na competição de piano de Shenyang aos 5 anos.
Qualificou-se ao Conservatório Central da China aos 9 anos.
Ganhou o primeiro lugar na 4ª Competição Internacional de Jovens Pianistas de Alemanha aos 11 anos.
Ganhou o primeiro lugar na 2ª Competição Internacional de Tchaikovsky de Músicos Adolescentes aos 13 anos.
Entrou no prestigioso Instituto Musical de Curtis de Philadelphia, EUA, aos 15 anos, sendo aluno do diretor Gary Graffman.
Em agosto de 1999, no festival musical de Ravinia, executou o Concerto de Piano nº 1 de Tchaikovsky, acompanhado da Orquestra Sinfônica de Chicago, conquistando grande fama no cenário musical internacional.



No mundo musical, nasce sempre um menino-prodígio. Lang Lang é um deles. Desde que apreendeu a tocar piano, Lang Lang se entregou de corpo e alma ao instrumento. Porque escolheu este caminho? "Gosto de me apresentar. Sob a iluminação, me sinto feliz. Desde pequeno, sonhei em ser um pianista de nível mundial", disse Lang Lang.
Aos 5 anos, Lang Lang começou a colecionar seus prêmios e agradecer aos seus pais pela boa influência musical e pelas condições de estudo oferecidas. O seu pai é um interprete de músicas tradicionais chinesas. Mesmo ao tratar rigorosamente de Lang Lang, seu pai sempre confiou em seu talento e o estimulou. Apoiado pelo pai, Lang Lang se apaixonou pela música e acredita na importância de se manter a paixão.
Quando Lang lang toca o seu piano, seus brilhantes olhos refletem a forte energia e o semblante cheio de expressão. Os dedos dançam nas teclas, expressando grande emoção. Ele mostra plena confiança em si mesmo. Lang Lang disse: "O terrivel não é enfrentar as dificuldades. O terrível é perdermos a direção de nossos esforços. Ou seja, quando as chances aparecem e não conseguimos apanhá-las".





Durante a trajetória que o levou ao palco mundial, ocorreu um fato inusitado. Em 1999, ainda estudante do Instituto Musical de Curtis, Lang Lang tocou no Festival Musical de Ravinia em substituição a outro pianista. Após 5 horas de concerto, o maestro Zubin Mehta pediu-lhe para tocar outras músicas. Por volta das 2 horas da madrugada, Lang Lang voltou ao salão musical e tocou novamente para o lendário maestro. No dia seguinte, a história se difundiu. Lang Lang falou: "Parece que peguei carona num foguete, pois minha carreira decolou rapidamente".
Recentemente, Lang Lang promoveu um concerto em Beijing. Ele executou o concerto para Piano nº 2 de Rachmaninoff, o Concerto de Piano nº 1 de Tchaikovsky, a Rapsódia Húngara de Liszt etc. Tocar essas músicas precisa alta técnica. Para Lang Lang, tocar piano exige uma grande habilidade, notáveis técnicas e especialmente, emoção e pensamento.
Lang Lang afirma: "Posso achar a vida e o futuro melhor no mundo musical". Por esta razão, o jovem músico está absorvendo incansavelmente todos os tipos de música, quer clássica ou moderna, quer ocidental ou tradicional chinesa. Lang Lang executa 140 concertos anualmente. Ele acompanha diferentes orquestras e grandes maestros. No entanto, não dá tréguas a si mesmo e continua a se aperfeiçoar.





Depois da morte de Mao, o piano paulatinamente deixou de ser um “corpo estranho”. Hoje, é responsável pelo “grande salto” do país na área musical. O maior boom do instrumento no mundo se deu justamente via Lang Lang. Quase tudo na China tem dimensões monumentais, e a música clássica não é mais exceção. O Conservatório de Sichuan, em Chengdu, que possui 800 salas para estudo de piano, está concluindo uma ambiciosa ampliação, que o deixará com 10 mil. É um dos nove megaconservatórios do país, para onde se encaminham os aspirantes a Lang Lang. Seu instrumento está em primeiro lugar na preferência dos estudantes chineses, seguido por violino e violoncelo – estima-se em 50 milhões o total de crianças e adolescentes martelando diariamente pianos de armário.



 Se isso garante um mercado gigante, representa também uma concorrência terrível. Desde muito cedo, Lang Lang mentalizou que precisaria ser “o número 1”. A família pobre investiu o que tinha e o que não tinha. O pai largou o emprego e a mãe sustentou marido e filho em Pequim com um salário de telefonista em Shenyang.
É não apenas curioso mas também sintomático que a educação musical chinesa seja famosa pelo método Suzuki, de treinamento mecânico baseado em repetição e memorização. Quando se fixou nos Estados Unidos, Lang Lang foi criticado por ter técnica demais e sentimento de menos – ouviu isso nas aulas do pianista e regente Daniel Barenboim. 





Resultado: o chinês logo se bandeou para os maneirismos exagerados. Tornou-se over. Em vez de uma lágrima, chora convulsivamente ao piano. Em vez de um meio sorriso, estoura em gargalhadas, como se o público precisasse de doses exageradas de emoção e virtuosismo para se interessar pelo que rola no palco. “Quero reproduzir a sensação do balanço de Tiger Woods e da enterrada de Michael Jordan”, explica. De que ele sabe tocar piano, ninguém duvida. 




Que tem uma técnica fenomenal, superlativa, também é óbvio. Falta controlar os excessos. Mas, se justamente os excessos – tanto ao piano quanto no modo de se vestir – constituem a razão de seu sucesso planetário, não seria o caso de nos perguntarmos, como sugere Kimmelman, “o que sua maneira de tocar diz sobre nós mesmos”?





Bernardo da Costa Sassetti Pais, conhecido apenas por Bernardo Sassetti, (Lisboa24 de Junho de 1970 - Praia do AbanoCascais10 de Maio de 2012), foi um notável compositor e pianista português,
Era o filho mais novo de Sidónio de Freitas Branco Pais (Lisboa, Mercês, 11 de Novembro de 1925 - Lisboa, São Mamede, 4 de Dezembro de 2006) e de sua mulher e prima em 2.º e 3.º graus (casados a 8 de Novembro de 1951) Maria de Lourdes da Costa de Sousa de Macedo Sassetti (15 de Junho de 1929). 


Iniciou os seus estudos de piano clássico aos nove anos com a professora Maria Fernanda Costa e, mais tarde, com o professor António Meneres Barbosa, tendo frequentado também a Academis dos Amadores de Música. Dedicou-se ao
jazz ,estudando com Zé Eduardo, Horace Parlan e Sir Roland Hanna. Em 1987 começa a sua carreira profissional, em concertos e clubes locais, com o quarteto de Carlos Martins e o Moreiras Jazztet; participa em inúmeros festivais com músicos tais como Al Grey, John Stubblefield, Frank Lacy e Andy Sheppard.



 Desde então, nos primeiros quinze anos de carreira, apresenta-se por todo o mundo ao lado de Art FarmerKenny WheelerFreddie HubbardPaquito D´RiveraBenny GolsonCurtis FullerEddie Henderson,Charles McPhersonSteve Nelson, integrado na United Nations Orchestra e no quinteto de Guy Barker com o qual gravou o CD "Into the blue" (Verve), nomeado para os Mercury Awards 95- Ten álbuns of the year. Em Novembro de 1997, também com Guy Barker, gravou "What Love is", acompanhado pela Orquestra Filarmônica de Londres e tendo como convidado especial o cantor Sting.



Como compositor destacam-se as suites "Ecos de África", "Sons do Brasil", "Mundos", "Fragments (Of Cinematic Illusion)", "Entropé" (para piano e orquestra) e "4 Movimentos Soltos" (para piano, vibrafone, marimba e orquestra). O seu primeiro trabalho discográfico como líder, Salsetti (Groove/Movieplay), foi gravado em Abril de 1994 com a participação de Paquito D’Rivera, o segundo, Mundos (Emarcy/Polygram), em Janeiro de 1996.



"Nocturno", lançado pela editora Clean Feed em 2002, foi distinguido com o 1.º Prémio Carlos Paredes. "Indigo" e "Livre" são outras das suas mais recentes gravações de piano solo para a mesma editora.
Bernardo Sassetti foi casado com a atriz Beatriz Batarda com quem teve duas filhas, Leonor e Maria Fernandes Sassetti Pais, de 8 e 6 anos à data da sua morte.



Faleceu no dia 10 de Maio de 2012, após ter caído cerca de 20 metros de uma falésia no Guincho onde tirava fotografias. A Capitania do Porto de Cascais recebeu uma chamada às 15h15 de quinta-feira, 10 de Maio para socorrer “um indivíduo caído numas pedras a norte da Praia do Abano”.
Dedicava-se regularmente à música para cinema, tendo realizado vários trabalhos, de entre os quais se destaca a sua participação no filme do realizador Anthony Minguella - "O Talentoso Mr. Ripley" (Paramount/Miramax). Para este projecto gravou "My Funny Valentine" com o ator Matt Damon, entre outros temas. Compôs igualmente, em parceria com o trompetista Guy Barker, uma série de temas para serem apresentados na estreia deste filme realizada em Los Angeles, Nova Iorque, Chicago, Berlim, Paris Londres e Roma.
Os seus mais importantes trabalhos de composição para cinema são os seguintes: "Maria do Mar" de Leitão Barros, "Facas e Anjos" de Eduardo Guedes, "Quaresma" de José Álvaro Morais, "O Milagre Segundo Salomé" de Mário Barroso, "A Costa dos Murmúrios" de Margarida Cardoso, "Alice" de Marco Martins, o documentário "Noite em Branco" de Olivier Blanc e a curta-metragem "As Terças da Bailarina Gorda" de Jeanne Waltz. Como solista, participou também no filme "Pax" de Eduardo Guedes e na curta-metragem "Bloodcount" de Bernard McLoughlan.
Como concertista, apresenta-se em piano solo, em trio com Carlos Barretto e Alexandre Frazão ou em duo com o pianista Mário Laginha, com quem gravou os CDs "Mário Laginha/Bernardo Sassetti" e "Grândolas" (uma homenagem a Zeca Afonso e aos 30 anos do 25 de Abril).
De entre muitos discos gravados (como solista, acompanhador e compositor) podem destacar-se os seguintes: Conrad Herwing e Trio de Bernardo Sassetti - "Ao vivo no Guimarães jazz"; Orquestra Cubana Sierra Maestra - "Dundumbanza" e "Tibiri tabara"; Carlos Barreto - "Impressões" e "Olhar"; Carlos Martins com Cindy Blackman - "Passagem"; Luis Represas - "Cumplicidades"; Carlos do Carmo "Ao vivo no Coliseu"; Guy Barker - "Into the blue", "Timeswing" e "What love is"; Perico Sambeat - "Perico"; Guillermo McGill - "Cielo" e "Oración"; Tetvocal - "Desafinados"; Djurumani - "Reencontro" e Andy Hamilton - "Jamaica by night", entre muitos outros.



E como Curiosidade:


                       JOHN BULL

Compositor inglês, nascido em Somerset c. em 1562 e faleceu em Anvers  no ano de 1628.
Por volta de 1614, tornou-se organista da capela do arquiduque, em Bruxelas.



Contribuiu para o desenvolvimento da linguagem instrumental ( 150 peças para órgão ou virginal, 50 para cordas).
Considerado um dos mestres da música para teclado do primeiro terço do século XVII, na Inglaterra.


                    BARÃO VON HANS BULOW

Foi um pianista, regente e compositor alemão, nascido em Dresden, no ano de 1830 e faleceu no Cairo, no ano de 1894.


Entusiasta do grande compositor Wagner, dirigiu as primeiras apresentações de Tristão, ano de ( 1865) e Os Mestres Cantores( 1868).
Foi o primeiro marido de Cosima Liszt.




                                  JOHN  CAGE



Compositor  norte-americano, nascido em Los Angeles. em 05 de setembro de 1912 e faleceu em Nova York, em 12 de agosto de  1992.
Seu nome completo era John Milton Cage Jr.
A ele se deve uma nova maneira de " pensar a música".
Suas inovações remontam ao fim dos anos 30, quando integrou à música elementos até então considerados como ruídos (Imaginary Landscape n* 01, 1939).
Criador da técnica do "piano preparado" ( 1938), para a qual compôs as Sonatas e Interlúdios (1946-1948), contribuiu para o lançamento do primeiro grupo americano que produziu música para fita magnética( 1952).



Introduziu a ideia do acaso e uma nova concepção do silêncio na arte da composição ( Music of changes, 1951; Atlas edipticalis, 1961; Études australes, 1976).
Influenciado pela filosofia oriental, tornou-se o centro das atnções de toda uma geração de compositores.
Para Cage, a música é um ato que coloca em questão a ordem social, abolindo a ditadura do compositor e a hegemonia do regente de orquestra.
Esta é a concepção de Roaratorio, an Irish Circus ou Finnegans Wake( 1980).





                   ANTONIO  CALDARA



Compositor italiano, nascido em Veneza em 1670, e faleceu em Viena, no ano de 1736.
Grande personalidade do pré-clacissismo vienense, deixou uma imensa obra que parece ter tnfloenciado Mozart e Haydn. Foi um compositor do período barroco conhecido como compositor de óperas, cantatas e oratórios. Várias de suas obras tem libretto de Metastasio.
Caldara veio de uma família de músicos, seu primeiro professor foi seu pai, Giuseppe, que foi violinista. Aos onze anos, estudou sob a direção de Giovanni Legrenzi onde foi corista na Catedral de San Marco em  Veneza, onde aprendeu vários instrumentos.


No ano de  1699 mudou-se para Mântua, onde se tornou Mestre di cappella Charles IV, Duque de Mântua. Foi um dos mais prolíficos autores da sua geração. Caldara ocupou cargos importantes em Mântua, Roma e Viena, num momento em que a música vocal italiana estava a atravessar um processo de desenvolvimento rápido. Durante os anos seguintes, fez inúmeras viagens na Itália e no estrangeiro. Em 1708 é contratado pelo Arquiduque Carlos, e mudou-se para Barcelona, onde compõe várias óperas que representam as primeiras óperas italianas da Península Ibérica. Sua ópera Il più bel nome nei festeggiarsi il Nome Felicissimo di Sua Maestà Cattolica Elisabetha Christina Regina delle Spagne é apresentada na Llotja de Mar, em Agosto de 1708, para celebrar o casamento do arquiduque com  Elisabeth Christine de Brunswick-Wolfenbuttel.



OBRAS:
  • Maddalena ai piedi di Cristo (Oratório, c. 1700)
  • Santo Stefano, primo Re d'Ungheria (Oratório, 1713)
  • La Conversione di Clodoveo Re di Francia (Oratório, 1715)
  • La Passione di Gesù Cristo Signor Nostro (Oratório, 1716)
  • Il Re del dolore (Oratório, 1722)
  • Sebben, crudele (Ária)
  • D'improvviso (Cantata)
  • Pur Dicesti, O Bocca Bella (Ária)
  • Alma Del Core (Ária)
  • Selve amiche (Ária)


Dando uma passadinha por Portugal...


                    CLAUDIO CARNEYRO



Compositor português, nasceu na cidade do Porto, António Carneiro e irmão do pintor Carlos Carneiro.
Diretor do Conservatório do Porto ( 1955), compôs, em estilo austero e delicado, inspirando-se em temas populares.
Autor de peças orquestrais como Pregões, Romarias e Procissões, Música de Câmara e Procissões, peças para piano, como Bailadeira, Raiana entre outras.




ORQUESTRA SINFÔNICA:
  • Quatro corais antigos (1916)
  • Pregões, Romarias do Senhor, Procissões, op.25, nº2 (1928)
  • Cantarejo e Dansará (1938)
  • Raiana (1939)
  • Gradualis (1939/62)
  • Nau Catrineta (bailado) (1942/45)
  • Portugalesas (em versão coreográfica, com o título «O Douro correu para o mar») (1949)
  • Palma à memória de Chopin (1949)
  • Bailadeiras (transcrição - 1ª versão) (1954)
  • Khroma, para violeta e orquestra (três andamentos, dos quais o 2º em transcrição) (1954/62)
  • Roda dos degredados (transcrição para violino ou violoncelo e orquestra) (1960)
  • Bailadeiras (transcrição - 2ª versão) (1962)

ORQUESTRA DE CÂMARA
  • Bailados, op.28, nº3 (1931)
  • Dança popular (transcrição do nº3 da Partita) (1934)
  • D'Aquém e d'Além-Mar (transcrição para violino e orquestra do 1º número deste tríptico, que aqui também adopta designação de «Legenda» (1939)
  • Variações sobre um tema de Corelli-Kreisler (1939)
  • Improviso sobre uma cantiga do Sul (transcrição do nº6 dos «Vasos de mangerico») (1939)
  • Barcos de papel (1941)
  • Catavento, para piano e orquestra (1942/44)
  • Prelúdio, Coral e Fuga, op.6, nº4 (1918/20)
  • Memento (1933)
  • Pavana (transcrição) (1939)
  • Auto da Cidade (1947)
  • Galharda (1959/60)
  • Cantar d'amigo - Lourenço, Jogral (transcrição para cravo ou harpa e arcos) (1961)


Quartetos e trios

  • Fugueta para quarteto de arcos (1926)
  • Partita op.23, nº1 para trio de arcos (1928/31)
  • Trio para piano, violino e violoncelo op.24, nº1 (1928/29)
  • Quarteto para piano, violino, violeta e violoncelo (1941/46)
  • Quarteto de arco em ré menor (1947)
  • Romance da morte de D. Sebastião, para 2 violinos e violeta (1947)
  • Entrada, Canto-Plano e Fugueta do Cuco (trio infantil), para piano, violino e violoncelo (1961)

Violino e piano

  • Improviso sobre uma cantiga do povo (1925)
  • D'Aquém e d'Além-Mar, op. 20, nº3 (1925/26)
  • Sonata op.26, nº1 (1929/30)
  • Bruma (1935)
  • A Roda dos Degredados (1943)
  • Tema popular (1946)

Violeta e piano


  • Khroma(1954)

Violoncelo e piano

  • Arioso e Capriccietto (1954)
  • A Roda dos Degredados (transcrição) (1954)
  • Senhora do Almurtão (transcrição) (1954)
  • Sonatina (1961)

Flauta e piano

  • Avena Ruda (1933/37)

Dois violinos

  • Canção do Figueiral (transcrição) (1947)

Dois pianos

  • Mote popular (1938)
  • Bagatela (1961)

]

Harpa

  • Andaluza (1920)

Violeta


  • Ausência (de «D'Aquém e D'Além-Mar» - transcrição) (1926)

Piano




  • Cântico, op.5, nº3 (1918)
  • Bola de Sabão, op.4, nº1 (1923)
  • Vasos de manjerico, op.13, nº2 (1923/26)
  • Poemas em prosa, op.27, nº3 (1930/31)
  • Fábulas (1933/36)
  • Jogos florais (1934)
  • Paciências de Ana Maria (1935/36)
  • Prelúdio e Scherzo (1936)
  • História singela (?)
  • Raiana (1936)
  • Carrilhões de bronze (1937)
  • Carrilhões de prata (1939)
  • Pavana (1939)
  • Pequeno Minuete (1941)
  • Bailadeiras (1946)
  • Arpa Eolea (1948)
  • Sob o signo lunar (1951)
  • Tento (1954)
  • Movimento perpétuo (1955)

  • Canto e piano

    • Epitáfio (Gil Vicente), op.12, nº6 (1923)
    • Do Meu Quadrante - Iluminuras, op.17, nº6 (1924/28)
    • Quatrain (Guerra Junqueiro) (1930)
    • Cantares, op.28, nº4 (1931)
    • Velhos cantares (1933/42)
    • Campanas de Bastabales (Rosalía de Castro) (1962)
    • Canto e orquestra sinfônica

      • A casa do coração (1942)
      • Imortal cantar (1942)
      • Senhora do Almurtão (1942)
      • Três barcos passam no rio (1943)
      • Canção deste negra vida (1943)
      • Meu Deus (Júlio Dinis) (1939)

      Canto e orquestra de arco

      • Embalo (Júlio Dinis) (1939)
      • O meu amorzinho (?)
      • Cãtugua sua Partindosse (1946)
      • Verde folha d'hera (1949)
      • 2 Redondilhas de Camões (1949)
      • Cantar d'Amigos de Lourenço, Jogral (com harpa) (1961)

      • Coro misto a cappella

        • Coral da Anunciação, op.3 (1917)
        • Loa e Melopeia (1926)
        • As saudades (Adriano Correia de Oliveira) (1932)
        • Cântico de Natal (popular) (1942)
        • Natal de Elvas (popular) (1942)
        • Ó Casa de Aleluia (Adriano Correia de Oliveira) (1948)
        • Três Poemas de Fernando Pessoa (1948/49)
        • Reginaldo (popular) (1951)
        • Ó ladrão de amor (popular) (1952)
        • Desgarrada (popular) (1952)
        • Canto de Natal (popular) (1954)
        • Oh! Estrela esplendorosa (popular) (1963)
        • Coro feminino a cappella

          • Canção do Figueiral (1934)
          • Ave-Maria (1935)
          • Jaculatórias (1935)
          • Musa popular (1939)
          • Aos Poveirinhos do Mar (1939)
          • Orações populares (1940)
          • Males de Amor (1941/43)
          • Este hé Maio (Gil Vicente) (1942)
          • 4 Romances populares (1942)
          • Num sítio ameno (Tomás António Gonzaga) (1944)
          • A minha amada (Tomás António Gonzaga) (1944)
          • Numa escura gruta (Tomás António Gonzaga) (1944)
          • Dizem? (Fernando Pessoa) (1948)
          • Plenilúnio (Fernando Pessoa) (1951)
          • Gerinaldo (popular) (1953)
          • Coro masculino
            • Súplica dos penitentes de Paúl (popular) - Coro a cappella (1942)
            • A Voz dos Heróis - Janeiras (popular) - Coro com acompanhamento instrumental (1943)

          • DISCOGRAFIA:
            • Canções Populares Portuguesas (1959): Arminda Correia (voz), Fernando Lopes-Graça (piano); His Master's Voice/E.M.I. Records, DLPC 18
            • Cantar d'amigo (1968): Rosa Candal (soprano), Marília Vaz e Viana (piano); Ofir/Discoteca Santo António, AM 4.157
            • Music of Portugal (1978) - LP Educo, 4109
            • Music of Portugal (1974) - LP Educo, 4105
            • Music of Portugal (1974) - LP Educo, 4104
            • Música Portuguesa Séc. XVIII - XX (1990): Nova Filarmonia Portuguesa, Álvaro Cassuto; Movieplay, 3-11006
            • Iberic Impressionist Piano Works (1991): Manuela Gouveia; Pavane Records, ADW 7238
            • Cláudio Carneyro - Songs (1995): Elvira Archer, Nella Maissa; Portugalsom/Strauss, SP 4064
            • Cláudio Carneyro: Sonata for Violin and Piano; Bruma; A Roda dos Degredados (1995): Jack Glatzer, Filipe de Sousa; Portugalsom/Strauss, SP 4060
            • Tatiana Pavlova - piano (1995); Numérica, NUM 1032
            • Maria Fernanda Wandschneider - piano (1995); Numérica, NUM 22
            • Quarteto de Cordas do Porto - Cláudio Carneyro (1996); Numérica, NUM 1058
            • Cláudio Carneyro - Canções (1996): Jorge Chaminé (barítono) Marie-Françoise Bucquet (piano); Movieplay Classics, MOV. 3-11043
            • Música Portuguesa Séc. XX (1998): Álvaro Teixeira Lopes, José Pereira de Sousa; Numérica, NUM 1069
            • Música Portuguesa (2000): Eduardo Resende, Luís Meireles; Numérica, NUM 1093
            • Encontro - Música Portuguesa per a Flauta i Piano (2000): João Pereira Coutinho, José Bon de Sousa; La Mà de Guido, LMG2042
            • Symphonic Works (2004): Baltic Philharmonic Orchestra Gdansk, Mário Mateus; Dux, 0461
            • Peças Portuguesas e Japonesas para Piano Solo (2006): Yuki Rodrigues; Numérica, NUM 1140
            • Obras-Primas da Música Portuguesa e Romena para Piano (2006): Constantin Sandu; Numérica, NUM 1136
            • Violino em Portugal (2008); Numérica, NUM 1214
            • Dual - Homenagem a Álvaro Salazar (2008): Monika Duarte Streitová (flauta), Sofia Lourenço (piano); Engenho das Ideias/Phonedition
            • Página Esquecida (2009): Bruno Borralhinho (violoncelo) / Luísa Tender (piano); Dreyer Gaido.

            • Ah, esses fantásticos músicos italianos.....


    •                         LUIGI  BERIO





    • Grande compositor italiano.
    • Nasceu em 24 de outubro de 1925, na cidade de Oneglia,
    • Faleceu em 27 de maio de 2003, em Roma.
    • Foi um compositor  do período do vanguardismo na música, destacando-se sobretudo no domínio da música experimental.

    • A série de suas sequências Sequenzas atingiu, no ano de 1988, o número de onze,
    • Entre suas obras recentes, citam-se:
    • - Ópera Un re in ascolto ( Salzburgo, 1984; Paris, 1989)
    • -Formazioni para orquestra ( 1987)
    • -Concerto II " Echoing Curves" ( 1988)
    • - Eestum para orquestra ( 1989).










                  DOMENICO CIMAROSA





Grande compositor italiano, nascido em Aversa, Nápoles, em 1749. Faleceu em Veneza no ano de 1801.

Alcançou seu primeiro êxito com La Finta Parigina, em 1773.





Logo reconhecido como forte rival de Paisiello, desenvolveu, a partir de 1780, uma brilhante carreira.

Esteve em São Petersburgo, a serviço de Catarina II ( 1787-1791) e, em Viena, no  ano de 1792, fez representar sua obra mais célebre: Il Matrimonio Segreto.



Deixou também uma Missa pro Defunctis, em 1787 e várias sonatas para cravo.




    


                   FRANCESCO CILEA


Compositor italiano, nascido em Palmi, na Calábria, em 23 de julho de  1866 e faleceu em Varazze, na Ligúria, em 20 de novembro de  1950.





Autor de óperas segundo a estética verista, consagrou-se com Adriana Lecouvrer, em 1902.






Óperas



Outros trabalhos
  • Foglio d'album op. 41
  • Gocce di rugiada
  • L'arcolaio
  • Melodia in fa maggiore
  • Poema Sinfonico in onore di G. Verdi
  • Romanza in la maggiore
  • Sonata in re maggiore op. 38 per violoncello e pianoforte (1888)
  • Valzer in re bemolle maggiore



Dando a volta ao mundo...



                      PETER  BENOIT








Compositor belga, nasceu na cidade de Harelbeke, Flandres, em 1834 e faleceu em Antuérpia, em 08 de março de 1901, com a idade de 66 anos.

Petrus Leonardus Leopoldus Benoit  aprendeu  música em tenra idade por seu pai e do organista aldeia. Em 1851, Benoit entrou no Conservatório de Bruxelas, onde permaneceu até 1855, estudando principalmente com FJ Fétis. Durante este período, ele compôs a música para muitos melodramas, e à ópera Le Village dans les Montagnes para o Teatro Park, de que em 1856 ele se tornou o maestro residente. Em 1857, ele venceu o Belga Prix de Roma  por sua cantata Le Meurtre d'Abel. A concessão de dinheiro que o acompanha lhe permitiu viajar pela Alemanha. No curso de suas journings ele encontrou tempo para escrever uma quantidade considerável de música, bem como um ensaio chamado L'École de Musique et son avenir flamande.




Promotor da Escola Flamenga moderna, sua obra, de caráter nacionalista, inclui óperas, cantatas, missas entre tantas outras.

Suas maires obras:

-L'Escaut, 1868

- La Lys, 1875

-Anvers, 1877.





                    Jorgen Liebenberg Bentzon








Um grande compositor dinamarquês, nasceu em Copenhague,  14 de fevereiro de 1897 e faleceu em  09 de julho de 1951. Era  primo do compositor dinamarquês  Niels Viggo Bentzon e do flautista Johan Bentzon

 Ele foi aluno de  Carl Nielsen de 1915 até 1919.








Co-fundador das Escolas Populares de Música em seu país,
Escreveu uma  ópera conhecida como Saturnalia, 1944 e duas Sinfonias, uma das quais é a Dickens Symphony ( 1940-1947).







                          MARCEL  DUPRÉ






Organista, compositor e pedagogo francês.

Nasceu em Rouen, em 1886 e faleceu em Meudon, em 1971.

Conquistou o Premio de Roma. Foi professor de órgão no Conservatóri de Paris, organista em Saint- Sulpice, publicou obras didáticas.





Escreveu Prelúdios e Fugas ( 1912, 1938);duas Sinfonias, Sinfonia e Paixão, 1924; um Concerto com orquestra, 79 Corais ( 1931), Le Chemin de la croix, em 1932.






                               LOUIS DUREY


Compositor francês, nascido em Paris no ano de 1888.





Escreveu principalmente para voz, música de câmara e piano: Le bestiaire du cortège d' Orphée, sobre textos de Apollinaire, em 1919. Escreveu, também Vergers, com sete poemas de Rilke e Poèmes de la Prison ( Appollinaire).

Faleceu no ano de 1979, em Saint-Tropez.














 Eduardo  José Soares Lages nasceu na cidade de Niterói, RJ, em 11 de março de 1947 e é um músico notável: maestro, compositor, instrumentista,arranjador brasileiro.






Casado com Mércia Lages é pai de três filhos e avô de quatro netos.

Começou a sua carreira artistica com apenas cinco anos de idade, tocando piano clássico

Muitos ans depois, fez parte integrante do Movimento Artístico Universitário (MAU) como arranjador, compositor e regente.




Foi diretor musical e arranjador de diversos programas da Rede Globo de Televisão, além de serem, de sua autoria, inúmeras vinhetas musicais para essa emissora.





Diversos cantores  famosos requisitaram seu trabalho como arranjador e produtor em suas carreiras como: Daniela Mercury, Cauby Peixoto, Zezé di Camargo e Luciano, Rick & Renner, Ângela Maria, Marcos Valle, Milton Nascimento Gilberto Gil, Daniel, Benito di  Paula, Chitãozinho e Chororó, Moacyr Franco, Alcio

ne,  e também para a Orquestra Sinfônica Brasileira, entre tantos outros.

Nos anos 60 e 70, Eduardo Lages participou de diversos festivais de música, destacando-se como compositor de várias canções premiadas, entre as quais pode-se destacar:


  • "Canto da Praia Grande" (parceria com Paulinho Machado), interpretada por Momento Quatro - 1º lugar no Festival Fluminense da Canção Popular (1969)
  • "Razão de paz pra não cantar" (parceria com Alézio Barros), interpretada por Claudia - 4° lugar no IV Festival Internacional da Canção  (FIC) e 1º lugar no Festival Fluminense da Canção Popular (1971). A canção foi também premiada nas categorias Melhor Música, Melhor Letra, Melhor Arranjo e Melhor Intérprete no Festival da Canção do México
  • "A nave" (parceria com Márcio Proença), interpre ( 1972)
  • "Água clara" (parceria com Paulinho Machado), interpretada por Eduardo Conde - 1º lugar no Festival de Belo Horizonte
  • "Canção de amor e paz" (parceria com Alézio Barros), interpretada por Claudia - 1º lugar no Festival da Canção do México. A canção também foi também premiada nas categorias Melhor Música, Melhor Letra, Melhor Arranjo e Melhor Intérprete.

Eduardo Lages é também conhecido no meio artístico por sua parceria de longa data com o cantor Roberto Carlos.

 É o principal produtor e gerenciador da orquestra do cantor, com quem trabalha desde 1977. Eduardo já participou de mais 2.700 shows do artista. 

PREMIAÇÕES:


Ao longo de sua carreira, Eduardo Lages recebeu diversos prêmios como reconhecimento de seu trabalho, dentre os quais destacam-se:

  • Melhor Compositor do Ano (1970) - Associação Fluminense de Jornalistas
  • Honra ao Mérito (1979) (Conselho Regional da Ordem dos Músicos do Brasil)
  • Troféu Rádio Globo (1980)
  • Honra ao Mérito (1987) (Academia Internacional de Música)







Eduardo Lages gravou sete CDs e um DVD em  carreira solo, com versões instrumentais de canções nacionais e internacionais.

  • 2005 - Emoções

1. Emoções
2. Proposta
3. Se Você Pensa
4. Café da Manhã
5. À Distância
6. Música Suave
7. Amada Amante
8. Olha
9. O Diamante Cor de Rosa
10. Seu Corpo
11. Cavalgada
12. O Show Já Terminou






  • 2006 - Cenário

1. Como é Grande o Meu Amor por Você
2. And I Love Her
3. Macarthur Park
4. Desabafo
5. My Chèrie Amour
6. How Deep Is Your Love
7. Yesterday
8. Os Seus Botões
9. Love Me Tender
10. Overjoyed
11. Eleanor Rigby
12. The Winner Takes It All
13. The More I See You
14. Cenário




  • 2007 - Com amor (CD)

1. De Tanto Amor
2. Chega de Saudade
3. Theme From Love Story
4. Como é Grande o Meu Amor por Você
5. Michelle
6. Eu Sei que Vou Te Amar
7. Amante à Moda Antiga
8. Eu Vou Sempre Amar Você
9. Cama e Mesa
10. Dio, Come Ti Amo
11. Gatinha Manhosa
12. Você
13. O Caderninho



  • 2007 - Com amor (DVD)

1. Abertura
2. De Tanto Amor
3. Chega De Saudade
4. Theme From Love Story
5. Como é Grande o Meu Amor Por Você
6. Macarthur Park
7. Eu Vou Sempre Te Amar Você
8. Amante à Moda Antiga
9. Michelle
10. Eleanor Rigby
11. Cama e Mesa
12. Eu Sei Que Vou Te Amar
13. Gatinha Manhosa
14. Dio, Come Ti Amo
15. The More I See You
16. Você
17. O Caderninho
18. Cavalgada
19. Emoções



  • 2008 - Inesquecível

1. Detalhes
2. Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos
3. Vista a Roupa, Meu Bem
4. Por Isso Eu Corro Demais
5. Você em Minha Vida
6. E Por Isso Estou Aqui
7. O Calhambeque (Road Hog)
8. Eu Preciso de Você
9. Costumes
10. Perdoa
11. Jovens Tardes de Domingo
12. Jesus Cristo





  • 2009 - Nossas canções
  • 1. Além do Horizonte
    2. Outra Vez
    3. o Portão
    4. Não se Esqueça de Mim
    5. Nossa Canção
    6. Negro Gato
    7. Não Quero Ver Você Triste
    8. Canzone Per Te
    9. o Tempo Vai Apagar
    10. Falando Sério
    11. Custe o que Custar
    12. Confissão

    • 2011 - O melhor de Eduardo Lages
  • 2012 - Romances  (Part. especial: Roberto Carlos)
  • 1. Como Vai Você
    2. Você É Linda
    3. Eu Nunca Amei Alguém Como Eu Te Amei
    4. Fascination
    5. Here There And Everywhere
    6. Champagne
    7. Summer Of '42
    8. Carinhoso
    9. Smoke Gets In Your Eyes
    10. She
    11. As Time Goes By
    12. Ben




  • Compositor  e organista português do século XVIII. Nasceu em 1702 e faleceu em 1752, segundo alguns historiadores.
    Crê-se que tenha provavelmente morrido em Lisboa, com o terremoto de 1755.

  •  
    Devido às suas origens nobres, recebeu de D. João V  uma Bolsa para estudar em Itália.
    Entre 1722 e 1726 estudou em Roma, onde publicou duas oratórias, Il pentimento di David e La Giuditta. A 9 de Julho de 1724 participou numa academia organizada por Pier Leone Ghezzi, que na ocasião lhe desenhou uma caricatura, descrevendo-o na legenda como um «jovem, mas excelente compositor de concertos e de música sacra, que canta com extremo gosto».
    Regressou a Portugal em 1726, onde se tornou organista da Capela Real e Patriarcal de Lisboa.
    Foi professor de piano da Infanta Maria Bárbara de Portugal.

  •  Em 1728, a primeira das suas serenatas, Il Trionfo della virtù, foi realizada em Lisboa no palácio do Cardeal João da Mota e Silva. A sua ópera cómica,  Para as celebrações carnavalescas, La Finta Pazza estreou no palácio real de Ribeira em 1735.
  • autor da primeira ópera portuguesa em estilo italiano:A Paciência de Sócrates ( 1733). A sua ópera cômica  foi realizada no palácio real.

  • Deixou  ainda :
  • - Ópera La  Spinalba ( 1739);
  • -As Virtudes Triunfantes (serenata) ...1738
  • -Hipólito  (serenata a seis vozes)....( 1752)








OBRAS:



  • Il pentimento di Davidde (componimento sacro), 1722
  • La Giuditta (oratorio), 1726 (first modern performances of were in 1990, and it was described as a masterpiece)
  • Il trionfo della virtù (componimento poetico), 1728
  • Il trionfo d'amore (scherzo pastorale), 1729
  • Gl'incanti d'Alcina (dramma per musica da cantarsi), 1730
  • La Spinalba, ovvero Il vecchio matto (dramma comico), 1739
  • L’Ippolito (serenata), 1752



           CARLOS  VIANA DE ALMEIDA





Um grande violinista e compositor brasileiro. Nasceu na cidade  do Rio  de 

Janeiro em 1906.

Como solista e professor, atuou na vida musical do Rio de Janeiro.


Compôs, entre outros, o Concerto Brasileiro para Violino e Orquestra, em 1963 e Ciranda sem Fim em 1965, para canto e piano.



FONTES:

WIKIPÉDIA

LELLO UNIVERSAL

LAROUSSE

VIDA DOS GRANDES MESTRES DA MÚSICA




   

               ADOLPHE  ADAM







Notável compositor francês, nasceu em Paris, 1803 e faleceu, também na cidade de Paris, no ano de 1858.

Suas obras principais são:

- Le Chalet....1834

- Le Postillion de Longjumeau... 1836

- Si J'étais Roi... 1852




Cena de Si J'étais Roi 


 Escreveu também inúmeros bailados dos quais o mais conhecido é  GISELLE  datado de 1841.









      EGIDIO ROMUALDO DUNI








Compositor italiano ( Matera, 1709- Paris, 1775).





Diretor da Comédia Italiana ( 1761), contribuiu para estabelecer o gênero ópera-cômica francesa, como em Ninette à la cour, 1755).






  A Duni foi ensinado música por seu pai, Francesco Duni, e duas irmãs. Com a idade de nove anos, ele foi aceito no Conservatório di Santa Maria di Loreto, perto de Nápoles. Lá ele trabalhou com Giovanni Battista Pergolesi , Giovanni Paisiello , Leonardo Vinci e outros mestres da ópera italiana.

Seu primeiro sucesso foi com a ópera Nerone apresentado na Roma Carnaval em 1735. Posteriormente, ele estava em Londres (Demofoonte de 1737), voltando para a Itália, onde ele se tornou maestro di cappella em Parma em 1749.



A última parte de sua carreira foi passada na França, onde desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento das Comédie mêlée d'ariettes (uma forma primitiva de ópera cômica ), com obras como Le peintre amoureux de son modèle (Paris, 1757) , La fée Urgèle ( Fontainebleau , 1765) e L'école de la jeunesse (Paris, 1765).





             PEDRO    HUMBERTO ALLENDE




Compositor chileno, nasceu em Santiago do Chile  29 de julho de 1885,  e morreu no ano de 1959, na mesma cidade.
 Foi um dos compositores chilenos mais importantes do século XX. Ele obteve o prestigioso Premio Nacional de Arte em 1945.
Sua obra, embora inspirada em fontes populares chilenas, segue os principios musicais ortodoxos, com algo de impressionismo francês:
- Toadas, num total de 12....1918/1922


-A Voz das Ruas....1930
-Cenas Campestres chilenas....1913/1914
- Três Concertos Sinfônicos....
Além de sinfonias, musica de câmara ( sonatas, quartetos), obras, corais e muitas canções.





 Seu primeiro contato com a música foi devido a seu irmão mais velho, Juan, que tornou-se professor no Conservatório Nacional de Chile .Allende se mais tarde matriculou lá e estudou com Agustín Reyes, Aurelio Silva, Carlos Debuysère, Domenico Brescia , Luis Esteban Giarda y Federico Stöber, com quem aprendeu teoria musical, violino, piano, violoncelo, harmonia, contraponto, fuga e composição. Em 1908, graduou-se, tendo-se especializado em harmonia, composição, violino e canto, e obteve um cargo de professor. Dois anos depois, ele foi o vencedor do prêmio no concurso musical do Centenário do Chile.


Em 1911, ele viajou para a Europa, com uma concessão do governo chileno, para aperfeiçoar o seu conhecimento musical. Ele visitou Portugal, Espanha, Itália, Suíça, Alemanha, Holanda e Bélgica. Em seu retorno, ele sugeriu algumas reformas que foram introduzidas no Conservatório Nacional. Ele logo fez outra viagem à Europa, dando palestras sobre música na Alemanha, Espanha e França.

Ele teve uma carreira longa, respeitada tanto como compositor e como professor no Conservatório Nacional, no Chile. Suas composições se inspirou em temas folclóricos chilenos, assim como a música do Mapuche . Sua música era apreciada por compositores notáveis ​​em todo o mundo, e ele recebeu cartas de admiração de Claude Debussy , Florent Schmitt , e Federico Mompou . Suas obras mais conhecidas são:













                           SÉRGIO  ABREU








Violonista brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro,em 05 de junho de  1948. É um luthier brasileiro!

Com seu irmão Eduardo Abreu( Rio de Janeiro, 1949), tem se apresentado no Brasil e no Exterior.Com seu irmão, formam  o grupo Duo Abreu.

Em 1967 receberam o primeiro e o segundo  prêmios em concurso da Organization Radio et Television Française, em Paris.

No ano seguinte, em Londres, deram a primeira audição mundial do CONCERTO PARA DOIS VIOLÕES E ORQUESTRA de Guido Santorsola, que lhes foi dedicado.

Eduardo abandonou o violão profissionalmente em 1975 e Sérgio prosseguiu uma carreira solo até 1981, ano de seu último concerto.






Após esse período, desenvolveu seu interesse pela construção de violões.  Seus instrumentos são construídos com base no modelo do fabricante alemão Hermann Hauser, do qual Sérgio Abreu possui um exemplar de 1930.



                          RÉGIS  DUPRAT

Instrumentista e musicólogo brasileiro.
Integrou várias orquestras de câmara, foi solista da Sinfônica Estadual ( 1953) e Municipal( 1955) de São Paulo e violla spalla da Sinfônica do teatro Municipal do Rio de Janeiro.


Dedicou-se à pesquisa da música brasileira do período colonial.
Publicou trabalhos de pesquisa e restauração de partituras do período colonial e sobre a música popular brasileira do século XIX.




Foi fundador e diretor da Orquestra Sinfônica de Câmara de São Paulo em 1958.
 Em suas composições, utilizou o folclore e,em seguida, o dodecafonismo, serialismo, música eletrônica e aleatória.
Integrou o movimento Música Nova, em 1961.
Compôs música para o cinema (Noite Vazia, Corpo Ardente) e arranjos de música popular brasileira.
Figura entre os mentores do movimento tropicalista.
Régis Duprat nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1930.



             ROGÉRIO  DUPRAT



Instrumentista, compositor e arranjador brasileiro (Rio de Janeiro, 1932). Integrou a Sinfônica Estadual( 1953) e Municipal( 1955) de São Paulo.
Foi fundador e diretor da Orquestra Sinfônica de Câmara de São Paulo em 1958.
 Em suas composições, utilizou o folclore e,em seguida, o dodecafonismo, serialismo, música eletrônica e aleatória.


Integrou o movimento Música Nova, em 1961.
Compôs música para o cinema (Noite Vazia, Corpo Ardente) e arranjos de música popular brasileira.
Figura entre os mentores do movimento tropicalista.




FONTE:
 OS ARTIGOS APRESENTADOS  FORAM PESQUISADOS EM:
 -WIKIPÉDIA
 -LAROUSSE CULTURAL
  -LELLO UNIVERSAL
 -OS MAIORES COMPOSITORES BRASILEIROS


                  TOMASO  ALBINONI



Compositor italiano ( Veneza, 1671- 1750).
Violinista e cantor, compôs para o teatro e para instrumentos com grande fecundidade.


Bach retomou alguns de seus temas. Publicou Sonate a tre ( 1694), Sinfonie e Concerti a cinque ( 1700), Concerti a cinque ( 1707- 1722), Sonate da chiesa, para violino e violoncelo ( 1704) e Snate ( tratteniment armonici per camera, para violino e violoncelo ( 1711).


O célebre Adagio é, na verdade, uma reconstrução feita por R.Giazotto, no séc. XX, a partir de fragmentos de um concerto  perdido.



E por falar em piano....




    PIANISTA  BARRY  DOUGLAS



Barry Douglas (BelfastIrlanda do Norte 23 de abril1960 ) é um pianista  e maestro irlandês.
Barry Douglas estudou piano, violoncelo, clarinete, e órgão, em Belfast. Teve aulas com Felicitas LeWinter, a qual foi  aluna de Emil von Sauer, aluno de Franz Liszt.
Em Londres, estudou com John Barstow e com Maria Curcio, o último aluno e o favorito de Artur Schnabel, passando depois a estudar com o pianista russo Yevgeny Malinin em Paris. Foi agraciado com  a medalha de ouro, no Concurso Internacional Tchaikovsky em 1986, o primeiro pianista não-russo desde Van Cliburn em 1958
O seu álbum de estréia foi uma gravação de Modest Mussorgsky Pictures at an Exhibition's. Fez muitas gravações, com Camerata Irlanda, a gravação dos cinco concertos para piano de Beethoven e o Concerto Triplo (com Chee-Yun Kim e Andrés Díaz).
É o diretor artístico do Festival Internacional de Piano, de Manchester, na Inglaterra e no Festival de Clandeboye. Fundou a Camerata da Irlanda em 1998 .
Foi nomeado Oficial da Ordem do Império Britânico (OBE) em 2002 .


PIANISTA BENJAMIM TAUBKIN


Benjamim Taubkin iniciou o estudo do piano aos 18 anos e desde então dedica-se integralmente à música. Inicialmente trabalhou em espaços de dança contemporânea como no Ruth Rachou,Klaus Viana, Clarisse Abujamra; em peças de teatro, entre as quais a versão paulista de a Ópera do Malandro e 39 com direção de Flávio Rangel. Motivado pelo desejo de tocar jazz e bossa-nova passou a atuar em casas noturnas da cidade como Baiúca e Padock.
Em 1997 lançou seu primeiro disco, A Terra e o Espaço Aberto, com apenas composições inéditas, acompanhado por instrumentistas como Toninho CarrasqueiraLui CoimbraTeco Cardoso, Caíto Marcondes e Marcos Suzano, o disco lhe rendeu indicação ao Prêmio "Sharp" e "Movimento" em 1998.
Benjamim atua diferentes formações, do solo à Orquestra Sinfônica. Já tocou ou gravou com músicos como: Marcos SuzanoBanda SavanaRafael RabelloZizi PossiMoacir SantosPaulo MouraMônica SalmasoHermeto Paschoal.
Desde 1997, iniciou diferentes formações musicais, como: Orquestra Popular de Câmara, projeto que possui dois discos lançados e é vencedor do Prêmio Movimento; o conjunto de choro, Moderna Tradição; o trabalho com o grupo de musica tradicional Abaçaí; o quarteto de jazz Trio + 1, ao lado de Joatan NascimentoZeca AssumpçãoSérgio Reze); a colaboração com o duo de percussão Soukast (Simone Sou e Guilherme Kastrup), e o coletivo América Contemporânea, que reúne músicos e repertório de países da América do Sul.
Desde 2009, Benjamim Taubkin iniciou uma parceria com a bailarina de dança contemporânea, Morena Nascimento e com o percussionista radicado em Londres, Adriano Adewale.
Como músico e arranjador participou de projetos como Jobim Sinfônico; Samwad - Rua do Encontro, que promoveu diálogo entre Brasil e Índia; e Milágrimas, encontro de músicos brasileiros e sul-africanos
Como concertista solo, Benjamim Taubkin acaba de lançar seu mais recente trabalho A Pequena Loja da Rua 57 (Adventure Music – EUA/ Núcleo Contemporâneo-Brasil), gravado na prestigiosa casa de pianos Fazioli, em Nova York; e vem se apresentando no Brasil e no exterior.
Em 2009, Benjamim fez uma residência artística na Áustria, como compositor e instrumentista convidado, na cidade de Krems; e em 2011, na Coréia. Ainda este ano apresentou seu concerto solo no Brasil, na Argentina e na Venezuela; e foi o solista convidado da temporada 2011 da Jazz Sinfônica, em novembro.
Ainda este ano, Benjamim Taubkin, lançou um livro “Viver de Música” à convite da Editora BEI, onde entrevista 18 músicos de perfis diversos, que vivem da produção criativa que realizam.
Em 2012, Benjamim lançará três discos, que são parcerias com músicos de diferentes partes do mundo: com o grupo de percussão de Olinda, o Bongar; com músicos marroquinos e brasileiros; e com o percussionista brasileiro radicado em Londres, Adriano Adewale.
Fundou e dirige desde 1997 o Núcleo Contemporâneo, produtora e gravadora independente, com foco na música instrumental popular brasileira.
Está presente como instrumentista e produtor em mais de 130 discos, e dirigiu cerca de 500 concertos.
É curador de música do Mercado Cultural da Bahia desde 2001, uma plataforma focada principalmente na produção brasileira e latino-americana, e do ELA - Encontro Latino-Americano - Novos Caminhos para a Música, realizado em 2008 em São Paulo, reunindo produtores e músicos da América Latina. E desde 2008, é curador do Festival Conexões no Centro da Cultura Judaica.
Em 2011, fundou a Casa do Núcleo, centro cultural dedicado à música, localizado em São Paulo.
Ainda em 2011, foi o curador de musica do Europalia, Festival internacional bienal que ocorre na Bélgica e em países vizinhos, que teve neste ano o Brasil como tema. Benjamim foi responsável por uma programação com mais de 50 artistas brasileiros que representaram a diversidade musical do país na Europa.
Foi membro do conselho diretor do Fórum Europeu de Festivais de Música do Mundo (www.efwmf.org). É Vice Presidente da ADIME (Associação Ibero Americana para o Desenvolvimento da Música).

       PIANISTA  CHUCO  VALDÉS



Jesús Valdés, nasceu a nove de outubro de 1941 em Quivican, Cuba. "Chucho" Valdés se tornou o patriarca do jazz cubano ao longo dos últimos 25 anos. Com uma técnica clássica que se rivaliza a muitos concertistas de hoje, possui velocidade e versatilidade semelhante ao bop de Bud Powell. Possui a vontade de entrelaçar essa técnica com suas profundas raízes plantadas na tradição afro-cubana.

Filho do famoso compositor e pianista Ramon "Bebo" Valdés, Chucho cresceu dentro de um ambiente musical que incluía lendas do jazz cubano como Chano Pozo, Benny More, Ernesto Lecuona e Chico Farrill. Como qualquer músico cubano, Valdés estudava música clássica na escola e tocava jazz e música tradicional cubana nas jam sessions.

Chucho trabalhou em diversas big bands na década de 60 e formou seus quartetos e quintetos inspirando-se nas artes de Art Tatum, Thelonious Monk, Bud Powell, McCoy Tyner e Wynton Kelly. Ele formou a Orquestra Cubana de Música Moderna em 1967 e em 1973 criou a big band Irakere.


Possuindo artistas como Paquito De Rivera e Arturo Sandoval, o Irakere combinava a tradicional música cubana com rock, jazz e funk. Excursões por todo o mundo, prêmios Grammy seguida da fama, parecia tudo normal. Mas as tensões entre o governo de Fidel e os Estados Unidos acabaram por impedí-los de entrar nos Estados Unidos.

Devido a esse fato, De Rivera e Sandoval pediram asilo, mas Valdés ficou em Cuba e conserva a banda até os dias de hoje. Em 1998, ele começou a treinar seu filho Francisco para ser o diretor artístico da banda. Chucho diz que os músicos americanos foram os que mais influenciaram sua carreira: "Meu estilo de tocar mudou na forma como eu me relaciono à linguagem do jazz. McCoy Tyner e Bill Evans são as minhas maiores influências".

New Conceptions

New Conceptions está situado entre os discos de maior destaque de Chucho Valdés e destaca o belo trabalho de improvisação do pianista. Neste repertório, Valdés interpreta "La Comparsa", de Ernesto Lecuona e "Solar"de Miles Davis.

FONTE: A HISTÓRIA DO JAZZ
               MÚSICA CONTEMPORÂNEA

PIANISTA  EUDÓXIA  DE  BARROS


                    Eudóxia de Barros (São Paulo, 18 de setembro de 1937) é uma pianista  brasileira, importante figura da música erudita do Brasil.
Estudou com Guilherme Fontainha, Magda Tagliaferro, Nellie Braga, Lina Pires de Campos e o compositor brasileiro Osvaldo Lacerda, com quem viria a se casar em 3 de setembro de 1982. O professor Osvaldo Lacerda faleceu em 18 de julho de 2011. Eudóxia de Barros aperfeiçoou-se na FrançaEstados Unidos e Alemanha. Venceu por unanimidade o concurso para solista da North Carolina Symphony, e foi solista da Cleveland Philharmonic Orchestra. Apresentou-se com grande brilho nas principais capitais do mundo e inúmeras cidades de todo o Brasil. Em 1979, publicou o livro Técnica Pianística. Gravou 31 discos. Muito tem contribuido para divulgar a obra musical de seu marido, o falecido professor Osvaldo Lacerda. Recebeu o Prêmio Nacional da Música outorgado pela Funarte em 1995.
Ocupa a cadeira número 14 da Academia Brasileira de Música.

               PIANISTA McCOY TYNER

Albert McCoy Tyner (Filadélfia11 de dezembro de 1938 ) é um pianista  e compositor de jazz estadunidense.
Filho de uma pianista, McCoy Tyner estudou sucessivamente na Filadélfia, na West Philadelphia Music School" e "Granoff School of Musi". Em1959, ele foi o pianista de "Jazztet", codirigido por Benny Golson e Art Farmer.
De 1960 a 1965, ele tocou com John Coltrane. Além de Coltrane, ele gravou muitos outros álbuns (quarteto, quinteto, com uma grande banda organizada por Eric Dolphy) para os selos "Atlantic" e "Impulse". O quarteto composto por John Coltrane em saxofone, Tyner ao piano, Jimmy Garrison no baixo e Elvin Jones na bateria é um dos mais famosos na história do jazz. Este grupo é ainda o mais emblemático na figura de jazz modal.
Ao mesmo tempo, para o rótulo "Blue Note", acompanhado, entre outros, por Freddie HubbardLee MorganStanley TurrentineGrant Green, Hank Mobley, Donald ByrdJoe Henderson e Wayne Shorter.
A partir de 1972, ele assinou com o rótulo "Milestone" para a qual ele tem gravado músicas próprias. Estes discos, nomeadamente Sahara(1973), relançou a carreira do pianista. Podemos citar como músicos que participaram nos grupos pianista nos anos 1970, os saxofonistas Sonny Fortune, Azar Lawrence, Gary Bartz, violinista John Blake e o baterista Alphonse Mouzon. A sua música combina então a estética do modal jazz, hard bop, jazz fusion e jazz livre. Em 1978, participou de uma turnê com o "Milestone jazzstars" (Sonny Rollins no sax tenor, abaixista Ron Carter e Al Foster na bateria).
Desde então, McCoy Tyner mantém possui uma prolífica carreira de gravação na ColumbiaBlue NoteElektra e outros rótulos.

     PIANISTA  KEITH  JARRET

Keith Jarrett (Allentown8 de maio de 1945) é um compositor e pianista estadunidense. As suas técnicas de improvisação conjugam o jazz a outros gêneros e estilos, como a música erudita, o blues, o gospel e outros.
Jarrett também toca cravo, clavicórdio, órgão, saxofone soprano, bateria e outros instrumentos musicais
Ele tocava saxofone e percussão no American Quartet, embora as suas gravações após a separação do grupo raramente tenham apresentado outros instrumentos. Nos últimos vinte anos, a maioria das suas gravações têm sido com piano acústico. Ele diz estar arrependido por ter escolhido abandonar outros instrumentos, em particular o saxofone. Em alguns dos seus muitos álbuns anteriores, demonstrou a sua versatilidade com instrumentos.
SOLOS EM PIANO:
  • Solo Concerts (Bremen/Lausanne) (1973), gravado originalmente num conjunto de três discos LP.
  • The Köln Concert (1975), um dos mais vendidos álbuns de jazz de todos os tempos.
  • Sun Bear Concerts (1976), cinco gravações integrais de apresentações no Japão, lançadas originalmente numa coleção de dez LPs.
  • Concerts (Bregenz/München) (1981)
  • Paris Concert (1988)
  • Vienna Concert (1991), o qual Jarrett disse ser a sua melhor gravação.
  • La Scala (1995)
Existem diversas compilações e coleções cobrindo vários aspectos da carreira de Jarrett:
  • Foundations, a two-CD compilation of early work, from The Jazz Messengers and Charles Lloyd to the trio with Haden and Motian
  • The Impulse Years, 1973-1974, the álbuns Fort YawuhTreasure IslandDeath and the Flower and Backhand, with outtakes
  • Mysteries: The Impulse Years, 1975-1976, the álbuns ShadesMysteriesByablue and Bop-Be, with outtakes
  • Silence (1977), a CD reissue of the Byablue and Bop-Be álbuns, with three tracks omitted to fit on a single CD
  • Works, an ECM compilation, covering the years 1972-1981.


Mitsuko Uchida , uma pianista pensativa e iconoclasta, nasceu em Tóquio em 1948. Iniciou seus estudos de piano em durante a infância. Seus pais, que eram diplomatas, mudou-se para a Áustria quando Uchida tinha 12 anos, e ela se matriculou na Academia de Música de Viena. Mesmo com essa idade, Uchida se rebelou contra a sabedoria convencional de seus professores tentaram transmitir. Ela quis exercer seu próprio julgamento no desempenho, e na Academia não aceitavam as suas ideias. Juízes em competições, por outro lado, gostava de seu julgamento, dando-lhe o segundo premio no Concurso Beethoven em 1968 e outro segundo premio no Concurso Chopin de prestígio em 1970. Uchida , no entanto, estava insatisfeita com a sua atuação  e se retirou da competição circuito. Sua carreira foi construída principalmente por meio de divulgações pessoais durante a década de 1970. Durante os anos 1980, Uchida construiu uma reputação particular como uma notável intérprete de Mozart - irônico para alguém que não gostava de das compisições de Mozart quando estava na   Academia de Viena. Ela recebeu uma notificação para um desempenho excepcional das sonatas de Mozart  em Londres e Tóquio, em 1982, e gravou um conjunto universalmente aclamado das sonatas completas pela  Philips. Uchida também apareceu como solista e regente com a Orquestra de Câmara de Inglês em um ciclo completo do Mozart concertos durante 1985-1986. Ela finalmente gravou estes pela Philips, bem como, com a ECO conduzida por Jeffrey Tate . Uchida , nunca parou  para descansar sobre as suas vitórias;  mudou para repertório diferente durante a década de 1990, ganhando especial notoriedade com suas gravações de piano enfocando Debussy e Schubert ,solo e suas interpretaões sobre os concerts de Beethoven . Ela também tem sido um defensor da música de Schoenberg ,Bartók e Berg , e muitas vezes procura traçar paralelos entre obras de repertório standard e estes mestres modernos.
 Como Martha Argerich , a quem ela é por vezes comparado, Uchida não gosta de ser rotulado, e muitas vezes muda tudo, todo  seu estilo. Ela e um técnico de piano passaram  dois anos transformando um piano em algo que ela sentiu que poderia usar para SchubertUchida , em seguida, insistiu que a Philips colocasse o nome do técnico na parte de trás do CD - um gesto incomum.

Enquanto servia como artista-em-residência com a Orquestra de Cleveland (2002-2007), ela voltou a apresentar concertos de Mozart como solista e regente. Ela também foi artista-em-residência com a Filarmônica de Berlim (2010), onde se apresentou o Beethoven concertos com Simon Rattle , e serve como co-diretor artístico do Festival de Música de Marlboro.
Enquanto Uchida cria interpretações espontâneas, essas características aparece através de escolhas musicais  fundamentadas e deliberadas. Uchida é e sempre será muito instigante. Atualmente ela está residindo em Londres.

PIANISTA FILIPE PINTO RIBEIRO










































Nasceu em 1975 no Porto e é um dos músicos portugueses com maior prestígio internacional.
Estudou no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo sob a orientação da Professora L. Roschina, tendo concluído com a máxima classificação o Doutoramento em Performance Musical – Piano.
Gravou diversos CDs que obtiveram excelente receptividade por parte do público e da crítica musical. Apresenta-se frequentemente a solo com diversas orquestras e maestros como a Orquestras Filarmónicas da Eslováquia e da Arménia, Orquestra Nacional do Porto, Metropolitana de Lisboa, Charlemagne Orchestra for Europe, Orquestra de Câmara do Kremlin, sob a direcção, entre outros, de J. Nelson, C. Olivieri-Munroe, M. Rachlevsky, L. Izquierdo e M. Tardue. Tem-se apresentado em parceria com músicos como G. Caussé, J. Van Dam, P. Moraguès, A. Kniazev, C. Cerovsek, E. Nebolsin, G. Hoffman e C. Poltéra.

É director artístico do DSCH – Schostakovich Ensemble, Ensemble em Residência do Centro Cultural de Belém. Orienta frequentemente Master classes e é Professor de Piano na Universidade Católica Portuguesa.
      PIANISTA MARIAN McPARTLAND
Margaret Marian McPartland, OBE ( née Turner; 20 de março de 1918 - 20 agosto de 2013), foi uma pianista norte-americana, porém nascida na Inglaterra. Foi uma extraordinária  pianista de jazz , compositora e escritora. Ela foi a anfitriã de Marian McPartland Piano Jazz on National Public Radio , de 1978 até 2011.
Após seu casamento com Jimmy McPartland em fevereiro de 1945, residiu nos Estados Unidos quando não estava viajando por todo o mundo para executar. Em 1969, ela fundou Halcyon Records, uma gravadora que produziu álbuns para dez anos. Em 2000 ela foi nomeada a National Endowment for the Arts Jazz Mestre. Em 2004, ela recebeu um Grammy pelo conjunto da obra. Em 2007, foi introduzido no Radio Salão Nacional de Fama . Conhecida principalmente por jazz , no entanto, ela compôs outros tipos de música, bem como,formou  a sua própria obra sinfónica Um retrato de Rachel Carson com a Universidade do Sul da Orquestra Sinfônica de Carolina em 2007.
 Em 2010 ela foi nomeada membro da Ordem do Império Britânico .


Margaret Marian Turner era um prodígio musical. Começou a tocar piano com  a idade de três anos. Ela estudou música clássica e o violino, além do piano.

Turner prosseguiu estudos clássicos na Guildhall School of Music and Drama , em Londres. Para o desespero de sua família, ela desenvolveu um amor pelo jazz e músicos como americano Duke Ellington , Fats Waller , Teddy Wilson , Mary Lou Williams , e muitos outros. Em 1938, apesar dos esforços de sua família para mantê-la no Guildhall, Marian saiu para se juntar Billy Mayerl Claviers 's, se apresentando com  nome  artístico de Marian Page. O grupo excursionou por toda a Europa durante a Segunda Guerra Mundial , entretendo as tropas aliadas.

Enquanto em turnê com USO shows na Bélgica, ela conheceu e começou a tocar com  cornetist Jimmy McPartland em 1944. O casal logo se casou, apresentando-se  em seu próprio casamento numa  base militar na Alemanha. Após a guerra, eles se mudaram para Chicago para ficar perto da família de Jimmy. Então, em 1949, os McPartlands estabeleceram em Manhattan , vivendo em um apartamento no mesmo prédio que os Sisters Nordstrom . Com a ajuda e incentivo de Jimmy, Marian começou seu próprio trio, que realizou em The Embers de 1950,  e, posteriormente, teve uma longa residência em um clube de jazz de Nova York, o Hickory House , durante 1952-1960. O baterista Joe Morello foi um membro do grupo até  que ele partiu para se juntar a Dave Brubeck Quartet's.







Na temporada 1953-54, McPartland apareceu como um regular na NBC 's julgar por si mesmo programa  dirigido por Fred Allen .


Em 1958, um retrato preto e branco grupo de 57 músicos de jazz notáveis, incluindo McPartland, foi fotografado na frente de um triplexem Harlem , New York City. Art Kane , um fotógrafo freelance que trabalha para a revista Esquire magazine, tirou a foto, que foi chamado, " A Great Day in Harlem ", e tornou-se uma imagem bem conhecida de músicos de jazz de Nova York da época. Imediatamente antes de sua morte em agosto de 2013, ela foi uma das apenas quatro dos 57 músicos participantes que ainda estavam vivos. Após muitos anos de gravação de rótulos como Capitol , Savoy , Argo , Sisaque, hora e Dot, em 1969 ela fundou sua própria gravadora, a Halcyon Records, antes de ter uma longa associação com o rótulo da  Concord .

 Marian e Jimmy Divorciaram-se em 1972, mas eles permaneceram perto e se casou novamente e 1991, pouco antes da morte de Jimmy.

Em 1964, Marian McPartland lançou um novo empreendimento em WBAI-FM (New York City), a realização de um programa de rádio semanal que contou com gravações e entrevistas com convidados. Pacifica Radio estações West Coast 's também realizou esta série, que abriu o caminho para Marian McPartland de Piano Jazz , um National Public Radio série que começou em 4 de junho de 1978. Foi o programa cultural de mais longa duração na NPR, bem como um dos programas de jazz de mais longa duração já produzidos no rádio pública. O programa contou com McPartland no teclado com artistas convidados, geralmente pianistas, mas também cantores, guitarristas, outros músicos, e até mesmo o não-músico Studs Terkel . Vários programas de Jazz Piano ter sido lançado em CD pela Concord Records . Ela comemorou o vigésimo quinto aniversário da série NPR com uma gravação ao vivo no Kennedy Center para o qual Peter Cincotti foi o convidado. Depois de não ter gravado um novo show desde setembro de 2010, em 10 de novembro de 2011, NPR anunciou que estava deixando o cargo McPartland como anfitrião de Piano Jazz. Ela, então, pediu ao seu amigo  de longa data, o pianista de jazz Jon Weber , para continuar com o show. Como resultado, Piano Jazz: Rising Stars, uma série NPR hospedado por Weber, começou a transmitir em 03 de janeiro de 2012 Piano Jazz logo voltou ao ar em transmissões de repetição 

McPartland foi premiado com um Grammy em 2004, um Lifetime Achievement Award 'curadores , por seu trabalho como educador, escritor e apresentador do NPR Radio longa duração Piano Jazz de Marian McPartland. Embora um mestre em se adaptar aos estilos musicais de seu hóspede e ter uma afinidade bem conhecida por belas baladas e harmonicamente ricos, ela também gravou muitas músicas de sua própria. Suas composições incluído "Ambiente", "Haverá outras vezes", "Pensando em você", "Twilight World", e "Nos dias do nosso amor."

Pouco antes de seu 90 º aniversário, McPartland composta e executada uma peça sinfônica, Um retrato de Rachel Carson , para marcar o centenário do pioneiro ambiental.

McPartland foi nomeado Oficial da Ordem do Império Britânico (OBE) nas Honras de Ano Novo 2010 , "por serviços prestados ao jazz e aos jovens aspirantes a músicos nos EUA".

Conhecimento enciclopédico de McPartland de standards de jazz, ouvido altamente musical, envolvimento em mais de 60 anos de evolução estilos de jazz, e experiência rica mistura com convidados de rádio  levou a um estilo musical que foi descrito como "flexível e complexo, e quase impossível de classificar ".  Ela era conhecida como uma harmônica e ritmicamente complexa e improvisador criativo. "Ela nunca estava contente de estar em um lugar, e sempre manteve a melhorar. Ela tem grandes orelhas e grandes harmônicos. Devido ao seu ouvido, ela pode ir em duas ou três chaves diferentes em uma música e mudar sem nenhum problema".

McPartland também foi um synesthete , associando diferentes chaves musicais com cores, afirmando que "A chave D é narciso amarelo, B principal é marrom, e plano B é azul".


McPartland morreu em 20 de agosto 2013, de causas naturais em sua casa em Port Washington, Nova Iorque . Ela estava com 95 anos de idade.






PIANISTA NAOMI CAUSBY




- Pianista coreana naturalizada americana, Naomi é uma Steinway Young Artist – título que a coloca entre os 50 melhores pianistas do mundo. Premiada em diversos concursos internacionais de piano, ela já se apresentou com a Orquestra Sinfônica de Greenville e com a Filarmônica de Carolina do Sul.




Atualmente, Naomi estuda na Juilliard School (escola de música e artes cênicas localizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos), onde recebe orientações de Jerome Lowental.

Atualmente ela está com 18 anos.






PIANISTA THELONIOUS  MONK




Thelonious Sphere Monk era um gênio.
 Nascido a onze de outubro de 1917, Monk se mudou para New York quando tinha cinco anos. Começou a ter lições de piano ainda criança e depois começou a tocar em festas tanto em casas quanto nas igrejas. Monk tinha influência de Teddy Wilson e dos pianistas de stride (J. P. Johnson). 



No começo dos anos 40 ele trabalhava com diversos grupos de New York, destacando-se o de Coleman Hawkins. Ele também tocou com Dizzy Gillespie e em 1947, formou sua própria banda, utilizando músicos de talento como Art Blakey, Sonny Rollins e Milt Jackson. Outros sidemen importantes tocaram com Monk, como os saxofonistas John Coltrane e Charlie Rouse.

Monk realizou suas primeiras gravações com a Blue Note em 1947, mas foi sua longa associação com a Riverside (Orrin Keepnews, que também era seu produtor) que o tornou uma grande figura do mundo do jazz. Nos anos 60 ele passou a gravar para a Columbia. Cada álbum de Monk fazia ao ouvinte um convite à aventura do jazz moderno.

Apesar de re-interpretar velhas peças de seu repertório mais conhecido - “Round Midnight", Straight,No chaser", "Ruby, My Dear" e "Epistrophy" – nos últimos discos, em cada um tinha uma nova visão, rica em improvisos e idéias transgressoras.
Nos anos da penumbra, Monk esteve próximo da invisibilidade. 


Sua última gravação foi em 1971 para a Black Lion e sua última concerto foi em 1974, no Newport Jazz Festival. Quando morreu em 1982, ele estava quase esquecido, mas alguns anos depois, o jazz voltou a ser popular, com o surgimento da geração dos Marsalis e outros, fazendo uma re-leitura da sua inigualável obra.

     PIANISTA BEBETO von BUETTNER
Arno Roberto von Buettner  nasceu em São paulo, na cidade de Campinas no ano de 1947.


 Bebeto é formado em Composição Musical e Regência pela Unicamp, onde foi professor de Harmonia e Piano, de 1994 a 1999. Ainda estudante, publicou uma análise das cadências de cinco concertos para piano de Heitor Villa Lobos, com edições em português e inglês (editora Unicamp).

O artista compôs música para o vídeo “O Revolucionário Romântico”, sobre Flávio de Carvalho. A composição rendeu o Prêmio Estímulo, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Para cinema, Bebeto fez música para "Quincas Borba”, do diretor Roberto Santos. Já para televisão (TV Cultura) escreveu para a obra “Sonata”, de Érico Veríssimo. 
Como pianista, participou de gravações para o programa “Um Piano ao Cair da Tarde”, da Rádio Eldorado. Gravou um vinil com a cantora Maria Medalha e um vinil e um CD com o “Solar Trio”, este último indicado ao Prêmio Sharp como melhor disco de música instrumental. O músico também gravou um CD solo “Bebeto von Buettner”.


Bebeto foi apontado pelo jornalista e crítico musical Armando Aflalo, da Revista POP, como um dos cinco melhores pianistas de Jazz da cidade de São Paulo. Apresentou diversos recitais, como “O Piano Brasileiro”, no Teatro Anchieta, além dos teatros municipais de Londrina e Jaú.


Em Campinas, se apresentou nos teatros do Centro de Convivência, da CPFL “Café Filosófico” e da Cultura Inglesa, entre outros. Publicou, em 2005, o livro “Harmonia: uma questão de timbre” (editora Vitale), utilizado por diversas instituições de ensino musical, como a Faculdade de Música da Unicamp e outras. Atualmente é professor de cursos livres de Harmonia, Piano e Composição.


Fonte:
-http://ribeiraopretomusical.blogspot.com.br/2010/10/piano-do-compositor-bebeto-von-buettner.html


     PIANISTA  GEORGE  DUKE


George Duke (12 de Janeiro de 1946, San Rafael, California - 05 de Agosto de 2013) foi um músico norte-americano. Tocou com a banda The Mothers Of Invention até sua dissolução, em 1969.


George Duke nasceu em San Rafael, Califórnia. Quando tinha apenas quatro anos de idade, sua mãe o levou para ver Duke Ellington em concerto, a partir daí ficou fascinado  pelo piano.




Com a idade de dezesseis anos, George tinha tocado com um número de grupos de jazz da High School. Ele foi fortemente influenciado por Miles Davis e ao som de jazz-soul de Les McCann e Cal Tjader.



George Duke foi um músico de ouvidos bem abertos e sem paciência para as " capelinhas" em que se divide a música popular urbana.



Ele faleceu em 05 de agosto de 2013. Segundo o Huffington Post, estava recebendo tratamento para uma leucemia linfática crônica.



Ele estava com 67 anos.



Começou a tocar piano aos 4 anos de idade.







 Gravou o seu primeiro álbum de alguma notoriedade com o violinista francês Jean Luc-Ponty. Foi músico de jazz respeitado que produziu e tocou com Miles Davis, Billy Cobham ou Cannonball Adderley. Integrou os Mothers of Invention de Frank Zappa e construiu uma carreira a solo que, nos anos 1970, o levou aos lugares cimeiros das tabelas de vendas com canções apaixonadas pelo funk e em flirt com o disco sound.

George Duke, músico de jazz, estrela pop, criador de funk devidamente pecaminoso, só era coerente na sua aparente incoerência. Aparente porque não havia nada de incoerente no seu percurso, antes uma imensa curiosidade (a que o levou, por exemplo, ao Brasil, no final dos anos 1970, para gravar com Milton Nascimento ou Flora Purim o jazz tropicalista de Brazilian Love Affair). Curiosidade e a noção muito moderna, sabemo-lo agora, da inexistência real de uma hierarquia separadora da alta e baixa cultura. Nesse sentido, o músico que se iniciou nas lições de piano depois de ver Duke Ellington foi fiel à sua inspiração primeira, ao homem que afirmou um dia “só existem dois tipos de música, a boa e a má”.
Nascido em San Rafael, Califórnia, a 12 de Janeiro de 1946, George Duke formou-se no Conservatório de São Francisco em 1967, onde estudou trombone, composição e contrabaixo. Dois anos depois, gravou com Jean Luc Ponty o álbum The Jean-Luc Ponty Experience with the George Duke Trio. O ensemble cumpriu algumas datas na Costa Oeste americana e, numa delas, Duke foi seguido atentamente, na assistência, por Cannonball Adderley e Frank Zappa.
Nos anos seguintes, tocou regularmente com ambos (ouvimo-lo em Chunga’s Revenge ou Apostrophe, de Zappa), iniciou uma banda com Billy Cobham, trabalhou com Sonny Rollins, e começou a firmar-se a solo enquanto nome destacado do jazz de fusão, bem próximo do fervor funk que, recordava, o havia marcado desde criança enquanto frequentador da igreja local em San Rafael. Álbuns como Liberated Fantasies ou Reach for It cimentaram o seu estatuto e canções como Dukey stick asseguraram que seria ouvido pelas gerações seguintes. E foi realmente: encontramos samples da sua obra em canções dos Daft Punk, de Common, MF Doom, Ice Cube ou Mylo.
Dividindo-se entre trabalho de produção e a carreira a solo, George Duke  manteve-se activo em ambas as áreas até ao fim. Em Julho do ano passado foi obrigado a parar. Corine, sua mulher há quarenta anos, morria na sequência de um cancro e Duke, devastado, sentia-se incapaz de se dedicar à música. Quando conseguiu fazê-lo novamente, gravou DreamWeaver, álbum que dedicou à mulher. Foi editado há apenas três semanas, dia 16 de Julho.
Como artista solo, gravou mais de 30 álbuns. Também atuou como produtor e diretor musical, inclusive para artistas brasileiros, a começar pelo trombonista Raul de Souza.

Fã de música brasileira, em 1979 ele foi ao Rio de Janeiro para gravar o álbum "A Brazilian Love Affair", com participação de Flora Purim, Milton Nascimento e Airto Moreira. O disco tornou-se um de seus maiores sucessos.
 A notícia  de sua morte foi dada pela ex-integrante da banda Supremes Scherrie Payne.
De acordo com Payne, Duke morreu no hospital St. John, em Los Angeles, e o enterro foi privado. O músico deixou  dois filhos, Rasheed e John.

Fonte:
http://www.lastfm.com.br/music/George+Duke
http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-george-duke-musico-de-jazz-musico-multiplo-1602395
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Coleção de mais ou menos 300 canções em latim compostas pelos goliardos, estudiosos medievais itinerantes que esmolavam cantando nas portas das universidades, no séc. XIII.
No ano de 1937, o compositor  alemão Carl Orff utilizou várias dessas canções profanas para compor obra homônima para coro e orquestra.





           NGUYÊN   THIEN DAO


Compositor vietnamita ( Hanói, 1940).
Herdeiro de duas civilizações,orientou suas pesquisas na tripla direção do ritmo, do não temperamento e da meditação.
Compôs: Koskom, para grande orquestra ( 1970-1971); Giai Phong, para grande orquestra e dispositivo eletrocústico ( 1974- 1976) e a ópera  Écouter- Mourir (Avignon, 1980).

Ele vive em Paris , França. Em 1974 ele recebeu o Prêmio Olivier Messiaen para a composição concedido pela Fondation Erasmus, na Holanda e no Prix André Caplet (Académie des Beaux-Arts) em 1984. 

                 Norbert  Dufourcq




Musicólogo e organista francês ( Saint-Jean-de-Braye, 1904/ Paris, 1990).
Organista de St.Merri ( 1923, professor de História da Música do Conservatório de Paris ( 1941- 1975), especializou-se na história do órgão francês, no estudo da obra de Bach e na descoberta da música francesa dos séculos XVII e XVIII.










Seu nome completo era Giacomo Antonio Domenico Michele  Secondo Maria Puccini.
Otília, Tomaide, Igínia, Nitteti e finalmente, em 1858, Giacomo, o esperadissimo Giacomo! Tão esperado que Miguel Puccini, professor do Instituto Musical Pacini, de Luca, enquanto a esposa, Albina Magi, estava à espera do novo filho, procurava descobrir os nomes femininos mais feios para vingar-se à sua maneira, do destino, se ainda não lhe concedesse o tão esperado varão. Quando nasceu Giacomo, seu nome já estava pronto de há muito. Depois dele vieram Ramelde e Miguel.



Enquanto este numeroso bando de crianças ainda estava em tenra idade, o sr. Puccini morreu - tinha 51 anos - e a mulher, Albina, de somente 33 anos, encontrou-se viúva, com escassíssimos recursos e com nada menos do que sete boquinhas para alimentar, um nome honrado e já ilustre em Luca, para manter bem alto como bandeira da glória.



Giacomo, em sua juventude, não dava mesmo muitas esperanças de triunfar. Para arrancá-lo de casa e impor-lhe disciplina, a mãe foi obrigada a matriculá-lo no Seminário de São Miguel, e depois no de São Martinho. Inúteis tentativas! O rapaz, na escola, preferia correr sobre os muros, preparando armadilhas ou laços, nos castanheiros, para os passarinhos. Tratou, então, de intervir, o tio Magi, irmão de sua mãe, que levou Giacomo consigo pelas igrejas onde ele tocava órgão, fazendo-0 cantar como contralto. Depois de algum tempo, o tio, desanimado, desistiu e devolveu o menino à irmã, declarando que Giacomo, na verdade, não possuia queda alguma para a música. Isto foi, para sua mãe, um grande choque e uma inaceitável revelação, pois, na familia Puccini a música já era uma tradição.



Ela não quis conformar-se, todavia, com o juizo do irmão e apresentou Giacomo ao maestro Angeloni, para que o aceitasse no Instituto Musical e lhe ensinasse a tocar órgão. O maestro Angeloni teve, entre outras coisas, o grande mérito de  ser apaixonado  caçador, porque foi justamente através da caça que ele conquistou a confiança e a estima do rapaz, que pode ser, finalmente, conduzido ao caminho certo.



A paixão de Puccini pela música foi repentinamente uma coisa concreta e ele ficou convicto de que poderia descrever harmonias e compô-las para o teatro. Naquele tempo, depois de ter ouvido, em Pisa, a execução de " Aida", sua decisão ganhou força e pediu à mãe o supremo dom de ser enviado ao Conservatório de Milão. A mãe foi solicita em atender-lhe o pedido e começou a pensar onde encontraria o dinheiro necessário, pois não desejava dirigir-se a Nicolau Ceru, o velho tio que não gozava também de muita abastança e que já em diversas ocasiões, os havia ajudado. A senhora Albina resolveu, então, apelar para a generosidade da Rainha Margarida e obteve, em resposta, a matricula grátis  do filho, por um ano no Conservatório. E assim, Giacomo partiu para Milão, repleto de entusiasmo e de boa vontade.



Ao ingressar no Conservatório, soube cativar a simpatia de seus mestres Bazzini e Ponchiielli. E, quando Bazzini ouviu o " Capricho Sinfônico" de Puccini, que era o tema de seu exame, disse a Ponchielli: -" Esse rapaz é alguém"!, ao que Ponchielli respondeu:-" Eu tenho certeza disso!"



Este julgamento espalhou-se por Milão e Giacomo, saindo vitorioso do Conservatório voltou a Luca, com a promessa de ajuda de seu mestre Ponchielli que, de fato, com muita diplomacia, conseguiu convencer o poeta Fontana a escrever um libreto, que Puccini musicaria e apresentaria no Conservatório do Teatro Ilustrado de Sonzogno.



A continuação da vida desse notável compositor pode ser encontrada na página seguinte " Óperas- um  mundo maravilhoso"...



Enciclopédia Trópico...volume três
Documentário n. 148






Ele é filho de Plácido Francisco Domingo Ferrer (8 de março de 1907 - 22 de novembro de 1987) e de Pepita Embil Echaníz (28 de fevereiro de 1918 - 28 de setembro de 1994), dois cantores de zarzuelas espanholas. Seu pai foi violinista apresentando-se em orquestras de óperas e zarzuelas. Ele foi barítono e ativo nos papéis de zarzuela. Sua mãe foi uma exime cantora, fazendo sua estreia no Grande Teatro do Liceu, em Barcelona.



No dia 29 de agosto de 1957, aos dezesseis anos de idade, Plácido casou-se com a estudante de piano, Ana María Guerra Cué (1938-2006) e seu primeiro filho, José Plácido Domingo Guerra (Pepe) nasceu dia 16 de junho de 1958. Entretanto, o casamento não durou muito, o casal separou-se rapidamente. Em 1 de agosto de 1962, Domingo caou-se com Marta Ornelas , nascida em 1935, uma soprano lírica de Veracruz, México. Eles tiveram dois filhos: Plácido Francisco (21 de outubro de 1965) e Alvaro Maurizio (11 de outubro de 1968) . Eles passam suas férias em Acapulco, México.
Em março de 2010 ele foi submetido a uma cirurgia de Câncer colorretal.



José Plácido Domingo Embil, em espanhol plaθiðo ðoˈmiŋɡo KBE (Madri, 21 de janeiro de 1941), mais conhecido como Plácido Domingo, é um tenor dramáticobarítonomusico e maestro espanhol, conhecido por sua versátil e poderosa voz, possuindo um tom dramático em toda a sua amplitude. Em março de 2008 ele cantou seu 128º papel operístico, fazendo-se assim o tenor que mais cantou papéis na história , em 2011 chegou ao 134° papel operístico. Um dos Três Tenores, ele também tem conduzindo óperas e concertos, como também servindo de Diretor da Ópera Nacional de Washington, em Washington, Estados Unidos e na Ópera de Los Angeles. Seu contrato em Los Angeles foi estendido até a temporada 2012/3.
Plácido Domingo nasceu perto de Barrio de Salamanca, em Madri, Espanha e mudou-se para o México com seus pais: Plácido Domingo e Pepita Embil, para trabalharem em uma companhia de Zarzuela. Ele estudou piano inicialmente com aulas particulares e passou a estudar no Conservatório de Música Nacional na Cidade do México.



Em 1957, Domingo fez sua primeira performance profissional, apresentando-se com sua mãe em um concerto em Mérida, Yucatán. Ele fez sua estréia em uma opera na zarzuela Gigantes e cabezudos de Manuel Fernández Caballero, cantando no papel de barítono. Nessa época, ele trabalhou na companhia de zarzuelas de seus pais, cantando como barítono ou acompanhando os cantores, ao piano. Depois de sua primeira performance, ele cantou um papel menor na produção mexicana de My Fair Lady, onde ele também foi assistente do maestro. A companhia apresentou 185 performances, incluindo produções de The Merry Widow de Franz Lehár, onde ele cantou os papéis de Camille e Danilo.



Em 1959, Domingo participou de audições para a Ópera Nacional do México, como barítono, mas foi pedido a ele, para cantar algumas áreas em tenor. Finalmente, ele foi aceito na Ópera Nacional como tenor e como tutor para outros cantores. Ele estudou piano e condução, mas fez sua estreia em 12 de maio de 1959 em um papel pequeno, no Teatro Degollado em Guadalajara como Pascual em Marina. Essa apresentação seguiu-se com o papel de Borsa em RIGOLETTO de Giuseppe Verdi, com Cornell MacNeil e Norman Treigle e Padre Confessor em Dialogues des carmélite, de Francis Poulenc.
Em 1961, ele fez sua estreia operística, no papel de Alfredo em La Traviada (Giuseppe Verdi) no Monterrey e, posteriormente, no mesmo ano, fez sua estreia nos Estados Unidos, com a Ópera Cívica de Dallas, onde ele cantou o papel de Arturo em Lucia di Lammermoor de Gaetano Donizetti, ao lado de Joan Sutherland, no papel título.
Em 1962 ele voltou ao Texas, para cantar o papel de Edgardo em Lucia di Lammermoor, com Lily Pons na Ópera Fort Worth6 . No fim de 1962, ele assinou um contrato de seis meses com a Ópera nacional de Israel em Tel Aviv, mas acabou estendendo seu contrato e ficou dois anos e meio na companhia, cantando em 280 performances de 12 papéis diferentes.



Em junho de 1965, após terminar seu contrato com a Ópera Nacional de Israel, Domingo foi participar de uma audição na Ópera da Cidade de Nova Iorque para fazer sua estreia em Nova Iorque, como Don Jose em Carmen, de Georges Bizet, mas sua estreia veio quando ele foi convidado para substituir um tenor doente, no último minuto, numa produção de Madama Butterfly, deGiacomo Puccini. Em 17 de junho de 1965, Domingo fez sua estreia em Nova Iorque como Pinkerton na Ópera da Cidade de Nova Iorque. Em fevereiro de 1966, ele cantou o papel título de Don Rodrigo, de Alberto Ginastera, em sua première nos Estados Unidos na Ópera da Cidade de Nova Iorque, sendo muito aclamado. A performance também marcou a inauguração do Lincoln Centercomo nova residência da Companhia.
Em 19 de setembro de 1985, o mais terremoto da história do México devastou parte da sua capital. Uma tia, um tio, seu sobrinho e a filha mais nova de seu sobrinho foram mortos na queda de um bloco de apartamentos. Domingo ajudou no resgate as vítimas e no ano seguinte, fez concertos beneficentes para as vítimas.
Da metade da década de 1990 até o começo de 2008, Domingo já havia adicionado 38 novos papeis, de seis diferentes idiomas (inglês, italiano, francês, alemão, russo e espanhol) ao seu repertório, entre eles: Figaro de Il barbiere di Siviglia de Gioachino RossiniIdomeneo de Wolfgang Amadeus MozartParsifal de Richard WagnerSiegmund de Die Walküre de Richard WagnerDanilo de The Merry Widow de Franz Lehár e Cyrano de Cyrano de Bergerac de Franco Alfano. A última ópera italiana do tenor foi Tamerlano de Georg Friedrich Händel.



Dando-lhe o reconhecimento internacional ainda maior fora do mundo da ópera, ele participou do concerto Os Três Tenores, às vésperas da Copa do Mundo de Futebol de 1990, em Roma, ao lado dos tenores José Carreras e Luciano Pavarotti. O evento foi feito com a intenção de arrecadar fundos para a Fundação Internacional de Leucemia de José Carreras e foi repetido inúmeras vezes, incluindo no encerramentos das Copas seguintes (1994 em Los Angeles, 1998 em Paris e 2002 em Yokohama). Sozinho, Domingo fez uma aparição no encerramento da Copa do Mundo de 2006, em Berlim, ao lado da soprano Anna Netrebko e do tenor Rolando Villazón. Em 24 de agosto de 2008, Domingo apresentou-se com Sonz Zuying, cantando Ài de Huoyàn na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2008, em Pequim.



Na chamada "jogada do fim da carreira", Domingo anunciou em 25 de janeiro de 2007 que em 2009 ele cantaria um dos papéis mais exigentes para barítono de uma ópera de Giuseppe Verdi, cantando o papel título Simon Boccanegra. A primeira performance foi na Ópera Estatal de Berlim, em 24 de outubro de 2009, seguido por outros 29 espetáculos na temporada 2009/10 nas casas de óperas mais importantes do mundo . Ele, no entanto, continuou a cantar papéis de tenor, depois das performances.



Em 16/17 de abril de 2008, ele cantou durante a visita do Papa Bento XVI no Parque Nacional e a Embaixada Italiana em Washington. Desde 1990, Plácido Domingo recebe muitos prêmios e honras por suas conquistas em sua longa carreira na música e por seus concertos beneficentes.
No dia 15 de março de 2009, o Metropolitan Opera House prestou homenagem aos 40 anos de carreira de Domoingo com um jantar de gala, comemorando também sua estreia em Adriana Lecouvreur como Maurizio, ao lado de Renata Tebaldi, em 28 de setembro de 1968.
Em 29 de agosto de 2009 ele cantou Panis Angelicus na missa de funeral do Senador Ted Kennedy, na Basília de Boston, em Massachusetts
Como a maior parte dos tenor dramático (que começam como barítonos ou baritenores) , Plácido Domingo começou a sua carreira como barítono tendo treinado a sua voz para cobrir a escala de baritenor e tenor, sem no entanto perder a riqueza dos registros mais baixos da voz. Como praticante ativo de desporto que foi, a sua resistência física também contribui para o sucesso no desenvolver da sua voz dramática, pois é algo essencial neste tipo de tenores, devido a haver papéis para tenores dramáticos que podem durar até quatro horas a cantar sobre orquestra. Foi no final da década de 1950 as suas primeiras aparições como profissional, desempenhando papéis de barítono. E foi igualmente nesse final de década que começou a assumir o papel de tenor e a especializar a sua voz nos papéis dramáticos. Apesar da sua voz ser incrivelmente flexível, foi nos papéis de óperas de Giacomo Puccini , Giuseppe Verdi e Richard Wagner onde obteve os seus melhores desempenhos e também as melhores críticas.
Plácido Domingo também interpretou em óperas filmadas, a saber: : Madame Butterfly, dirigida por Jean-Pierre PonnelleCarmen, dirigida porFrancesco Rossi (ganhadora de um prêmio Grammy), Tosca dirigida por Gianfranco de Bosio, assim como em três dirigidas por Franco ZeffirelliOtello, Cavalleria rusticana & Pagliacci, e La Traviata, com Teresa Stratas, que recebeu igualmente um Grammy.

Em 2010 gravou a ópera Rigoletto como o bobo da corte Rigoletto (Baritono)
Apareceu na televisão, tanto em galas de zarzuela como em retransmissões de Live at the Met. Entre outras aparições televisivas em muitos países ao longo dos anos, muitas delas com fins de caridade, Domingo apareceu em A Night for New Orleans, com Frederica von Stade em março de 2006. O concerto tinha o propósito de arrecadar fundos para a reconstrução da cidade e foi bem recebido pelo público.

FONTE:
WIKIPÉDIA
LELLO UNIVERSAL
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                   SHIVA  SHAHRAM
Também conhecido como SHAHRAM  SHIVA.



Alain Daniélou, musicólogo francês ( Neuilly-sur-Seine, 1907).
Fundador ( 1963) e diretor do Instituto Internacional de Estudos Comparativos de Música, em Berlim e Veneza, publicou, entre outras obras:
- Situação da música e dos músicos nos países do Oriente...1971
-História da India...1971





                                    DIES  IRAE

PALAVRA LATINA, REFERENTE AO CANTO LITÚRGICO DO OFÍCIO DOS MORTOS.
AS REFERÊNCIAS SIMBÓLICAS DESSE TEMA GREGORIANO INSPIRARAM VÁRIAS OBRAS MUSICAIS RELACIONADAS COM A MORTE:
- SONHO DE UMA NOITE DE SABÁ...DE HEITOR BERLIOZ
DANÇA MACABRA... DE FRANZ LISZT E DE C.SAINT-SAENS.
ASSIM COMO ESSAS, MUITAS OUTRAS.


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Maria de Montserrat Viviana Concepción Caballé i Folc mais conhecida como Montserrat Caballé (Barcelona12 de abril de 1933) é uma famosa  CANTORA  lírica catalã espanhola  com voz de soprano.
De origem humilde, necessitou de grandes esforços para concluir seu curso de canto no Conservatório Superior de Liceu e completar logo seus estudos com Eugênia Kemeny e Conchita Badía.



O início de sua carreira foi também muito modesto, até que decidiu ir para a  Suíça, onde fez parte da Ópera de  Basileia  entre 1957 e 1959, estreando com um repertório pouco frequente para as cantoras espanholas, que incluía Mozart e Strauss, o que serviu para a sua seguinte etapa profissional, na companhia permanente da Ópera de Bremen (1959-1962).



Mas sua verdadeira estreia mundial se deu na noite de 20 de abril de 1965, no Carneggie Hall, quando teve que substituir, imprevisivelmente,Marilyn Horne na ópera Lucrezia Borgia de Donizetti: sua atuação lhe rendeu 25 minutos de aplausos ao término de uma representação e um dos mais importantes críticos nova-iorquinos titulou ao dia seguinte "Callas + Tebaldi = Caballé". 


A partir desse momento, Caballé ficou conhecida como uma das grandes divas da ópera mundial e a fama lhe gerou vários anos de teatros lotados para assistir às suas apresentações. Hoje tem em discos uma variedade enorme em estilo e repertório que estão em mais de 130 gravações, abrangendo papéis tão díspares quanto a Salome de Richard Strauss, Fiordiligi da ópera Così fan tutte de MozartNorma de Bellini e Mimì da ópera La Bohème de Puccini.



 Em 1988, junto com Freddie Mercury, do grupo de rock britânico Queen, grava o álbum Barcelona, considerado um mito na união de uma cantora de ópera com um cantor de rock, sendo considerado um dos melhores trabalhos de ambos, logo após, saíram numa pequena turnê que foi registrada em vídeo em Ibiza.


 Em1992 cantou na abertura dos jogos olímpicos de Barcelona, sem a presença de Freddie Mercury, que faleceu no ano anterior ao evento, mas ela fez um dueto virtual com este, fato que a emocionou muito. Este dueto virtual se repetiu em 1999, antes da final da UEFA Champions League, entre Manchester United e Bayern de Munique, que foi vencida pela equipe inglesa de Manchester. 




Ela fez um tributo a Freddie Mercury cantando Bohemian Rhapsody junto a outro grande vocalista de heavy metal, Bruce Dickinson, vocalista da banda Iron Maiden, considerado por muitos como um dos melhores vocalistas de todos os tempos.



 Essa versão é uma versão mais operística, por parte de Montserrat, e forte, por causa de Dickinson, que interpretou muito bem a música. Esse tributo pode ser encontrado no álbum "Montserrat Friends for Life". 



Atualmente vive em Barcelona, a sua cidade natal.



                     


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Maria Callas (Nova Iorque2 de dezembro de 1923 — Paris16 de setembro de 1977) foi uma cantora lírica americana de ascendência grega, considerada a maior celebridade da Ópera no século XX e a maior soprano e cantora de todos os tempos. Apesar de também famosa pela sua vida pessoal, o seu legado mais duradouro deve-se ao impulso a um novo estilo de atuação nas produções operísticas, à raridade e distintividade de seu tipo de voz e ao resgate de óperas há muito esquecidas do bel canto, estreladas por ela.



Nascida Maria Cecilia Sofia Anna Kalogeropoulou (em grego Μαρία Καικιλία Σοφία Άννα Καλογεροπούλου), Callas era filha de imigrantesgregos e, devido a dificuldades econômicas, teve que regressar à Grécia com sua mãe em 1937. Estudou canto no Conservatório de Atenas, com a soprano coloratura Elvira de Hidalgo.
Existem diferentes versões sobre sua estreia. Alguns situam-na em 1937, como Santuzza em uma montagem estudantil da Cavalleria Rusticana, de Mascagni; outros, à Tosca (Puccini) de 1941, na Ópera de Atenas. De todo modo, seu primeiro papel na Itália teve lugar em 1947, na Arena de Verona, com a ópera La Gioconda, de Ponchielli, sob a direção de Tullio Serafin, que logo se tornaria seu "mentor".



Callas começou a despontar no cenário lírico em 1948, com uma interpretação bastante notável para a protagonista da ópera Norma, de Bellini, em Florença. Todavia, sua carreira só viria a projetar-se em escala mundial no ano seguinte, quando a cantora surpreendeu crítica e público ao alternar, na mesma semana, récitas de I Puritani, de Bellini, e Die Walküre, de Wagner. Ela preparara o papel de Elvira para a primeira ópera em apenas dois dias, a convite de Serafin, para substituir quem realmente faria aquele papel. Para se ter ideia do seu feito, é o mesmo que pedir para Birgit Nilsson, famosa soprano dramático para cantar Violetta em La Traviata, e como Callas não teve tempo para aprender o libretto completo, apenas a música, tanto que o ponto lhe soprou o texto.



A partir dos anos 1950, Callas começou a apresentar-se regularmente nas mais importantes casas de espetáculo dedicadas à ópera, tais comoLa ScalaCovent Garden e Metropolitan. São os anos áureos, e ao passo de sua fama como cantora internacional, também vai sua fama de tigresa, muitas vezes considerada temperamental pelo seu perfeccionismo. Famosa foi sua rivalidade com Renata Tebaldi e as brigas públicas, através de declarações para jornais, várias vezes lhe renderam a primeira página, assim como seus triunfos operísticos. Era uma figura extremamente pública e contribuiu para reacender o estrelismo do gênero ópera e de seus intérpretes. Alguns críticos inclusive afirmam que até nas gravadoras havia uma divisão, para acirrar as disputas entre Callas e Tebaldi, e para influenciar as comparações entre gravações feitas por Tebaldi ao lado do tenor Del Monaco, e Callas ao lado de Di Stefano. Sua voz começou a apresentar sinais de declínio no final dessa década, e a cantora diminuiu consideravelmente suas participações em montagens de óperas completas, limitando sua carreira a recitais e noites de gala e terminando por abandonar os palcos em 1965. Seu abandono deveu-se em grande parte ao desequilíbrio emocional da cantora, que ao conhecer o magnata grego Aristóteles Onassis, dedica-se integralmente ao seu amado, afirmando ter começado ali sua vida de verdade. Foi quando ela parou de ensaiar, adiou e cancelou apresentações, se tornou figura constante em noites de festa, bebendo inclusive, coisas que contribuíram para o declínio de sua voz e o fim da carreira. Em 1964, encorajada pelo cineasta italiano Franco Zefirelli, volta aos palcos em sua maior criação, Tosca, no Convent Garden, tendo como seu parceiro o amigo de longa data Tito Gobbi. Essa Tosca se encontra disponível em DVD (apenas o segundo ato) e em CD (completa) e entrou para a história do mundo operístico. Sua última apresentação em uma ópera completa foi como Norma e Paris, 1965, e devido à sua saúde vocal debilitada não aguentou ir até o fim, desmaiando ao cair da cortina no fim da terceira parte.



No início dos anos 1970, passou a dedicar-se ao ensino de música na Juilliard School. Em 1974, entretanto, retornou aos palcos para realizar uma série de concertos pela EuropaEstados Unidos e Extremo Oriente ao lado do tenor Giuseppe di Stefano. Sucesso de público, o programa foi todavia massacrado pela crítica especializada. A voz já não era a mesma, mas o que mantinha o público firme nas apresentações era o amor. Sua atuação foi prejudicada, pois uma vez que tinha que fazer muito mais esforço para manter a afinação, a entrega à interpretação não foi tão sutil como no passado.

Cantou em público pela última vez a 11 de Novembro de 1974 no Japão.
Onassis, então casado com Mrs. Kennedy, tem sérios problemas de saúde e vem a falecer. Callas começa agora um período de claustro e, isolada do mundo, passa a viver na Avenue Georges Mandel, em Paris, com a companhia da governanta, Bruna, e do motorista, Ferruccio. Uma possível volta é ensaiada e entusiasmada pelo cineasta Franco Zefirelli, mas Callas não tem mais a segurança do passado. Faltava vontade. 



Tenta realmente outras funções, como professora, diretora artística, mestre de coral, mas nada lhe satisfazia. Não sabia sequer como deslocar um coro. Começa a impor exigências absurdas para que aconteçam as apresentações. Essa é agora sua maneira de dizer não, exigindo o impossível. 


Uma gravação da Traviata, com o tenor em ascensão Luciano Pavarotti é estudada, mas o projeto logo é abandonado por Maria. Amigos ainda a visitam com frequência. Giulini (maestro), o crítico John Ardoin, mas Callas já está "morta" há muito tempo, e em 16 de setembro de 1977, ela simplesmente deixa de existir, pouco antes de completar 54 anos, no seu apartamento em Paris em decorrência de um ataque cardíaco.



Suas cinzas são jogadas no Mar Egeu, como era de sua vontade.
Callas possuía uma voz poderosa possuía amplitude fora do comum. Isto permitia à cantora abordar papéis desde o alcance do mezzo-soprano até o do soprano coloratura. Com domínio perfeito das técnicas do canto lírico, possuía um repertório incrivelmente versátil, que incluía obras do bel canto (Lucia di LammermoorAnna BolenaNorma), de Verdi (Un ballo in mascheraMacbeth, (La Traviata) e do verismo italiano (Tosca), e até mesmo Wagner (Tristan und IsoldeDie Walküre).



Apesar destas características, Callas entrou para a história da ópera por suas inigualáveis habilidades cênicas. Levando à perfeição a habilidade de alterar a "cor" da voz com o objetivo de expressar emoções, e explorando cada oportunidade de representar no palco as minúcias psicológicas de suas personagens, Callas mostrou que era possível imprimir dramaticidade mesmo em papéis que exigiam grande virtuosismo vocal por parte do intérprete - o que usualmente significava, entre as grandes divas da época, privilegiar o canto em detrimento da cena.
Muitos consideram que seu estilo de interpretação imprimiu uma revolução sem precedentes na ópera. Segundo este ponto de vista, Callas seria tributária da importância que assumiram contemporaneamente os aspectos cênicos das montagens. Em particular, é claramente perceptível desde a segunda metade do século XX  uma tendência entre os cantores em favor da valorização de sua formação dramatúrgica e de sua figura cênica - que se traduz, por exemplo, na constante preocupação em manter a forma física. Em última análise, esta tendência foi responsável pelo surgimento de toda uma geração de sopranos que, graças às suas habilidades de palco, poderiam ser considerados legítimos herdeiros de Callas, tais como Joan Sutherland ou Renata Scotto.

FONTE:
WIKIPÉDIA
MARIA CALLAS, A ETERNA DIVA





Percorrendo a Nussdorferstrasse, na Paróquia de Lichtenthal, em Viena, pode-se observar uma casa de aspecto rústico, mas imponente e bem situada. Dali, pode-se ver os Alpes Bávaros. Em tempos atrás, era a residencia da família Schubert, uma típica família austríaca, amante da música e da alegria.



O pai, filho de camponeses, era professor e a mãe, antes de casar-se, era cozinheira. Tiveram muitos filhos, mas todos algo fracos, de modo que sobreviveram somente quatro; três meninos e uma menina. O menor dos rapazes, nascido em 31 de janeiro de 1797, chamou-se Franz Peter Schubert.



Ele era baixo e gorduchinho, semelhante a tantos outros, no físico, mas diferia dos demais pela sua forte paixão: a música. Todos os membros da família tinham em comum essa paixão, mas, nele, aquilo se agigantava, era a razão de ser de sua vida. Já aos cinco anos de idade, Franz se divertia em tocar cravo e espantava a habilidade. Diante de tanto amor, o pai resolveu satisfazer o filho e enquanto ele próprio lhe ensinava violino, permitia que Inácio, o filho mais velho, lhe desse as primeiras lições de piano e, finalmente, incumbiu Holzer, mestre da Capela da Paróquia, de ensinar-lhe teoria e familiarizá-lo com o órgão.
Foi aquele um período sereno para a familia Schubert.
A noite, com frequencia, reuniam-se todos em redor da grande lareira e enquanto o pai e os filhos improvisavam juntos, uma orquestra, a mãe, a um canto, executando os trabalhos manuais, contemplava-os a um por um, demorando o olhar mais no pequeno Franz, quase pressagiando uma glória futura, sorrindo suavemente.



Em outubro de 1808, foi aberto um concurso para soprano no coro da Capela Imperial- o vencedor teria direito a casa, comida e uma instrução bastante apurada, tudo gratuitamente.
Franz, então com apenas onze anos, apresentou-se como concorrente. Seu traje, puído e modesto, seus traços irregulares, baixa estatura, gorduchinho, olhos de míope por trás das lentes, uma farta cabeleira que lhe inundava a testa, o pequeno Schubert apresentava, na verdade, um aspecto algo engraçado e os companheiros puseram-se logo a re a zombar dele, apelidando-o de " moleiro". Foi necessária a intervenção do maestro Salieri para obter-se silencio. O exame teve início e o pequeno " moleiro" começou a cantar. Foi então que todos se quedaram silenciosos embevecidos por aquela voz bem modulada, por aquela voz de excepcional sensibilidade e Franz Schubert pode logo trocar o pobre traje por um uniforme de aluno interno. No internato oficial, no entanto, não se mostrou um aluno brilhante. Não amava o estudo, porque o desviava de sua ocupação predileta, compor música, pois desde essa época sentia necessidade de traduzir em notas seu estado de espírito.
O pai, que desejava fazer dele não só um músico, mas um homem culto, a principio censurou-o, porém, mais tarde, verificando que com palavras nada conseguiria, foi obrigada a puni-lo severamente, proibindo-o de voltar para casa. Escolheu, assim entre os castigos, aquele que mais feria o rapaz.
Quando Franz se encontrava nessa espécie de exilio, sua mãe adoeceu gravemente e morreu, sem que ele lhe pudesse assistir aos últimos momentos. E aquilo foi, para o pobre Franz, uma dor imensa, terrível. Acabou fazendo as pazes com o pai, mas isso não lhe serviu para aplacar o tumulto que lhe ia na alma que, mais do que nunca, sentia necessidade de refugiar-se na música.



Daí em diante, sua paixão pela música se transformou em febre e travou-se uma tácita competição entre o tempo e as notas musicais.
Franz parecia pressentir que sua vida sera breve e daí a necessidade de escrever o mais possivel, para poder traduzir traduzir tudo o que sentia " antes do grande silêncio". Sua produção, sem dúvida, é admirável e dá a impressão de uma torrente de notas que lhe brotam da alma, ora triunfais, ora melancólicas, ou desesperadas. Quase sempre, em sua música, inspirou-se em Beethoven, a quem chamava " o grande mestre" e se Beethoven, para nós, ficou sendo o homem em sua dolorosa realidade, Schubert permaneceu, para a posteridade, o poeta romântico.



Desde o periodo de seu internato, passara a musicar sonetos e poesias de poetas famosos,criando aquelas lindas canções que se chamam LIEDER, aqueles maravilhosos lieders, muitos deles sobre textos italianos, devido a sugestão do maestro Salieri e muitos outros sobre textos de Goethe, Schiller e outros.
Dentre os mais belos:
-O REI DE THULE
-O CANTO DE MIGNON (op. 62, n.4)
-O VIANDANTE
-LA TROTTELLA
-O ROUXINOL
- O LAMENTO
O MOCINHO JUNTO AO REGATO.
Com apenas dezessete anos, compor uma obra-prima, uma Missa para o centenário da Paróquia de Lichtenthal, missa essa que foi considerada " uma jóia de pureza e suavidade".
Apesar de seu desleixo no estudo, em 1814 diplomou-se e foi admitido como assistente, na escola mantida pelo seu pai.
Em um só ano Schubert compôs  duas Sinfonias, um Quarteto, duas Sonatas e muitos trechos brever para o piano e finalmente os Lieders, entre os quais outra obra prima, O REI DOS ELFOS , inspirado num texto de Goethe, o grande poeta alemão.
Franz Schubert não se preocupou nunca em consolidar uma situação econômica, pois sua unica aspiração, durante toda a sua vida, foi poder dedicar o maior tempo possível à música. A sorte o favoreceu nisso, pois, por interferência de amigos comuns, conheceu o Conde Esterhazy. Ele tinha duas filhas: Maria, de 13 anos e Carolina, de onze e propôs a Franz tornar-se o mestre da música de ambas, convidando-o para residir em seu magnifico castelo na Hungria. 


Schubert vislumbrou nisso sua grande oportunidade e aceitou-a com entusiasmo. Naquele período, gozou de conforto e sossego, numa luxuosa e bela moldura, e, além disso, podia dispor de muitas horas livres para dedicá-las à sua música. Na Hungria, na verdade, compôs, suas mais belas obras.



Durante aqueles anos de aulas particulares, Franz apaixonou-se pela sua aluna Carolina. Foi amor talvez correspondido, certamente puríssimo, mas provavelmente, nunca revelado, devido a natureza excessivamente tímida dele. Ele preferia confiar à música suas mágoas, seus sonhos de amor e é por isso que pode-se sentir seu delicado estado da alma na obra " CASA DAS TRÊS MENINAS", uma opereta muito romântica que é um pouco da sua biografia.



Quando a familia Estrehazy viajava, ele vivia de expedientes, as vezes em casa de amigos, outras na casa paterna. Amigos, de fato, ele os teve muitos, pois todos lhe queriam bem e o ajudavam. Foram os amigos que trataram de organizar uma coleta para mandar imprimir O REI DOS ELFOS, mandando, em seguida, a composição a um diretor de orquestra, muito em voga na época e que tinha o mesmo nome do protegido: Franz Schubert. Em resposta, todavia, receberam uma recusa, além da indignação do maestro que disse: -" Pena que para tão medíocre trabalho tivessem usado um nome idêntico ao meu!'
A primeira composição que lhe proporcionou algum lucro foi o PROMETHEUS, composta à idade de vinte anos.Somente muito mais tarde, os Lieders, impressos também por meio de subscrição, foram executados em público e cantados por um grande tenor, amigo seu.
Schubert, em sua excepcional versatilidade, tentou  também o Oratório e o Teatro mas, constatando que aquele não era seu caminho, mudou de rumo. Ficaram famosos seus MOMENTOS MUSICAIS, que inauguraram um novo gênero pianístico e também interessantes são as esplêndida  sonatas para piano, entre as quais " SI BEMOL MAIOR" e aquela " appassionata" em LÁ MENOR. Escreveu, ainda, uma SALVE RAINHA, duas OUVERTURES em estilo italiano e a ópera  OS GÊMEOS, uma MISSA solene em lá maior, a canção  A BELA MOLEIRA.



Foi magnífico nas sinfonias, entre as quais ficaram imortais  A INACABADA e a ÚLTIMA, mas sua verdadeira música,onde foi insuperável e insuperado foram os LIEDERS.
Em 1824, foi atacado, pela primeira vez, pelo mal, bastante enfraquecido por uma existência muito irregular, sua resistência não aguentando ao excesso de serviço. De qualquer foma, o pensamento da morte penetrara nele, por isso é notado em O VIANDANTE e na ÚLTIMA SINFONIA.
Superado o primeiro ataque, Franz  foi para as montanhas e, após breve período de repouso, voltou restabelecido de tal forma que, pleno de energia, tentou um lugar de Kapelmaister ( Mestre de Capela) e outro de Direto de Orquestra. recusaram-lhe ambos. Então, triste e desiludido, acabrunhado, com o pensamento constante da morte, atirou-se febrilmente ao trabalho, como que para evadir-se daquela obsessão que o torturava. As alegres noitadas, com os amigos boêmios, já o deixavam indiferente, ao ponto de, em meio a folias e gargalhadas, conseguir ficar ali estranho a tudo a compor. No verso de um papel de taverna, escreveu dum jato essa SERENATA, tão pura e angelical e, sobre a mesa de outra taverna, compos LA TOTTELLA.




Por esse tempo, morreu Beethoven, no ano de 1827. Schubert acompanhou-lhe o féretro, entre os poucos amigos fiéis do grande músico, indo até o cemitério, de cabeça baixa e descoberta, sob forte chuva, remoendo seus sinistros pensamentos de morte.
Na última resenha dos LIEDERS, o comovedor e desolado VIAGEM DE INVERNO é um exemplo de quanto suas canções se encontravam repletas de pranto e desespero.
E voltou a doença implacável, com suas brumas. Ao chegar o inverno, aumentando a febre e o delírio. Não durou mais que poucos dias sua agonia e, em sua letárgica inconsciência, mutas e muitas vezes invocou o nome de Beethoven.
Expirou num dia de 19 de novembro de 1828, ao por do sol. Morreu melancolicamente, em extrema miséria, após uma vida breve e paupérrima, mas o eco de seus cantos musicais não morreram.



E agora, no solene cemitério de Viena, Franz Schubert repousa, finalmente, ao lado de Beethoven, seu grande mestre e a quem tanto amou.



 FONTE:
Enciclopédia Trópico...documentário n.84...p.247/249                                                                                            ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,                                  

             Carlos Gomes era conhecido em Campinas, sua cidade natal como NHÔ TONICO. nome com que assinava, até as suas dedicatórias.Pertencia a uma familia onde havia de tudo: relojoeiros, agricultores, marceneiros, encadernadores, farmacêuticos, rabequistas, trombonistas, flautistas e dois padres.      


Seus ancestrais eram espanhóis  e assinavam  Gomez com z. Seu bisavô, D. Antonio Gomez fora bandeirante e  casara-se com a filha de um cacique.
Nasceu o nosso maior operista, numa segunda feira, em 11 de julh0 de 1836, numa casa humilde de Rua da Matriz N0va, na " cidade das and0rinhas". F0ram seus pais   Man0el J0sé G0mes ( Manec0 Músic0) e D.Fabiana Jaguari Gomes.
A vida de Antôni0 Carl0s G0mes  f0i, sempre, marcada pela d0r. Muit0 criança, perdeu a mãe trágicamente. Seu pai vivia em dificuldades, c0m 26 filh0s para sustentar. Com eles, f0rm0u uma banda de música, onde Carl0s G0mes iniciou seus pass0s artístic0s. Desde ced0 revel0u seus pend0res musicais, incentivad0 pel0 pai e dep0is pel0 seu irmã0 J0sé Pedr0 Santana Gmez, fiel c0mpanheir0 das h0ras amargas.  






A0s 18 an0s, apresent0u sua primeira " Missa", em cuja execuçã0 cant0u alguns s0l0s. A em0çã0 que lhe   embargava a v0z c0m0veu a t0d0s 0s presentes, especialmente a0 irmã0 mais velh0, que lhe previa triunf0s.
Quand0 cheg0u a0s 23 an0s, já apresentava vári0s c0ncert0s, c0m 0 pai. M0ç0 ainda, leci0nava pian0 e cant0, dedicand0-se,sempre c0m afinc0, a0 estud0 das óperas, dem0nstrand0 preferência p0r Verdi.  
Era c0nhecid0 também em S.Paul0, 0nde realizava, frequentemente, c0ncert0s e 0nde c0mp0s 0 " Hin0 Acadêmic0", ainda h0je cantad0 pela m0cidade da Faculdade de Direit0. Aqui, recebeu 0s mais amplos estímul0s e t0d0 lhe ap0ntavam 0 caminh0 da C0rte, em cuj0 C0nservatóri0 p0deria aperfeiç0ar-se. P0rém    , c0m0 p0deria Nhô Tonic fazer iss0, se 0 seu pai nã0 p0ssuia sequer recurs0s para sua viagem? 







Cert0 dia, c0m pretexto de n0v0s c0ncert0s,em S.Paul0, Carl0s G0mes vei0  para cá, mas em seus pensament0s estava planejada uma fuga para mais ampl0s h0riz0ntes. Arranj0u um burro e disse a0 irmã0 J0sé Pedr0 que iria para Sant0s 0nde embarcaria para  Ri0 de Janeir0. J0sé Pedro riu e disselhe que v0ltaria de Sant0s mesm0, p0is nã0 teria c0ragem de aband0nar  sua terra natal.
Qual! - disse 0 futur0 maestr0- Só v0ltarei c0r0ad0 de glórias ou só v0ltarã0 0s meus 0ss0s!   
E lá se f0i ele, m0ntad0 n0 burrinh0, na sua pen0sa marcha pela Serra, até Sant0s, 0nde embarc0u, n0 navi0 " Piratininga", debaix0 de f0rtes aclamações de estudantes e amig0s, rum0 à C0rte, levand0 c0nsig0 uma carta de rec0mendaçã0, que lhe facilitaria 0 acess0 ao Paç0 de São Cristóvã0 e ao b0nd0s0 c0raçã0 de D.Pedr0 II. 



Os primeir0s dias, n0 Rio, f0ram de tristeza e saudade. H0sped0u-se na casa de um pai de um estudante de S.Paul0. Sentia rem0rs0 p0s haver aband0nad0 0 velh0 pai. Um dia, p0rém, escreveu-lhe pedind0 perdã0 e reveland0-lhe os seus plan0s. O velh0 Manec0 Músic0 c0m0veu-se ante 0 t0m sincer0 da carta e nã0 só perd00u 0 rapaz mas estabeleceu-lhe uma pensã0 mensal dizend0-lhe:
-"Que Deus te abenç0e e te c0nduza, próspero, avante, pelo caminho da Glória. Trabalha e sê feliz! Teu pai". C0m iss0, Carl0s G0mes sentiu-se mais disp0st0 a enfrentar 0 futur0.  
Apresentad0 a0 Imperad0r através da C0ndessa Barral,0 m0narca, sempre amig0 e pr0tet0r ds artistas, encaminh0u-0 a Francisc0 Manuel da Silva, diret0r d0 C0nservatório de Música e também animad0r d0s j0vens músicos.
Carl0s G0mes teve  c0m0 primeir0 mestre J0aquim Giannini, famoso musicista italian0, que viveu muit0 temp0 n0 Brasil. N0 an0 seguinte, em 1860, na festa de encerrament0 d0s curs0s, Carl0s G0mes apresent0u uma sua c0mp0sição. Mas, caiu d0ente, atacad0 de febre amarela, imp0ssibilitad0 de c0mparecer.



Sua ausência f0i muit0 lamentada. Eis, p0rém, que surge  0 imprevist. Quand0 0 maestr0 ia dar iníci0 à " cantata" 0 j0vem campineiro surge n0 estrad0, 0lh0s brilhand0 de febre e pede a batuta para dirigir sua peça. Nada 0 dem0vera de ir dirigir. O resultad0 f0i em0ci0nante  . Aplauss e mais aplaus0s a que Carl0s G0mes não resistiu e desmaiu, send0 levad0 para casa, sem sentid0s. Isso tud0 cheg0u a0 c0nhecimento d0 s0beran0, que mand0u-lhe levar a medalha de 0ur0, c0m0 rec0mpensa a seu esf0rç0 e talent0. C0meç0u, entã0, a marcha triunfal d0 m0ç0 campineiro. 
Em 04 de setembr0 de 1861, f0i cantada, n0 Teatr0 da Ópera Nacional, " N0ite d0 Castel0," 0 primeir0 trabalh0 de f0leg0 de Antôni0 Carl0s G0mes, basead0 na obra de Ant0ni0 Felician0 de Castilho." Constituiu uma grande revelaçã0 e um êxit0 sem precedentes, ns mei0s musicais d0 país. Carl0s G0mes f0i levad0 para casa em triunf0 por uma entusiástica multidã, que o aclamava sem cessar. O Imperad0r, também entusiasmad0 c0m 0 sucess0 d0 j0vem c0mp0sit0r, agraci0u-0 c0m a " Ordem das R0sas".
Carl0s G0mes c0nquist0u l0g0 a C0rte. T0rn0u-se uma figura querida e p0pular. Seus cabel0s c0mprid0s eram m0tiv0 de c0mentári0s e até ele ria das piadas. Certa vez, viu um anúnci0, que f0ra emendado: de " Tônico  para 0" fizeram " Tonico apara cabelos"! Vir0u-se para seu inseparável amig0 Salvad0r de Mend0nça e disse, s0rrind0
-" Será c0mig0?"





Francisc0 Manuel c0stumava dizer, a respeit0 d0 jovem musicista : " O que ele é, só a Deus e a si deve!"
A suadade de sua querida Campinas e de seu velh0 pai at0rmentavam-lhe 0 c0raçã0. Pensand0 também na sua amada Ambr0sina, c0m que namorava, m0ça da familia Correa do Lago , Carl0s G0mes escreveu essa jóia que se chama QUEM SABE?, de uma p0esia de Bittencourt Sampaio, cuj0s vers0s " "Tã0 l0nge, de mim distante..." ainda sã0 cantadas até os dias de h0je.
D0is anos depois desse mem0rável triunf0, Carl0s G0mes apresenta sua segunda ópera, " J0ana de Flanders", cm libret de Salvad0r de Mend0nça, levada à cena em 15 de setembr0 de 1863.
C0m0 c0r0lári0 d0 êxit0 na Congregaçã0 da Academia de Belas Artes, f0i lid0 um ofício d0 diret0r d0 C0nservatóri0 de Música, c0municand0 ter sid0 esc0lhid0 0 alun0 Ant0ni0 Carl0s G0mes para ir à Eur0pa às expensas da Empresa de Ópera Lírica Naci0nal, c0nforme contrat0 c0m 0 G0vern0 Imperial. Estava, assim, c0ncretizada uma velha aspiraçã0 d0 m0ç0 campineir0 que, mesm0 c0m0vid0, a0 ir agradecer a0 Imperad0r a magnanimidade, ainda se lembr0u d0 velh0 pai e s0licit0u para este 0 lugar de mestre da Capela Imperial. D.Pedr0 II, enternecid0 ante aquele gest0 de am0r filial, acedeu.
O Imperad0r preferia que Carl0s G0mes f0sse para a Alemanha, 0nde p0ntificava 0 grande Wagner, mas a Imperatriz Teresa Cristina, italiana, sugeriu-lhe a Itália.



 A 8 de n0vembr0 de 1863, 0 estudante partiu, a b0rd0 d0 navi0 inglês " Paraná", entre cal0r0sos  aplausos ds amig0s e admirad0res, que se c0mprimiam n0 cais. Levava c0nsig0 rec0mendações de D.Pedr0 II para o rei Fernand0, de P0rtugal, pedind0 que apresentasse Carl0s G0mes a0 diret0r d0 C0nservatóri0 de Milã0, Laur0 R0ssi.
O j0vem c0mp0sit0r f0i para Paris, 0nde assistiu a vários espetácul0s líric0s, mas segiu l0g0 para Milã0. Laur0 R0ssi, encantad0 c0m 0 talent0 d0 j0vem alun0, pass0u a pr0tege-l0 e a rec0mendá-l0 a0s amg0s. 
Em 1886, Carlos Gomes recebia  dipl0ma de mestre e c0mp0sit0r e os mai0res el0gi0s de t0d0s 0s crític0s e pr0fessores. A partir dessa data, passu a cmpor. Sua primeira peça musicada foi " Se sa minga", em dialet0 milanês, c0m libret0 de Ant0ni0 Scalvini, estreada em 1 de janeiro de 1867, no Teatr Fsseti. Um an0 dep0is, surgia " Nella Luna", c0m libret0 d0 mesm0 aut0r, levada à cena no Teatr0 Carcan0.
Carl0s G0mes já g0zava de merecid0 ren0me na cidade de Milão, grande centr0 artístic0, mas c0ntinuava saud0s0 da pátria e procurava um argument0 que 0 pr0jetasse definitivamente.
Certa tarde, em 1867, passeand0 pela  Praça del Dum, 0uviu um gar0t0 apregoand0: IL GUARANI ! IL GUARANI! STORIA INTERESSANTE DEL SELVAGGI DEL BRASILE"!



Tratava-se de uma péssima tradução d0 r0mance de J0sé de Alencar, mas aquil0 interess0u de súbit0 o maestr0, que c0mpr0u 0 f0lhet0 e pr0cur0u l0g0 Scalvini, que também se impressi0nou pela originalidade da história. E, assim surgiu O Guarani que, apesar de não ser a sua mai0r nem a melh0r 0bra, f0i aquela que o im0rtaliz0u. A n0ite de estréia da n0va ópera f0i em 19 de març0 de 1870.
Em 1871, a 1 de janeir0, Carl0s G0mes vai a Campinas, visitar seu irmã0 e pr0tet0r  J0sé Pedr0 Santana G0mes. Em 18 de fevereir0, c0m André Rebouças, despede-se d0 Iimperad0r, em São Cristóvão. E, n0 dia 23, segue para a Eur0pa n0vamente.



Na Itália, Carl0s G0mes cas0u-se c0m Adelina Péri, que dev0t0u t0da a sua vida a0 maestr0. Desse casament0, nasceram cinc0 filh0s, muit0 amad0s pel0 c0mp0sit0r. T0davia, uma um f0ram m0rrend0 em tenra idade, tend0 restad0 apenas Itala Gomes Vaz de Carvalh0, que escreveu um livr0, em que h0nr0u a memória d0 seu gl0rioso pai.
Na peninsula, Carl0s G0mes escreveu a seguir " F0sca", c0nsiderada p0r ele, sua melh0r 0bra, " Salvad0r R0sa" e " Maria Tud0r".
Em 1866, recebeu de n0v0, n0 Brasil, uma justa c0nsagraçã0 na Bahia, nde a pedid0 d0 grande pianista português, Artur Nap0leã0, c0mp0s " Hino a Camões", para 0 centenári0 cam0nian0, executad0 simultâneamente ali e no Distrit0 Federal, c0m grande sucesso.
Carl0s G0mes não perseguia somente 0 sucess0. Abalad0 p0r pr0fund0s desg0st0s, d0ente, desiludid0, pr0curava uma situaçã0 que lhe permitisse viver em sua pátia e ser-lhe útil. Seu estad0 de saúde era mais grave d0 que se imaginava.
De v0lta a Itália, c0mp0s a ópera " O Escrav0", que entretant0, p0r vári0s m0tiv0s, não pode ser representada ali. F0i levada à cena, pela primeira vez, em 27 de setembr0 de 1887, n0 Ri0 de Janeir0, em h0menagem à Princesa Isabel, a Redent0ra, c0m esplêndid0 êxito.
Em 3 de fevereir0, outra vez na Itália, estréia n0 Scala de Milão, " Condor", c0m grande sucess0, p0is, nessa peça, apresentara uma nova f0rma, muit0 mais próxima d0 recitativ0 m0dern0.
O mal que 0 levaria a0 túmul0, nessa época, fazia-0 s0frer d0l0r0samente. T0davia, as decepções, as ingratidões de seus c0mpatri0tas e as d0res físicas ainda nã0 haviam lhe quebrantad0 a resistência.Ainda estava a esperar a n0meaçã0 para 0 carg0 de diret0r d0 C0nservatório de Música n0 Brasil.Nesse tempo, infelizmente, f0i pr0clamada a República e seu grande amig0 e pr0tet0r D.Pedr0 II f0i exilad0, c0m grande mág0a de Carl0s G0mes.Compos, ainda " Colombo", p0ema sinfônic0, que inc0mpreendid0 pel0 grande públic0, nã0 teve sucess0.

Finalmente, após tant0 s0friment0, cheg0u-lhe um c0nvite. Laur0 S0dré, então g0vernad0r do Pará, pediu-lhe para 0rganizar e dirigir 0 C0nservatóri0 daquele Estad0. Carl0s G0mes v0lta para a Itália, a fim de p0r em ordem suas c0isas, despedir-se d0s filhos e reunir element0s para uma grandi0sa 0bra que, apesar de seu estad0, sempre mais grave, ainda conseguiu realizar. Amig0s ac0nselharam-n0 a fazer uma estaçã0 em Sals0 Maggi0re, mas ele desejava partir, quant0 antes, para sua pátria. Cheg0u a Lisb0a, p0r estrada de ferr0 e recebeu c0m0ved0ra h0menagem.
A 8 de abril de 1895, nessa mesma cidade, s0fre a primeira intervençã0 cirúrgica na língua, sem resultad0s animad0res.



Embarca n0 vapor " Óbidos"e v0lta para 0 Brasil. De passagem p0r Funchal, tem 0 prazer de p0der abraçar seu velh0 amig0 Reb0uças, ali exilad0.
Em 14 de mai0, f0i recebid0 pelo p0v0 paraense c0m enterneced0ras manifestações de carinh0. Sua vida, c0ntud0, estava n0 fim. Lança-se ao trabalh0, pr0digiosamente, mas tomba justamente quand0 0 p0v0 de sua terra lhe retribuia 0 am0r e a glória que  granjeara no exteri0r!
Diante de seu estad0, 0 g0vern0 de Sã0 Paul0 aut0rizou uma pensão mensal de d0is c0nt0s de réis enquant0 ele vivesse e, p0r sua m0rte, de quinhent0s mil réis,a0s seus filh0s até c0mpletarem a idade de 25 an0s.



Nessa 0casiã0, existiam somente d0is filhos d0 gl0ri0s0 maestr0.
Dias antes de m0rrer, Carl0s G0mes dizia, fatalista:
-'"Qual, man0 Juca não chega...eu s0u mesm0 0 mais caip0ra d0s caipiras..."



Em 16 de setembro de 1896, o Brasil enlutava-se, c0m a m0rte d0 grande artista, d0  filh0 que tant0 h0nrara 0 n0me de sua pátria n0 estrangeir0. O g0verno paulista s0licit0u a0 d0 Pará os  gl0ri0s0s desp0j0s, que h0je se enc0ntram n0 magnific0 m0nument0 tumulo em Campinas, sua terra natal, na praça Ant0nio P0mpeu. Em 1936, em t0d0 0 país, f0i c0mem0rad0 0 centenário de seu nasciment0, c0m grandes s0lenidades.



FONTE:
ENCICLOPÉDIA TRÓPICO........doc. n.168...p;540




     MÚSICA  DINAMARQUESA


Durante a Idade Média, a música dinamarquesa constava principalmente de hinos e sequencias, bem como de um considerável repertório de canções profanas. Sua evolução, na Renascença, deveu-se à presença de musicistas estrangeiros como J. Dowland ou H. Schutz.
O séc. XVIII  foi marcado pela influência de correntes rivais da Alemanha e da Itália que, alguns anos mais tarde, divulgaram a música de Rossini e de Weber.
Certos compositores foram influenciados por Mendelssohn como Niels W.Gade. Outros  destacaram-se sobretudo no desenvolvimento do Lied.
Carl Nielsen ( 1865-1931) foi o grande precursor da época moderna, mas logo as tendências européias voltaram a dominar a música dinamarquesa ( Jorgen Bentzon, 1897-1951), especialmente a técnica serial, como Niels Viggo Bentzon, nascido em 1919. A criação de estúdios eletrônicos em Copenhague e em Arahus favoreceu o desenvolvimento da música de vanguarda.



               MÚSICA DO CANADÁ



A presença francesa e depois a britânica formaram lentamente a vida musical do Canadá.
No séc. XIX, o país conheceu suas primeiras manifestações originais com compositores como Guillaume Couture. A pesquisa dos elementos folclóricos como indígenas, inglês e francês, utilizados com um objetivo de identificação nacional, coincidiu, depois de 1910, com a adesão às correntes mais modernas.
A influência dos franceses, principalmente Debussy, mais evidente na escola de Montreal com Claude Champagne e Jean papineau-Couture, opo-se então à dos vienenses da escola de Toronto,com Harry Somers.
A partir de 1940 desenvolveu-se uma arte cada vez mais liberada das tradições europeias. Com a criação do estúdio de Música Eletrônica da Universidade de Montreal e do Centro de Música Experimental da Universidade de Toronto, os jovens compositores passaram a explorar novas perspectivas. Pierre Mercure, Roger Matton, Gilles Temblay, Lloyd Burritt afastaram-se dos padrões europeus e norte-americanos.

Fontes: Larousse

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Compositor francês, nasceu na cidade de Côte-Saint- André em 11 de dezembro 1803 e morreu em Paris, em 08 de março de  1869.
Seduzido tanto pela música de programa quanto pela orquestral, colocou o " drama na sinfonia e a sinfonia no drama", como pode-se observar em Romeu e Julieta, 1839.
A sua Sinfonia Fantástica assinala o verdadeiro início do poema sinfônico. Berlioz interessou-se pela música instrumental ( Les nuits d'eté), pelo teatro lírico ( A danação de Fausto, 1846; Benvenutto Cellini, 1838; Os troianos, 1855-1858) pelas possibilidades expressivas da viola ( Haroldo na Itália, 1834) e por uma música religiosa fulgurante ( A grande missa dos mortos, 1837) ou intimista ( A infância de Cristo, 1854).





Sua orquestração colorida e inovadora marcou todo o século XIX ( Grande tratado da instrumentação e orquestração modernas, 1844)..
Suas obras tiveram muito sucesso no exterior, principalmente na Alemanha e na Rússia, onde o compositor esteve diversas vezes. Os textos escritos por Berlioz constituem uma importante fonte de informações sobre sua época.


fonte:Larousse


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O QUE VEM A SER MÚSICA PROFANA?


A música profana é a música sacra, vínculada às tradições não religiosas ou culticas  da intelectualidade humana. O termo refere-se também a toda a música feita fora do país ou sem o intuíto do cantor.
 A música profana no período medieval é constituída de canções de amor, sátiras políticas e danças acompanhadas de instrumentos como pandeiroharpa e cornamusa que eram fáceis de serem  transportados pelos cantores que se deslocavam de uma cidade para outra. As palavras eram muito importantes de modo que as pessoas pudessem cantar como diversão. Por exemplo, o moteto sai da igreja para entrar na casa dos nobres, e foi por isso banido da música sacra.
A maior coleção de música profana provém dos poemas declamados pelos trovadores, os quais eram  provenientes do sul da França  e  levavam às cortes europeias. Compositores como Josquin Desprez escreveram música sacra e música profana. Ele compôs 86 peças de música profana e 119 de música sacra.
A música profana contribuiu para a formação da literatura durante o período de  Carlos Magno.


MÚSICAS SACRAS E LITÚRGICAS



Nos dias de hoje, a prática de música vocal e instrumental é intensa, constante e natural nas igrejas filhas da Reforma, isto é, alguma música, cantada ou tocada, está sempre presente no culto das igrejas evangélicas assim como também nas católicas.. Não há qualquer dificuldade em aceitar como parte dele – do culto – algo que costumamos chamar de “música sacra”. Essa expressão, porém, “música sacra”, pode causar alguma controvérsia, já que, de fato, nem sempre é fácil definir esse gênero.
Costumamos ouvir que a música sacra é aquela música que acompanha texto religioso; que qualquer música cujo texto contenha coisas relacionadas à igreja, ou que palavras da Bíblia, , já que fala de coisas sagradas. Mas neste caso definiremos como “sacras” dezenas de canções comerciais: de Roberto Carlos, com seu “Jesus Cristo, eu estou aqui”, ao grupo Legião Urbana, cantando o texto de 1 Coríntios 13, canções essas compostas sobre textos “sacros”, mas sem qualquer pretensão de “sacralidade”. Parece, assim, que não basta o texto conter palavras “sacras” para o conjunto letra-música tornar-se “música sacra”.


Alguns pesquisadores afirmam que muitas pessoas acreditam que a intenção do compositor é quem define se uma música é sacra: se o compositor escreveu qualquer música com a pretensão de que fosse “música sacra”, então ela deve ser. Há quem afirme, ainda, que o parâmetro do sacro é a qualidade: música bem escrita tecnicamente, por compositor bem preparado academicamente, deve ser sacra; qualquer outra, profana.
A discussão pode se tornar ainda mais complicada quando nos lembramos que, se o critério de avaliação for o funcional, é possível fazermos distinção entre “Música Sacra” e “Música Litúrgica”: “Sacra” seria toda música cujo tema central, ou gênero, ou forma, tem como ponto de partida o ambiente religioso, utiliza textos religiosos ou da história da religião, mesmo que não tenha sido composta para qualquer igreja ou culto. “Litúrgicas” são apenas as músicas produzidas para algum culto, comprometidas com alguma liturgia, com o ambiente, com o cultuante e o cultuado. É “sacro”, por exemplo, mas não litúrgico, o oratório O Messias, de G. F. Handel, já que não foi composto para qualquer culto mas sim como peça de teatro; são “sacras”, ainda, as grandes “Missas”, os “Te Deum”, os “Magnificat” dos compositores do Classicismo ou do Romantismo, mas não obras litúrgicas, já que seus textos, apesar de natos em ambiente religioso, não foram compostas para qualquer culto, não têm características litúrgicas, antes as de espetáculos musicais para o teatro. Por outro lado, são “litúrgicos” os Prelúdios Corais e as Cantatas Sacras de J. S. Bach, por exemplo, ou as obras de outros tantos compositores que compunham para a liturgia dos cultos das igrejas onde trabalhavam, comprometidos com o ambiente cúltico, com a tradição e com a forma da cerimônia. De acordo com esse critério, portanto, nem toda música sacra é litúrgica.
Como se pode perceber, definir música sacra não é tarefa tão simples quanto parece à primeira vista. Talvez devêssemos, antes, tentar conceituar o “sacro” – ou “sagrado” – e para isso, pensarmos em seu oposto, o “profano”.


 Os conceitos de Sagrado e Profano variam– e deve-se deixar claro que “profano”, aqui, não é palavra que deve trazer qualquer carga negativa. É comum ao conceito de sagrado, ligar-se o de puro e bom, e ao de profano o de impuro, desprezível e mau. Porém, profano, por enquanto, significa simplesmente “aquilo que não é sagrado”. Nesse caso, sagrado e profano se opõe, portanto, e se complementam, como frequentemente acontece com as antíteses.
Para os antropólogos, sagrado e profano são duas categorias utilizadas para analisar símbolos sociais. O sagrado seria tudo o que é extraordinário, anormal, especial, “do outro mundo”. O profano seria o normal, quotidiano, deste mundo.

Rudolf Otto  fala do sagrado como algo que denota a manifestação do numen, do poder divino, do “outro absoluto”, algo totalmente distinto de qualquer outra experiência. O sagrado é uma realidade de ordem absolutamente diversa da realidade natural. Mircea Eliade fala em “momento sagrado” e o concebe como extraordinário, especial, quando há uma hierophany, ou seja, quando algo sagrado se mostra ao homem. O indivíduo só se torna consciente do sagrado na medida em que essa experiência se opõe ao profano. Para Émile Durkheim , sagrado e profano pertencem a dois mundos contrários, em torno dos quais gravita a vida religiosa: “Todas as crenças religiosas conhecidas [...] supõe uma classificação das coisas [...] em duas classes ou em dois gêneros opostos, designados [...] pelas palavras profano e sagrado. A divisão do mundo em dois domínios, compreendendo, um tudo o que é sagrado, e outro tudo o que é profano, tal é o traço distintivo do pensamento religioso [...].”(p. 68).
Assim, mesmo considerando suas diferentes ênfases, parece que os três autores concordam que estas são categorias opostas e excludentes: só é sagrado aquilo que não é profano.


Mas como é que podemos distinguir um do outro? Como é que as coisas sagradas se distinguem das profanas? Em linhas gerais parece que as coisas sagradas são facilmente consideradas como superiores em dignidade e em poder, às coisas profanas. Para Durkheim, o que melhor diferencia o sagrado do profano é exatamente sua enorme heterogeneidade, sua distinção. Aliás, ele acha que afora isso, essa heterogeneidade, essa oposição, não resta nada para qualificá-los. Ele explica: “o que faz com que essa heterogeneidade seja suficiente para caracterizar essa classificação das coisas [em sagradas ou profanas] e para distingui-la de qualquer outra é o fato de que ela é muito particular: ela é absoluta.” Seu argumento é que não existe na história do pensamento humano outro tipo de duas categorias de coisas tão profundamente diferenciadas, tão radicalmente opostas uma à outra. Para ele, “o sagrado e o profano foram sempre e por toda parte concebidos pelo espírito humano como gêneros separados, como dois mundos entre os quais não há nada em comum.” (p. 70). O profano não poderá jamais tocar impunemente o sagrado, pois nesse confronto certamente haverá atrito.


 Podemos dizer que música sacra é tudo aquilo – mas somente aquilo – que não é música profana. Que não pode ser confundida em sua forma e essência. Nesse caso, porém, o conceito de Música Sacra terá que ser adaptado a cada cultura: ela será diferente da música secular de um povo; produzida por instrumentos musicais que não estejam unicamente associados à música profana daquela região, e deverá ser sempre coerente com o texto que a acompanha. Um bom exemplo disso é a música trazida ao Brasil pelos missionários evangélicos americanos no século XIX. Alguns daqueles hinos eram canções folclóricas do seu país – profanas, portanto – e com texto sacro adaptado. No Brasil, porém, soaram absolutamente sacras pois eram diferentes de tudo o que os brasileiros de então conheciam, associadas imediatamente à nova fé. Foram recebidas como a música sacra por excelência, como a música de igreja, parâmetro e modelo para toda música daquelas igrejas, mesmo a que foi sendo composta aqui. Afinal, ela era diferente da música profana conhecida em nosso país naquela época; tocada em instrumentos diferentes dos usados fora da igreja – os harmônios, trazidos pelos próprios missionários e nunca antes ouvidos por aqui.


Lembre-se como foi difícil para as igrejas evangélicas brasileiras  assim como para as católicas aceitarem, em seus cultos mais solenes, guitarras e baterias, antes delas o violão, e ainda antes o piano. Isso por causa de sua identidade, cada qual a seu tempo, com o profano: o piano, nas décadas de 50 e 60, estava associado aos clubes e bares, apenas. O violão, nas décadas de 60 e 70, estava associado à música mais informal e boemia. Guitarras e baterias, mais recentemente, e ainda hoje, são por demais identificadas com música, postura e ideologia secular, profana, para que sejam aceitas “impunemente” no ambiente religioso.


Por outro lado, podemos perguntar porque nunca foi difícil a inserção de violinos, oboés, violoncelos, no ambiente sagrado. Não é difícil perceber que é por sua identidade com o ambiente solene, nobre, características mais aproximadas às do sagrado, já que este – o sagrado – se identifica facilmente com o que é extraordinário, anormal, especial, e se liga ao que se mostra – ou ao que se supõe – puro e bom.
Vejamos o que diz Durkheim sobre esse fenômeno: “Uma vez que a noção do sagrado é, no pensamento dos homens, sempre e por toda parte separada da noção do profano, porque concebemos entre elas uma espécie de vazio lógico, ao espírito repugna de forma irresistível o fato de as coisas correspondentes serem confundidas ou simplesmente postas em contato.” (p. 71). Ele vai mais longe ao afirmar que esse contato deixa consequências : “A coisa sagrada é, por excelência, aquela que o profano não deve, não pode impunemente tocar.” (p. 72). Trazer o profano para o sagrado demanda desse alguma mudança de característica: “Mas, além desse relacionamento ser sempre, por si mesmo, operação delicada que exige precauções e iniciação mais ou menos complicada, ela sequer é possível sem que o profano perca seus caracteres específicos, sem que ele próprio se torne sagrado em alguma medida e em algum grau.” (p. 72). Você já notou que canções sacras compostas nos ritmos mais populares, samba, rock, sertanejo, só são razoavelmente aceitos no ambiente litúrgico quando sofrem alguma alteração, ou em sua estrutura rítmica, ou em sua instrumentação, ou ainda na postura dos intérpretes? Novamente Durkheim: “Os dois gêneros não podem se aproximar e conservar ao mesmo tempo sua natureza própria.” (p. 72).


Podemos, finalmente, perguntar por que a música tem dividido tantos grupos religiosos e causado tanto distúrbio nas igrejas. Novamente Durkheim: “Uma sociedade cujos membros estão unidos pelo fato de conceber, da mesma maneira, o mundo sagrado e suas relações com o mundo profano, e de traduzir essa concepção comum em práticas idênticas é o que se chama de igreja.” (p. 75). Isso é, um grupo religioso só se mantém unido, coeso, quando seu conceito de sagrado é comum, quando tem a mesma opinião ao discernir o sagrado do profano. Quando há discórdia em relação ao sagrado e ao profano o grupo tende a desfazer-se, ou no mínimo viver em constante atrito. Afinal, uma religião é, nas próprias palavras de Durkheim, “um sistema solidário de crenças … e de práticas relativas a coisas sagradas, ou seja, separadas, proibidas; crenças e práticas que unem na mesma comunidade moral, chamada igreja, todos os que a ela aderem.” (p. 79). Religião é, pois, inseparável da ideia de igreja, o que, ainda segundo Durkheim, “faz pressentir que a religião deve ser coisa eminentemente coletiva.” (p. 79).
É que o conceito de sagrado terá que ser válido pelo grupo chamado igreja, a partir do conceito de grupos maiores, as religiões, inseridas em diferentes culturas. Para todas elas, porém, igrejas e religiões, Música Sacra será sempre – e necessariamente – diferente da secular praticada pelo povo da região; produzida por instrumentos musicais que não estejam unicamente associados à música profana daquele lugar. E terá que ser sempre coerente com o texto que a acompanha, servindo não como espetáculo, em si, mas como veículo fiel para a mensagem que deve proclamar. Assim, se para você o samba está sempre e unicamente associado ao carnaval, aos seus ouvidos jamais soará “ “sagrado”, mesmo que seja um samba sobre texto bíblico. Você pode até se esforçar muito por aceitá-lo no culto: será sempre música profana. Mas você deve estar consciente de que, para uma geração que nasceu e cresceu numa igreja ou num grupo religioso que tinha como prática comum e usual o cântico de músicas em ritmo de samba durante seus culto, tal música soará tão “sagrada” quanto o “Castelo Forte”.


Detalhando um pouco mais, a música profana, representada pelos Goliardos, que eram os padres mais pobres, possuidores de uma vida errante,e que denunciavam os inúmeros abusos da Igreja Católica, através de sátiras mordazes e irônicas sobre a corrupção entre os padres e doutores da Igreja. Também existiam os trovadores e troveiros que divulgavam as questões amorosas,  sociais, através da música.
Inúmeros registros musicais se perderam ao longo da História; além do mais, sabe-se que a Igreja Católica não permitiria que  sua intimidade fosse violada.Assim, para esconder o que de fato acontecia, muitas dessas músicas foram destruídas com o objetivo de esconder a verdade do povo. essas canções eram totalmente proibidas pela Igreja.
Já a música sagrada medieval era aceita pela Igreja Católica  que a definia como um veículo para a palavra divina.




FONTES: http://musicaeadoracao.com.br/20280/musica-sacra-e-musica-profana-que-musicas-sao-essas/
http://fessormauro.blogspot.com.br/2012/07/musica-sagrada-e-musica-profana.html
wikipédia
                         MOTETO
moteto é um gênero musical polifônico surgido no século XIII, onde, inicialmente, usavam-se textos distintos para cada voz. Dessa característica vem a origem do termo, derivado de mot, palavra, em francês. O moteto se tornará uma das grandes formas da música polifônica, sendo o apogeu de seu uso no contraponto modal do século XVI, apesar de sua importância para a música barroca e da recorrência a ele até por compositores românticos.


Originado da chamada Escola de Notre Dame, o moteto era inicialmente uma clausula em que se mudava o texto da voz superior para um diferente do que era executado no cantus firmus. A esta voz, também chamada de duplum, foi acrescentanda uma terceira (triplum), em um ritmo mais rápido e com um texto que poderia estar em francês. Posteriormente, o duplum receberá textos na outra língua também. Isso foi favorecido pelo fato do moteto ter se afastado do ambiente religioso, pois era composto para ser tocado fora das igrejas, possibilitando o uso de textos seculares franceses. Durante a ars nova, o moteto será dotado de isorritmia no tenor e, algumas vezes, nas vozes superiores, culminando, com Guillaume Dufay, na maior expressão desse tipo. A partir de então, essa forma isorrítmica cairá em desuso.

 A partir desse período (c. 1420), volta-se a utilizar textos religiosos na sua composição. O desenvolvimento do moteto passa então a se concentrar na chamada Escola franco-flamenga, consolidando-se como nova forma no século XVI. Nessa época, o moteto será um contraponto feito sobre um texto religioso. O tenor ainda terá um cantus firmus como melodia, só que agora vindo de canções populares ou compostas pelo próprio autor. Foi acrescentada, ainda, uma linha melódica com a tessitura abaixo da do tenor, chamada baixo. Terá aí seu apogeu, sendo a principal forma e a mais utilizada. São representantes dessa época PalestrinaLasso e Victoria. Fecha-se o ciclo, aqui, da composição de motetos modais. No barroco, pode-se dizer que a composição de motetos segue várias escolas distintas. A Igreja tinha em Palestrina o modelo de composição a ser seguido, o que origina numa forma de harmonia mais contida. Os grandes motetos franceses formavam outro ramo de composição, assim como o chamado moteto concertante, que era influenciado pela música drámatica operística e pelas cantatas. Os motetos corais tiveram em Bach seu grande representante.


Fonte: Wikipédia
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               FRANCO DONATONI



Compositor italiano, nasceu na cidade de Verona, em 1927.
Titular da cátedra de Composição da Academia Santa Cecília de Roma desde 1978.
Suas obras da maturidade, até 1977 exclusivamente instrumentais, desenvolvem princípios seriais e utilizam procedimentos aleatórios. Nas obras mais antigas a influência de Cage é bem clara.


                GAETANO  DONIZETTI

Compositor italiano ( Bérgamo, 1797 - 1848).
Após alguns sucessos obtidos em Veneza, estabeleceu-se em Nápoles, onde ocupou os cargos de diretor do teatro Real e de professor de Contraponto do Conservatório.
Em 1838, fixou-se em Paris, onde criou A filha do regimento, Os mártires ( 18400, A favorita( 1840) e Don Pasquale ( 1843).
Estas duas últimas asseguraram-lhe a glória póstuma para a qual também contribuíram Elixir de amor ( Milão, 1832) e Lucia de Lammermoor ( Nápoles, 1853).
Em 1846, foi internado como louco em Ivry e, no ano seguinte, levado de volta para
Bérgamo, onde morreu.

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              ANTOINE  DUHAMEL

Compositor francês ( Valmondois, 1925).
De 1957 a 1971 trabalhou principalmente na criação de trilhas sonoras de filmes como Pierrit le fou ( 1965), Weekend ( 1967), Baisers volés ( 1968), Mississipi( 19690, Domicile conjugal ( 1970).
A partir de 1968, voltou-se para a ópera e o teatro musical:
- Lundi monsieur, vouz serez riche............Estrasburgo, 1968
-L'opéra des oiseaux....................................Lyon, 1971
-Ubu à  l'Opéra................................................Avignon, 1974
-Gambara( extraído de Balzac).....................Lyon, 1978
-Cirque Imperial.............................................Avignon, 1979


Fonte:Larousse


              JOHN  DOWLAND

Alaudista e compositor inglês ( Londres, 1563-1626).
Esteve a serviço dos embaixadores da Inglaterra em Paris (1580-1564) e depois, do rei da Dinamarca ( 1598-1606).
Em 1612, foi nomeado alaudista da corte da Inglaterra. Publicou quatro livros de canções. em 1597, 1600, 1603 e 1612 ( A pilgrimes solace).
Escreveu admiráveis fantasias cromáticas para alaúde. Sua suite de pavanas para cinco violas ( 1604) sobre o tema das Lachrimae é um dos momentos culminantes da música de conjunto elisabetana.


            ALCEU  BOCCHINO

Compositor  e regente brasileiro, nasceu em Curitiba, PR, em 1918.
No Rio de Janeiro desde 1948, atuou como regente, orquestrador e diretor muscal em várias emissoras de rádio. Autor de :
- Suite miniatura
-Seresta, para violoncelo e piano
-Suite brasileira, para violoncelo e piano
-Canções, etc...


Fonte: Larousse

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                       P A V A N A S



O que são Pavanas?
O Pavana também se aplica à música que acompanha a dança, comparável com a mais animada alegre . A música do Pavana sobreviveram centenas de anos após a dança em si foi abandonado, por exemplo, na forma de tombeau .
Na corte de Luís XIV era uma dança muito popular, para ser substituído pelo Courante .
Uma dança relacional, algo mais leve movimento foi Passamezzo , muitas vezes referida como Pavana-Passamezzo.
Na música:
- Binário lento, também utilizado como contraponto.

Fonte: Wikipédia.








MÚSICA  DE  CÂMARA



      Música de câmara é a música erudita composta para um pequeno grupo de  instrumentos ou vozes que tradicionalmente podiam acomodar-se nas câmaras de um palácio.


Atualmente a expressão é usada para qualquer música  executada por um pequeno número de músicos. A palavra câmara indica que a música pode ser executada em salas pequenas, geralmente com uma atmosfera mais íntima. Nesta categoria geralmente não está incluída a música para instrumento solo, entretanto, é comum incluir obras para piano solo, dependendo da ambientação.
Sua composição é destinada a um pequeno número de instrumentistas ou cantores - geralmente, até o máximo de dez.
Entre os seus gêneros mais importantes estão o  quarteto de cordas, quinteto de sopros e trio com piano  e o  dentre outras diversas combinações de instrumentos. Pode haver tambem a execução em "solo", "trio" ou "duo". Nestes casos, geralmente se prescinde da regência por um maestro.






Pianista e compositor polonês ( Zelazowa Wola, perto de Varsóvia, 1810- Paris, 1849).
Filho de um professor francês vindo de Lorena, Chopin pertence à Polônia pela natureza de sua arte e as fontes de sua inspiração.
Fixou-se em Paris em 1831, integrando-se na sociedade aristocrática.


Amigo de Delacroix, de Musset e de Lizt, a partir de 1837 ligou-se amorosamente à escritora George Sand; de 1839 até o rompimento em 1847, dividiu seu tempo entre Paris e Nohant. Depois de uma viagem à Inglaterra, Chopin morreu de turbeculose.
Pianista, compôs quase exclusivamente para seu instrumento.Suas obras podem ser divididas em quatro grupos:
- inspiração clássica como os rondós, variações, concertos, sonatas.
-inspiração folclórica como polonaises e mazurcas.
-inspiração livre tais como scherzos, improvisos, noturnos, baladas, prelúdios, estudos.
-peças diversas, como valsas, barcarola, bolero.


As verdadeiras faces do musicista revelam-se nas obras de criação original, todas marcadas por um profundo lirismo; a do pedagogo, nos 27 Estudos ( opus.10, 1833; opus 25, 1837, 1840), a do visionário, nos 4 Scherzos ( 1835-1843) e nas 4 Baladas ( 1836-1843); a do poeta e do melodista nos 19 Noturnos ( 1827- 1846), nos 25 Prelúdios ( 1839-1841) e nos 4 Improvisos ( 1834; 1838-1843). A Fantasia em Fá Menor ( 1842), a Berceuse (1845) e a Barcarola ( 1846) oferecem a visão deste universo poético variado, do qual são testemunho também suas peças de menor envergadura, as Valsas.



Fonte: LAROUSSE

Fonte> Larousse



                  BRENO BLAUTH



Compositor brasileiro ( Porto Alegre, 1931).
Estudou em sua cidade com Ênio de Freitas Castro e depois, no Rio de Janeiro, com Paulo Silva.
Em 1963 fixou-se em São Paulo, onde se aperfeiçoou com C. Guarnieri.
Professor da Faculdade de Música da FAAP desde 1967 ( acústica e biologia aplicada à música), interessado na pesquisa folclórica ( Danças charruas para piano, 1968), empregou também a tonalidade e as técnicas aleatórias.


Escreveu Sinfonia n 1 para flauta, oboé, clarineta, fagote e trompa, 1962; Trio, 1960; Improvisação T33, Sonata T 5 para flauta transversal e piano,  entre outros.




A presença francesa e depois a britânica formaram lentamente a vida musical do Canadá. No século XIX o país conheceu suas primeiras manifestações originais com compositores como Guillaume Couture. A pesquisa dos elementos folclóricos 9 indigena, inglês e francês) utilizados com um objetivo de identificação nacional, coincidiu, depois de 1910, com a adesão ás correntes mais modernas. A influência dos franceses, principalmente  debussy, mais evidente na escola de Montreal ( Claude Champagne, Jean Papineau- Couture), opôs-se então à dos vienenses da escola de Toronto ( Harry Somers). A partir de 1940 desenvolveu-se uma arte cada vez mais liberada das tradições européias. Com a criação do estúdio de Música Eletrônica da Universidade de Montreal e do Centro De Música Experimental da Universidade de Toronto, os jovens compositores passaram a explorar novas perspectivas. Pierre Mercure, Roger Matton, Gilles Tremblay, Lloyd Burritt  afastaram-se dos  padrões europeus e norte-americanos.
A música, seja ela clássica, rock, jazz ou ópera, sempre teve um lugar de destaque no Canadá e os canadenses fizeram sua marca, superando as barreiras étnicas e culturais.
O festival anual de jazz de Montreal é conhecido internacionalmente e é parada obrigatória no itinerário de todos os fãs de jazz. Grupos como o UZEB conquistaram o seu lugar dentre as melhores bandas de jazz do mundo. Oscar Peterson é um dos grandes jazzistas de todos os tempos e outros, como Lorraine Desmarais, Oliver Jones, Karen Young, Michel Donato e Ed Bickert têm construído sólida reputação.
Os canadenses também apreciam a música clássica. Várias cidades têm suas próprias orquestras sinfônicas. Muitos conjuntos, tais como o I Musici e o Taffelmusik são comumente apresentados nos maiores festivais internacionais como sinônimo de qualidade. Dentre todas as orquestras do Canadá, provavelmente a mais conhecida seja a de Montreal. Sob a batuta de Charles Dutoit, a orquestra já ganhou uma impressionante lista de prêmios e distinções.


O nome Glenn Gould é o mais notável dentre os músicos clássicos: o seu gênio musical e originalidade emprestaram um novo colorido à música clássica. Outros artistas jovens em ascensão com Angela Hewitt, Ofra Harnoy e Louis Lortie são também reconhecidos mundialmente.
Os amantes da ópera estão bem servidos com a Associação de Ópera de Vancouverm, dentre outras conhecidas por sua originalidade e pela qualidade de suas perfomances. Maureen Forrester, Jon Vickers e Louis e Gino Quilico estão entre os mais talentosos cantores líricos.

Fonte:
Larousse
Lello Universal
http://www.canadainternational.gc.ca/brazil-bresil/about_a-propos/arts-media-medias.aspx?lang=por
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               C A R N A V A L

Pequenas cenas compostas sobre quatro notas, obra para piano de Robert Schumann ( op.9), escrita em 1835 e formada por 21 peças evocando figuras da commedie dell'arte, personagens contemporâneas, situações fantasmagóricas.

Fonte: Larousse...p.1185


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           CARNAVAL  ROMANO

Nome dado pelo compositor Berlioz a uma abertura composta em 1844 sobre temas de sua ópera Benvenuto Cellini.

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